'Oba, o Vanderlei chegou', dizia o deputado, segundo autor de denúncia feita ao Ministério Público. A acusação tirou do parlamentar um cargo certo no novo ministério de Dilma e interrompeu alguns sonhos do PMDB para 2014
A CANOA VIROU - O deputado Gabriel Chalita com o seu ex-assessor Roberto Grobman em uma viagem a Étretat, na França, em 2004: o amigo do peito agora é seu acusador (Arquivo pessoal)
Até duas semanas atrás, o deputado federal Gabriel Chalita era uma estrela ascendente na política. Em 2010, ganhou prestígio ao defender a então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, quando ela foi atacada por grupos religiosos por, supostamente, defender o aborto e o casamento entre homossexuais.
Dois anos depois, candidatou-se a prefeito de São Paulo pelo PMDB e, com sua imagem de bom moço, discursou em defesa da ética e da amizade com padres-celebridade, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo, conseguindo 13% dos votos.
Saiu com o passe valorizado a ponto de, agora, ser nome certo na reforma ministerial que a presidente Dilma fará neste mês - além de peça no tabuleiro das eleições de 2014, quando poderia ser candidato ao Senado ou a vice-governador.
O depoimento demolidor feito ao Ministério Público por um ex-assessor e ex-amigo do peito fez tudo ruir.
04 de março de 2013
Leonardo Coutinho - Veja
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