"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 15 de setembro de 2012

QUEM DUVIDAVA? O APRENDIZ DE DÉSPOTA CACHACEIRO PARLAPATÃO ASQUEROSO QUE NÃO DEU CERTO E OS SEGREDOS DE VALÉRIO

 
 
Reportagem da (revista "Veja") publicada neste sábado, revela que o empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, tem dito em conversas "com pessoas próximas" que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o "chefe" da quadrilha responsável por um dos maiores esquemas de corrupção do país.


"Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos", teria dito Valério, na semana passada, segundo a revista.
"Lula era o chefe" é uma das frases ouvidas pela "Veja" e atribuída ao empresário.

Em outra situação, Valério implicaria o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, considerado como "o chefe da quadrilha", segundo a Procuradoria. Ao falar sobre a proximidade do ex-ministro com Lula, Valério teria dito:
"Do Zé ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia (a Valério): vamos lá embaixo, vamos".

Valério ainda acusa o PT de tê-lo usado como "boy de luxo".
"O PT me fez de escudo, me usou como boy de luxo. Mas agora vai todo mundo para o ralo", diz o empresário, segundo a revista.

Marcos Valério, em conversas com amigos, ainda teria dito que o caixa do mensalão foi maior que os R$ 55 milhões apontados no relatório da Procuradoria Geral da República.

Pelo esquema teriam passado R$ 350 milhões.

Ainda de acordo com a publicação, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, também réu no mensalão, era um dos interlocutores de Valério no Palácio da Alvorada.
"O Delúbio dormia no Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com Lula à noite. Alguma vez isso ficou registrado lá dentro? Quando você quer encontrar (alguém), você encontra, e sem registro", dissera o empresário, de acordo com a revista.
Marcos Valério ainda teria revelado detalhes sobre o esquema envolvendo os empréstimos concedidos pelo Banco Rural às agências de publicidade que abasteceram o mensalão. Para Valério, a decisão do Rural de liberar o dinheiro não foi um favor a ele, mas ao governo Lula.
"Você acha que chegou lá o Marcos Valério com duas agências quebradas e pediu:

'Me empresta aí 30 milhões de reais para eu dar para o PT'? O que um dono de banco ia responder?".

 
15 de setembro de 2012

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