Números do Programa de Desenvolvimento Humano da ONU mascaram algumas diferenças importantes entre os países
O produto doméstico bruto, afirmou Robert F. Kennedy, “mede tudo… exceto aquilo que faz a vida valer a pena”. Em uma tentativa de corrigir a fixação exclusiva pelo produto econômico, o Programa de Desenvolvimento da ONU (UNPD, na sigla em inglês) lançou em 1990 o Índice de Desenvolvimento Humano.
Esse índice combina a expectativa de vida no nascimento, e os números médios e esperados de anos de educação e a produção econômica.
Apenas dois países, Zimbábue e Lesoto, tiveram uma queda no índice desde 1990, mas em outras partes do mundo grandes avanços foram feitos, particularmente na China, Irã e Índia.
Como resultado dessas mudanças, a UNPD espera que a população de classe média do mundo – definida como as residências com rendas superiores a US$ 20.000 por ano – cresça de 1,85 bilhão em 2009 para 3,25 bilhões em 2020.
A instituição prevê que em 2030 80% das residências de classe média se encontrarão em países emergentes e em desenvolvimento e serão responsáveis por 70% dos gastos globais. Esses números mascaram algumas diferenças importantes entre os países.
O UNPD estima que os latino-americanos nos EUA tenham um IDH de 0,75 (o mesmo nível do Cazaquistão). Afro-americanos tem um nível de IDH de 0,70, similar ao da China. Os afro-americanos na Louisiana têm uma pontuação de apenas 0,47 (equivalente à da Nigéria).
21 de março de 2013
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