GOVERNO DA BAHIA NÃO SALDA PAGAMENTOS DESDE AGOSTO
Fornecedores ameaçam suspender entregas por falta de pagamento.
Os fornecedores do estado, que estão sem receber o pagamento regular desde o mês de agosto, irão novamente à Secretaria da Fazenda, nesta terça-feira (4), na tentativa de saber quando a dívida de mais de R$ 10 milhões será quitada. Nesta segunda-feira (3), os empresários estiveram na Sefaz, mas o secretário Luiz Alberto Petitinga sequer os recebeu, como relatou um dos empresários, Jorge Oliveira.
"A gente não conseguiu agendar com ninguém, por que ele não atende a gente, nem pelo telefone. A gente está se reunindo, vai para a porta e depois que chegar o pessoal todo a gente tenta falar com ele, como fez hoje, e ele não atendeu. Ninguém da Fazenda quis atender", contou.
Não bastasse, muitos fornecedores começaram a ser intimidados por cobrarem os valores devidos, como desabafa um empresário que prefere não se identificar. "Já soube de fornecedor que eles estão vasculhando a vida para achar qualquer erro e intimidar a pessoa", disse o fornecedor.
Após a ida à Sefaz, os fornecedores irão entregar um documento na governadoria, protocolando o pedido dos pagamentos. O empresário Raimundo Moreira ressalta que os valores, atrasados há mais de cinco meses, deveriam ter sido pagos em até oito dias após a entrega do material.
"Explica o edital que depois da entrega efetiva do material a liquidez dar-se-á em oito dias úteis. Depois de julho, a gente vem sofrendo na mão do estado. A gente entrega hoje e só vai receber daqui a 60, 90 dias. Uma outra coisa é que o governo está usando de um peso e duas medidas, ele está taxando a gente em multas. Se a gente atrasa o fornecimento de determinada mercadoria, o sistema automaticamente já cobra multa pelo descumprimento de prazo e na hora de pagar a fatura da gente, ele não reajusta e paga o valor principal. E hoje eu tenho cerca de R$ 150 mil no estado e não vejo uma luz no fim do túnel para que eu possa receber", disse Moreira.
De acordo com Jorge Oliveira, a última tentativa de obter respostas da Sefaz será nesta terça (4). Caso não haja qualquer posicionamento, os empresários podem deixar de fornecer materiais ao estado.
"Se amanhã ele não receber a gente, vamos reunir todos os fornecedores para
suspender o fornecimento em todo o estado. A última tentativa é amanhã, às 9h. Se ele não atender, a gente vai reunir para ver como vai resolver", garantiu Oliveira.
Fornecedores ameaçam suspender entregas por falta de pagamento.
Os fornecedores do estado, que estão sem receber o pagamento regular desde o mês de agosto, irão novamente à Secretaria da Fazenda, nesta terça-feira (4), na tentativa de saber quando a dívida de mais de R$ 10 milhões será quitada. Nesta segunda-feira (3), os empresários estiveram na Sefaz, mas o secretário Luiz Alberto Petitinga sequer os recebeu, como relatou um dos empresários, Jorge Oliveira.
"A gente não conseguiu agendar com ninguém, por que ele não atende a gente, nem pelo telefone. A gente está se reunindo, vai para a porta e depois que chegar o pessoal todo a gente tenta falar com ele, como fez hoje, e ele não atendeu. Ninguém da Fazenda quis atender", contou.
Não bastasse, muitos fornecedores começaram a ser intimidados por cobrarem os valores devidos, como desabafa um empresário que prefere não se identificar. "Já soube de fornecedor que eles estão vasculhando a vida para achar qualquer erro e intimidar a pessoa", disse o fornecedor.
Após a ida à Sefaz, os fornecedores irão entregar um documento na governadoria, protocolando o pedido dos pagamentos. O empresário Raimundo Moreira ressalta que os valores, atrasados há mais de cinco meses, deveriam ter sido pagos em até oito dias após a entrega do material.
"Explica o edital que depois da entrega efetiva do material a liquidez dar-se-á em oito dias úteis. Depois de julho, a gente vem sofrendo na mão do estado. A gente entrega hoje e só vai receber daqui a 60, 90 dias. Uma outra coisa é que o governo está usando de um peso e duas medidas, ele está taxando a gente em multas. Se a gente atrasa o fornecimento de determinada mercadoria, o sistema automaticamente já cobra multa pelo descumprimento de prazo e na hora de pagar a fatura da gente, ele não reajusta e paga o valor principal. E hoje eu tenho cerca de R$ 150 mil no estado e não vejo uma luz no fim do túnel para que eu possa receber", disse Moreira.
De acordo com Jorge Oliveira, a última tentativa de obter respostas da Sefaz será nesta terça (4). Caso não haja qualquer posicionamento, os empresários podem deixar de fornecer materiais ao estado.
"Se amanhã ele não receber a gente, vamos reunir todos os fornecedores para
suspender o fornecimento em todo o estado. A última tentativa é amanhã, às 9h. Se ele não atender, a gente vai reunir para ver como vai resolver", garantiu Oliveira.
01 de abril de 2013
José Valverde Valverde
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