"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DE(S)CÊNIO DOS FARSANTES E FALSÁRIOS

Inadimplência das empresas aumenta 10,3% em janeiro, diz Serasa


A inadimplência das empresas cresceu 10,3% em janeiro, ante dezembro, de acordo com a Serasa Experian, em levantamento divulgado nesta quinta-feira (28). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 4,9%.
Em janeiro, o fluxo de caixa das empresas foi pressionado por fatores como pagamento do IPVA de frota, reposição de estoques após o período de Natal, inflação de custos e o aumento do salário mínimo, diz a Serasa.
"Com mais obrigações para honrar, as empresas que não contam com disponibilidade financeira extra enfrentaram dificuldade para pagar em dia seus compromissos", avaliou a empresa por meio de nota divulgada hoje.
A Serasa ponderou que a alta da inadimplência tem arrefecido nas comparações anuais desde o segundo semestre de 2012. "Com a recuperação econômica, essa trajetória deve continuar", diz.
De acordo com a Serasa, os títulos protestados tiveram aumento de 34,3% em janeiro, ante dezembro, enquanto a inadimplência nas dívidas não bancárias das empresas cresceu 2,7%. A emissão de cheques sem fundos subiu 7% no período. A inadimplência com os bancos aumentou apenas 0,1%.
Valor médio das dívidas
Em janeiro de 2013, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram valor médio de R$ 774,04, queda de 3,7% ante igual mês de 2012.
As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram, no primeiro mês do ano, valor médio de R$ 5.159,49,10, recuo de 1,1% na relação com janeiro do ano anterior.
Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado foi de R$ 1.881,76, com elevação de 3,2% sobre janeiro de 2012.
Por fim, os cheques sem fundos apresentaram, em janeiro de 2013, um valor médio de R$ 3.047,13, representando um aumento de 42,2% quando comparado com o primeiro mês de 2012.

Do G1, com informações do Valor Online
28 de fevereiro dde 2013

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