Essas foram notícias divulgadas pela imprensa brasileira nos últimos dias.
E não há nada de anormal. Tudo isso de acordo com as leis vigentes no país. Perfeitamente legal, mas totalmente imoral, bizarro e imcomprensível! Causam medo e espanto. Seria cômico, se trágico não fosse!
Faço essas considerações iniciais, pois esses acontecimentos não mereceram destaque como o fato de que, também num ato perfeitamente legal, José Genoíno tomou posse com deputado federal em vaga que é sua. como prevê a lei, pois ninguém pode ser considerado culpado, antes de julgados todos os recursos e a sentença condenatória ter transitado em julgado. A Mesa da Câmara cometeria uma ilegalidade se não desse posse ao agora deputado José Genoíno.
Ao invés de ficar acusando a imprensa e chamando os jornalistas de “torturadores modernos”, o agora deputado José Genoíno devia fazer sua defesa e provar que é inocente. Cabe ao novo representante de São Paulo subir à tribuna da Câmara e defender, com todas as suas forças e argumentos, o seu mandato. Apontar os culpados. Mostrar, como afirmou reiteradas vezes, que não tem culpa de nada, que é vítima de uma campanha orquestrada por seus inimigos.
PROVE QUE É INOCENTE
Como deputado legitimamente eleito pelo povo, José Genoíno tem essa poderosa arma a seu dispor. Deve usá-la com maestria e inteligência.É seu direito inalienável.
Vou mais além. Provada sua inocência, deve processar os que – injustamente, segundo ele e seu partido – acusaram-no sem prova alguma! É uma oportunidade de ouro, que a maioria esmagadora dos brasileiros condenados pela Justiça não tem. Aproveite-a, nobre deputado!
Se provar o que afirma, garanto a Vossa Excelência que nenhuma instituição neste país terá autoridade moral, para cassar o seu mandato! E aí, tenho absoluta certeza que caberá a seus pares julgar a cassação de seu mandato, que, como o deles, foi conferido pelo voto do eleitor, em eleições livres e democráticas.
Para ingressar no Legislativo, numa democracia de verdade, é sempre bom lembrar: não se faz concurso público, nem se é nomeado.Só há uma porta de entrada: o voto do povo! Pois se muitos afirmam que urna não é tribunal, igualmente eu ouso afirmar: tribunal também não é urna!
09 de janeiro de 2013
José Carlos Werneck
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