Dilma indica ministro do STF que quer anular juízo do Mensalão.
O professor da Universidade de
São Paulo (USP) e advogado tributarista, o pernambucano Heleno Taveira Torres já
foi escolhido por Dilma como novo ministro do Supremo Tribunal Federal Heleno
Torres, segundo informaram fontes do Supremo. Torres esteve ontem à noite no
Palácio do Planalto, acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,
para uma conversa reservada com Dilma. Ele entrará na vaga do sergipano Carlos
Ayres Britto, que presidiu o Supremo e deixou a Corte no fim do ano
passado.
O
novo ministro é ligado a Ricardo Lewandowski, que foi relator do processo do
mensalão, e também ao prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT). O
advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, é o outro padrinho da indicação de
Torres.
Um
apadrinhamento desses já indica que o cara não deve ser boa coisa, mas o pior é
que ele já demonstrou que não é mesmo. Segundo o site do Consultor Jurídico (http://www.conjur.com.br) em matéria de 3
de agosto de 2012, com relação ao Mensalão, Heleno afirma que “o Tratado do
Pacto de San José proclama direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal
superior. Por tudo isso, no final, a Corte Interamericana terá que anular esse
julgamento, sob pena do seu absoluto descrédito”, o que significa, na prática,
que ele já assume com duas pedras na mão, prontas para serem atiradas na maioria
dos ministros que condenaram a quadrilha petralha e contestando a soberania do
próprio STF.
No
Brasil atual não há nada de tão ruim que não possa piorar.
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