A
História do Brasil registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais
em todas as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação
vigente, se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a
integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por propostas
contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.
As
Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram presentes desde
o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a consolidação da Independência
e garantiram a integridade territorial por ocasião das tentativas separatistas
nos primórdios da emancipação! Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo
totalitarismo nazi-fascista, seus marinheiros, soldados e aviadores souberam
combater com dignidade, até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico
Sul, quer nos campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!
Certamente esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira
atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os segmentos
nacionais que lhe são apresentados.
Não
foi com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960,
em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à
intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por teorias
marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a
quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes
da República.
Das
consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna,
há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social,
político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo
poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.
Não
obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da baderna
que pretendiam instalar no Brasil, tentaram se reorganizar e, com capital
estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam
empalmar o poder para fins escusos, iniciaram ações de terrorismo, com atentados
à. vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem
no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo.
E
que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender
dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os
totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada
“Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma
resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua
atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado,
varrendo “para debaixo do tapete” os crimes hediondos praticados pelos
militantes da sua própria ideologia.
É
PARA AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO
CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU CIVIS,
FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS CLUBES NAVAL,
MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE SÓCIOS, OFICIAIS DA
ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA DATA, SUA HOMENAGEM E
RESPEITO!
Rio de
Janeiro, 31 de Março de 2013
GEN EX RENATO CESAR TIBAU DA COSTA
Presidente do Clube Militar
V ALTE RICARDO ANTONIO DA VEIGA CABRAL
Presidente do Clube Naval
TEN BRIG-DO-AR IVAN MOACYR DA FROTA
Presidente do Clube de Aeronáutica
Extraído do Clube Militar
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