1 – A atuação do PT nas eleições da cidade do Rio de Janeiro foi um fiasco. A
legenda conseguiu eleger um vereador e outros três cidadãos pegaram carona no
partido. Companheiros comprovadamente petistas como Marcelo Sereno e Vinícius
amargaram suplências.
2 – Não houve aliança e sim anexação do PT pelo PMDB. O PT abriu mão da disputa pela hegemonia e permitiu que os aliados alcançassem uma vitória que os faz virtualmente autônomos, sem dever satisfação a ninguém. Quem achou este resultado bom, ou é ingênuo ou mal intencionado.
3 – Um cheque em branco. Prossegue, agora sem nenhuma perturbação, a política de privatização e piora na educação, saúde e nas concessões de transportes (ônibus, barcas, metrô e trens), da dupla Paes e Cabral. Nós, petistas, perdemos as condições morais de pressionar os aliados pela solução dos problemas da população.
4 – Vai prosseguir a política de remoções. Este vem a ser outro ponto no qual a nossa pressão poderia esvaziar o bota-abaixo do prefeito. Nada disso vai acontecer. O compromisso do partido com os pobres, mais uma vez, foi desfeito.
5 – De partido a sublegenda. O PT alienou a sua autonomia, por inteiro, ao celebrar acordos como o ingresso do vereador Marcelo Arar na legenda. O partido sabe que a fidelidade deste político pertence ao prefeito e não ao partido.
6 – A vitória de Paes reforça o apoio à presidenta Dilma? Por quanto tempo e em que condições? A única garantia real de tal apoio consistiria numa forte presença do PT na vida política e social da cidade. Isso sim poderia impor limites à autonomia dos nossos aliados.
7 – Qual o ensinamento da candidatura Freixo? Existe um espaço a ser ocupado pela esquerda, desde que se construa o sistema de alianças, a consistência programática e a capacidade logística que o PSOL não logrou obter, apesar da votação expressiva que recebeu.
8 – Nossa derrota acontece num momento muito sério. Devemos apelar aos companheiros de boa-fé que apoiaram essa política de virtual destruição do partido e que agora começam se perguntar porque tudo deu errado. É preciso confiar na integridade da militância. A peneira da coerência vai demonstrar quem realmente é petista e quem está a serviço do PMDB em troca de benefícios pessoais.
9 – Nem tudo está perdido. O partido venceu Brasil afora e no interior do Rio. Em 2014, a candidatura própria poderá resgatar a iniciativa perdida. É hora de união em torno deste objetivo. Vamos mudar o Estado do Rio de Janeiro em benefício da maioria da população!
2 – Não houve aliança e sim anexação do PT pelo PMDB. O PT abriu mão da disputa pela hegemonia e permitiu que os aliados alcançassem uma vitória que os faz virtualmente autônomos, sem dever satisfação a ninguém. Quem achou este resultado bom, ou é ingênuo ou mal intencionado.
3 – Um cheque em branco. Prossegue, agora sem nenhuma perturbação, a política de privatização e piora na educação, saúde e nas concessões de transportes (ônibus, barcas, metrô e trens), da dupla Paes e Cabral. Nós, petistas, perdemos as condições morais de pressionar os aliados pela solução dos problemas da população.
4 – Vai prosseguir a política de remoções. Este vem a ser outro ponto no qual a nossa pressão poderia esvaziar o bota-abaixo do prefeito. Nada disso vai acontecer. O compromisso do partido com os pobres, mais uma vez, foi desfeito.
5 – De partido a sublegenda. O PT alienou a sua autonomia, por inteiro, ao celebrar acordos como o ingresso do vereador Marcelo Arar na legenda. O partido sabe que a fidelidade deste político pertence ao prefeito e não ao partido.
6 – A vitória de Paes reforça o apoio à presidenta Dilma? Por quanto tempo e em que condições? A única garantia real de tal apoio consistiria numa forte presença do PT na vida política e social da cidade. Isso sim poderia impor limites à autonomia dos nossos aliados.
7 – Qual o ensinamento da candidatura Freixo? Existe um espaço a ser ocupado pela esquerda, desde que se construa o sistema de alianças, a consistência programática e a capacidade logística que o PSOL não logrou obter, apesar da votação expressiva que recebeu.
8 – Nossa derrota acontece num momento muito sério. Devemos apelar aos companheiros de boa-fé que apoiaram essa política de virtual destruição do partido e que agora começam se perguntar porque tudo deu errado. É preciso confiar na integridade da militância. A peneira da coerência vai demonstrar quem realmente é petista e quem está a serviço do PMDB em troca de benefícios pessoais.
9 – Nem tudo está perdido. O partido venceu Brasil afora e no interior do Rio. Em 2014, a candidatura própria poderá resgatar a iniciativa perdida. É hora de união em torno deste objetivo. Vamos mudar o Estado do Rio de Janeiro em benefício da maioria da população!
(Texto enviado por Mário Assis)
19 de outubro de 2012
Kadu Machado (Núcleo Celso Furtado, do PT-RJ)
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