Em maio um Lula delirante, no afã de negar a existência do mensalão, afirmou:
“O PT era mais atacado do que hoje por grande parte dos políticos da oposição e por uma parte da imprensa brasileira. Na verdade, era um momento em que tentaram dar um golpe neste país”.Lula afirmou que a oposição foi forçada a recuar diante do apoio que recebeu dos movimentos sociais. “Eu disse: ‘Não vou me matar como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart.
Só tem um jeito de eles me pegarem aqui. É eles enfrentarem o povo nas ruas deste país”.
Como de hábito teve um ataque de verborragia(1) e danou a dizer merda.
Mas suas mentiras, de primárias que são, tem sempre a vida breve. Nessa quarta feira dia 10, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, contradizendo Lula, tratou o mensalão como um plano do PT para se perpetuar no poder, chamando-o de “golpe”, e condenou os três acusados (José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares) de articular o esquema de compra de apoio ao governo do ex-presidente Lula por corrupção ativa.
Ayres, último ministro a votar neste capítulo, disse que o esquema, cujo mentor e principal líder seria o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, era “um projeto de poder que vai muito além de um quadriênio quadruplicado. Golpe, portanto, no conteúdo da democracia que é o republicanismo, que postula a possibilidade de renovação dos quadros dirigentes e a equiparação, na medida do possível, das armas com que se disputa a preferência do voto popular”.
Mais ainda, o presidente do STF criticou a formação de amplas alianças para a formação de base de apoio, considerando esse estilo de política “catastrófico”.
Lula além de contumaz mentiroso, ultimamente vem mostrando uma ingenuidade, que o escritor britânico Graham Greene, (1904/91) qualificou como “insanidade”.
14 de outubro de 2012
giulio sanmartini
(1) Uso de uma quantidade excessiva de palavras, para dizer coisa nenhuma.
(2) Texto de apoio: Hugo Bachega e Ana Flor.
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