TRAGÉDIA
Aquela família de lagartixas vivia bem. A fêmea, já dona de um rabo de responsabilidade, tinha conquistado o macho que dominava o pedaço e tiveram filhos.
Algum tempo depois, como a comida começou a escassear naquela parte onde viviam, após discutir a relação, resolveram mudar de região. Para isso, precisavam atravessar a estrada, que era muito movimentada.
Aguardaram o intervalo da tarde, quando o tráfego diminuía bastante. Então, num bloco só, iniciaram a travessia. Quando estavam na metade do trajeto, surgiu um automóvel lá longe. O macho e a fêmea instaram os gurizinhos para andar mais rápido. Mas eram bem pequenos, ainda, e se retardaram.
A fêmea, vendo que o auto se aproximava muito, e ainda tinha um pequeno atravessando, voltou para apanhar o último. Infelizmente, se não fosse rápida, viu que o carro ia atropelá-los, e abandonou o rabo na estrada, para ser mais veloz.
O macho teve um ataque. Imagine se ele ia ficar com uma fêmea sem aquele lindo rabo, mesmo sabendo que ia crescer novamente. Resolveu voltar para apanhar o rabo e, assim que entrou na fita de asfalto, o carro passou por cima dele. Foram-se a cabeça, o tronco e os membros.
Contei esta lenda suburbana, porque encontrei as fotos do tempo de solteira da viúva do Yoky (1). Para justificar a frase famosa: Por causa de um belo rabo, muitas vezes se perde a cabeça…e o tronco…e os membros.
Como o caso da aranha viúva negra, que depois do ato de fertilização, ela come o macho. Literalmente. E ainda lembrei-me de um filme que tem a ver: Dormindo com o inimigo.
O crime ocorreu em 20 de maio. Ao confessar o assassinato, Elize contou à polícia ter retalhado a vítima no quarto de hóspedes da cobertura onde o casal morava na capital paulista.
Elize, que conheceu o marido quando trabalhava como garota de programa, alegou ciúme como motivo do crime, pois tinha descoberto que o marido a estava traindo com outra prostituta.
Veja a cobertura completa do caso Yoki
15 de agosto de 2012
Magu
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