O parlamentar tem uma boa cota federal que
já vem de longa data e foi mantida pelo governo Dilma Rousseff: o Departamento
Nacional de Obras contra Secas (DNOCS).
É ele quem controla esse importante órgão federal, que lhe dá prestígio e poder em seu 11º mandato consecutivo.
Sua ex-mulher Monica Infante de Azambuja Alves, no processo de separação litigiosa, revelou que o deputado tinha uma dinheirama invejável em, no mínimo, três paraísos fiscais: Nassau, nas Bahamas; Ilhas Jersey, no canal da Mancha; e Genebra, na Suíça.
A movimentação de Alves era coordenada pelo banco suíço Union Bancaire Privée (UBP), uma instituição financeira com clientela internacional refinada, atendida através de agências espalhadas por vários paraísos fiscais. Henrique Alves tinha também uma conta no Lloyds Bank, em Miami.
E nada disso constava nas declarações de renda do deputado.
Para garantir os votos do PT na eleição da Câmara, Henrique Eduardo Alves anuncia que não cumprirá a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a perda automática do mandato dos condenados no julgamento do mensalão – Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e o recém-empossado José Genoino.
NOVAS ACUSAÇÕES
Agora, surgem novas acusações contra ele, pois uma parte dos recursos de suas emendas orçamentárias foi parar na empresa de um assessor de seu próprio gabinete, Aluizio Dutra, que é tesoureiro do PMDB regional em Natal, presidido pelo deputado, e sócio da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.
Essa é a segunda denúncia envolvendo o deputado surgida nos últimos dias. Em outro caso, ele teria alugado carros da empresa-fantasma Global Transportes, que teria por trás o ex-assessor do PMDB César Cunha.
O que se questiona é o seguinte: como é que dois políticos comprovadamente corruptos, como o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) podem ser candidatos a presidir Câmara e Senado, com irrestrito apoio do PT e do governo Lula Rousseff?
14 de janeiro de 2013
Carlos Newton
É ele quem controla esse importante órgão federal, que lhe dá prestígio e poder em seu 11º mandato consecutivo.
Sua ex-mulher Monica Infante de Azambuja Alves, no processo de separação litigiosa, revelou que o deputado tinha uma dinheirama invejável em, no mínimo, três paraísos fiscais: Nassau, nas Bahamas; Ilhas Jersey, no canal da Mancha; e Genebra, na Suíça.
A movimentação de Alves era coordenada pelo banco suíço Union Bancaire Privée (UBP), uma instituição financeira com clientela internacional refinada, atendida através de agências espalhadas por vários paraísos fiscais. Henrique Alves tinha também uma conta no Lloyds Bank, em Miami.
E nada disso constava nas declarações de renda do deputado.
Para garantir os votos do PT na eleição da Câmara, Henrique Eduardo Alves anuncia que não cumprirá a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a perda automática do mandato dos condenados no julgamento do mensalão – Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e o recém-empossado José Genoino.
NOVAS ACUSAÇÕES
Agora, surgem novas acusações contra ele, pois uma parte dos recursos de suas emendas orçamentárias foi parar na empresa de um assessor de seu próprio gabinete, Aluizio Dutra, que é tesoureiro do PMDB regional em Natal, presidido pelo deputado, e sócio da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.
Essa é a segunda denúncia envolvendo o deputado surgida nos últimos dias. Em outro caso, ele teria alugado carros da empresa-fantasma Global Transportes, que teria por trás o ex-assessor do PMDB César Cunha.
O que se questiona é o seguinte: como é que dois políticos comprovadamente corruptos, como o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) podem ser candidatos a presidir Câmara e Senado, com irrestrito apoio do PT e do governo Lula Rousseff?
14 de janeiro de 2013
Carlos Newton
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