Quando
leio ou ouço que os judeus “são o povo escolhido de Deus”, sinto comiseração
dos não judeus, tratados pelos sionistas como “goyins”. Isto é, discriminados.
Reduzindo tudo à expressão mais simples, é difícil conceber que a deidade
suprema, que a mente de todos os povos imagina, (salvo os ateus), com vários
nomes, atribuindo-lhe diversas feições de animais racionais e irracionais, seria
capaz de desprezar a maioria e eleger um grupo minoritário como “escolhido”...
Escolhido para quê?
09 de janeiro de 2013
Aproximadamente
cinco sextas partes (Antigo Testamento) da Biblia, manual da doutrina cristã,
adota os textos fundamentais do judaísmo. O texto atual foi traduzido,
interpretado e reescrito diversas vezes depois que o Mestre (judeu) Jesus foi
condenado e crucificado com a anuência dos mesmos sacerdotes do judaísmo.
Aqueles religiosos que compartiam o poder com o Império Romano, temiam, talvez,
a força do amor e do perdão presentes no ensinamento do compatriota que
condenaram.
São
passados mais de dois milênios. A força do cristianismo mobilizou uma
civilização espalhando-se pela terra. O conteúdo doutrinário, a ética e a moral
contida na história dos hebreus, permeia a fé cristã, tanto quanto a fé judaica,
que desconhece os ensinamentos cristãos contidos no Novo Testamento. Somente há
menos de um século, o povo judeu que também se espalhou sobre o planeta,
conservando seus símbolos, ritos e idioma, suas tradições culturais, teve a
oportunidade de ser acolhido numa faixa de terra para reunir-se como nação em
território próprio.
Para
construir suas cidades e fazer florescer o deserto, o novo Estado de Israel
recebeu os gordos “dízimos” de todos os compatriotas ricos ou pobres,
estabelecidos em todos os continentes, ocupando postos de destaque nas mais
sólidas instituições, na indústria, no comércio, no governo, nas escolas, na
mídia. É um povo internacionalista por excelência, influente por excelência. Mas
seu ponto de referência é Israel, que rapidamente se tornou uma potência
militar, aliada aos EUA.
Logo
o governo de Israel decidiu por uma expansão territorial. E a ONU mandou “tropas
de paz”, os boinas azuis, recrutando militares da ativa de vários países, do
Brasil inclusive, para guarnecer a “Faixa de Gaza”, garantindo novas fronteiras
e transformando os agredidos em agressores. Não obstante os encontros de cúpula,
não obstante o formidável arsenal e eficácia da inteligência e das forças
armadas de Israel, as agressões entre os beligerantes parece não ter
fim.
Com
exceção das perseguições, torturas e morte de milhões, que sofreram durante a
ocupação da Europa pelas tropas nazistas, estiveram presentes e foram bem
recebidos em todas as latitudes. Inclusive e especialmente na Russia Soviética,
onde participaram do governo desde o primeiro momento. Foi o mesmo Exército
Vermelho quem treinou tropas de Hitler por ordem de Stalin. O “exército do
povo”, que foi organizado por Trotsky, o judeu que seria sucessor de Lenin,
motivo porque Stalin o expatriou, perseguiu pelo mundo e mandou matar no México.
O
estado soviético contava no seu começo com 17 judeus entre os 22 Comissários do
Povo da equipe de Lenin. “A Questão Judia” publicada em Paris, em 1931, divulgou
a presença de 33 judeus entre os 43 Comissários de Guerra; nas Finanças eram 24
dos 30 Comissários; na Justiça, 20 dos 21; eram 7 entre os 8 Comissários do
Trabalho; na Assistência Social, 100%; na Educação também estavam em maioria,
mais de 79%; no jornalismo, 100 %.
Entre
os internacionalistas do comando globalitário atual a presença judaica é bem
conhecida. Foi o mesmo Rothschild, que tem nome de rua em Telaviv, quem
organizou o sistema financeiro que submete todas as nações, além de financiar
ambos os lados das guerras napoleônicas, I e II guerras mundiais e outras
menores, submetendo como devedores dos bancos, príncipes e nações. Parece até
que há um grupo cumprindo à risca toda a orientação descrita nos “Protocolos dos
sábios de Sião”, cuja autoria negam de pés juntos.
Como
em todas as culturas, como em todas as religiões, como entre os nacionais de
cada canto do planeta, existem representantes e seguidores da cultura
doutrinária coletivista do globalismo, controlando as finanças e influindo nas
decisões de governo e instituições. Judeus existem constituindo famílias com
“goyins”. Judeus existem que preservam valores das nações onde nasceram.
Brasileiros existem que veneram e defendem Cuba, a Venezuela, a Russia, a China
e desprezam os valores e a cultura tradicional da
pátria.
Tudo
que foi grafado acima é menos importante se se entende que as pessoas de
qualquer origem, cor ou credo, merecem respeito; que os construtores da
riqueza, em todos os quadrantes são obrigadas a mandar seus filhos para escolas
que os treinam para desenvolver preconceitos, ódios, racismos e finalmente para
mandá-los matar e morrer, iludidos com pseudo ideais, com fanatismos, presas da
mais infame manipulação exercida pelo núcleo tradicional do poder coletivista
global.
Queiramos
ou não, apaches ou tupiniquins, judeus ou zulus, americanos, africanos,
asiáticos, nascidos em cavernas ou metrópoles, brancos, pretos, amarelos ou
vermelhos, somos semelhantes, habitantes do mesmo planeta em forma transitória,
não importam os patronímicos. A vida é um bem comum e temos o dever primeiro de
cuidar e protegê-la.
09 de janeiro de 2013
Arlindo Montenegro é Apicultor.
alerta total
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