Há dois anos,
comentei o livro Deutschland schafft sich ab (A Alemanha se destrói), de
Thilo Sa rrazin, no qual ex-diretor do Bundesbank e membro do Partido
Socialdemocrata Alemão (SPD) acusa os imigrantes turcos e alemães de
constituírem “o coração do problema”, devido à sua escassa integração e sua
dependência massiva das ajudas sociais. Em 2009, às vésperas do 20º aniversário
da queda do Muro, em entrevista para a revista Lettre International,
dizia Sarrazin:
“A integração requer um esforço por parte de quem quer se integrar. Eu não respeito quem não quer fazer este esforço. Não tenho porque reconhecer aqueles que vivem das ajudas públicas, mas negam a autoridade do Estado que as outorga, não educam seus filhos e produzem constantemente mais meninas com véus. Isto vale para 70% da população turca e 90% da população árabe em Berlim”.
E mais: alegou que os imigrantes muçulmanos "produzem constantemente meninas com lenços na cabeça" e faziam parte de "uma subclasse que não faz parte do ciclo econômico normal. Um grande número de árabes e turcos (em Berlim) não têm nenhuma função produtiva a não ser no comércio de frutas e verduras".
O autor ainda alertava: “A gente que bebia no bar do Titanic tampouco se dava conta de nada: a orquestra tocava, todo mundo estava bem, e nas primeiras horas ninguém notou o problema. Apesar disto, estavam condenados à morte, porque a água continuava entrando na nave”.
Tais denúncias têm sido condenadas pelas esquerdas européias, em nome do tal de multiculturalismo, como racistas e xenófobas. A defesa do ilícito virou norma entre os intelectuais do Velho Continente: os imigrantes ilegais têm todo o direito a permanecer em território europeu. Foi criado até mesmo um neologismo inadequado para definir quem defende o Estado de direito: islamofobia. Literalmente, medo do Islã. Ora, os europeus não têm exatamente medo do Islã. Têm, isto sim, é asco.
Intelectuais de esquerda julgaram ofensivas as observações de Thilo Sarrazin sobre os imigrantes muçulmanos, embora os promotores tenham rejeitado as acusações, citando as leis de liberdade de expressão. No entanto, um comitê da ONU – esse festival permanente de discursos inúteis - discordou e acusou a Alemanha de violar uma convenção anti-racismo.
O obscurantismo tarda, mas não falha. O comitê para a Cerd (Eliminação da Discriminação Racial) repreendeu a Alemanha com um texto forte, dizendo que o país violou uma convenção internacional. É o que dizem os jornais. O que está em jogo são aquelas declarações polêmicas feitas em 2009, sobre turcos e os árabes, que segundo Sarrasin, sugavam o governo e eram incapazes de se integrar, entre outras coisas.
De acordo com o Comitê da ONU, as palavras de Sarrazin constituíram uma violação da Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. Ou seja, afirmar o óbvio virou crime. Fica proibido afirmar que imigrantes árabes e turcos vivem à custa da generosidade européia. A ONU está tentando transformar a Europa, berço da democracia e da livre expressão do pensamento, em republiqueta de Terceiro Mundo, onde impera a vontade de quem tem detém o poder. Pretenderá a ONU proibir o livro de Sarrazin?
"Esta é uma decisão histórica", disse a TBB Turkish Union, a organização cultural que submeteu o caso ao comitê, numa declaração feita na quinta-feira passada. "O Cerd determinou que os comentários de Sarrazin atingem um sentimento de superioridade racial ou ódio racial e contêm elementos de incitação à discriminação." Afirmar o óbvio agora é racismo.
Há mais de três anos, comentei Os últimos dias da Europa, no qual o historiador alemão Walter Laqueur analisa os problemas da imigração africana e muçulmana na França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Para dar uma idéia do livro, vou ater-me ao Estado alemão que, a crer-se no relato do autor, rendeu-se definitivamente à barbárie islâmica.
Laqueur nos traz relatos insólitos dos bairros de Kreutzberg, Wedding, Neukoelln e outros habitados por turcos. Neles existem bancos, agências de viagem, lojas e consultórios médicos turcos. Rapazes param as pessoas nas ruas e lhes dizem que, se não são muçulmanas, devem deixar as redondezas. Isto não é sentimento de superioridade racial ou ódio racial.
As crianças alemãs têm sido expulsas de playgrounds. Na escola, os não-muçulmanos são pressionados a jejuar durante o ramadan, as garotas não-muçulmanas são coagidas a usar roupas parecidas com as das garotas muçulmanas ou, pelo menos, saias, calças ou camisetas que não sejam consideradas indecentes. Pais de estudantes tiveram conhecimento de que, sejam quais forem as orientações que a escola lhes dê, a mesquita e suas aulas têm sempre a prioridade. Isto também não é um sentimento de superioridade racial ou ódio racial. Muçulmano pode discriminar à vontade. Alemão não pode nem criticar.
O Cerd também fez um ultimato à Alemanha, dando ao país 90 dias para informar ao comitê sobre as medidas que tomará para lidar com a opinião. Ele também recomendou que o país "reveja suas políticas e procedimentos em casos de suposta discriminação racial" e distribua amplamente essas informações aos promotores e órgãos judiciais. A tendência da Alemanha é abrir as pernas. "O documento com a opinião do comitê está no Ministério da Justiça e será revisto", disse o governo ao jornal Der Tagesspiegel.
A ONU quer entregar os europeus de pés e mãos atadas aos bárbaros. Sem que possam exercer sequer o direito de protestar. Se bem conheço os bois com que lavro, em breve a moda chega até nós.
24 de abril de 2013
janer cristaldo
“A integração requer um esforço por parte de quem quer se integrar. Eu não respeito quem não quer fazer este esforço. Não tenho porque reconhecer aqueles que vivem das ajudas públicas, mas negam a autoridade do Estado que as outorga, não educam seus filhos e produzem constantemente mais meninas com véus. Isto vale para 70% da população turca e 90% da população árabe em Berlim”.
E mais: alegou que os imigrantes muçulmanos "produzem constantemente meninas com lenços na cabeça" e faziam parte de "uma subclasse que não faz parte do ciclo econômico normal. Um grande número de árabes e turcos (em Berlim) não têm nenhuma função produtiva a não ser no comércio de frutas e verduras".
O autor ainda alertava: “A gente que bebia no bar do Titanic tampouco se dava conta de nada: a orquestra tocava, todo mundo estava bem, e nas primeiras horas ninguém notou o problema. Apesar disto, estavam condenados à morte, porque a água continuava entrando na nave”.
Tais denúncias têm sido condenadas pelas esquerdas européias, em nome do tal de multiculturalismo, como racistas e xenófobas. A defesa do ilícito virou norma entre os intelectuais do Velho Continente: os imigrantes ilegais têm todo o direito a permanecer em território europeu. Foi criado até mesmo um neologismo inadequado para definir quem defende o Estado de direito: islamofobia. Literalmente, medo do Islã. Ora, os europeus não têm exatamente medo do Islã. Têm, isto sim, é asco.
Intelectuais de esquerda julgaram ofensivas as observações de Thilo Sarrazin sobre os imigrantes muçulmanos, embora os promotores tenham rejeitado as acusações, citando as leis de liberdade de expressão. No entanto, um comitê da ONU – esse festival permanente de discursos inúteis - discordou e acusou a Alemanha de violar uma convenção anti-racismo.
O obscurantismo tarda, mas não falha. O comitê para a Cerd (Eliminação da Discriminação Racial) repreendeu a Alemanha com um texto forte, dizendo que o país violou uma convenção internacional. É o que dizem os jornais. O que está em jogo são aquelas declarações polêmicas feitas em 2009, sobre turcos e os árabes, que segundo Sarrasin, sugavam o governo e eram incapazes de se integrar, entre outras coisas.
De acordo com o Comitê da ONU, as palavras de Sarrazin constituíram uma violação da Convenção Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. Ou seja, afirmar o óbvio virou crime. Fica proibido afirmar que imigrantes árabes e turcos vivem à custa da generosidade européia. A ONU está tentando transformar a Europa, berço da democracia e da livre expressão do pensamento, em republiqueta de Terceiro Mundo, onde impera a vontade de quem tem detém o poder. Pretenderá a ONU proibir o livro de Sarrazin?
"Esta é uma decisão histórica", disse a TBB Turkish Union, a organização cultural que submeteu o caso ao comitê, numa declaração feita na quinta-feira passada. "O Cerd determinou que os comentários de Sarrazin atingem um sentimento de superioridade racial ou ódio racial e contêm elementos de incitação à discriminação." Afirmar o óbvio agora é racismo.
Há mais de três anos, comentei Os últimos dias da Europa, no qual o historiador alemão Walter Laqueur analisa os problemas da imigração africana e muçulmana na França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Para dar uma idéia do livro, vou ater-me ao Estado alemão que, a crer-se no relato do autor, rendeu-se definitivamente à barbárie islâmica.
Laqueur nos traz relatos insólitos dos bairros de Kreutzberg, Wedding, Neukoelln e outros habitados por turcos. Neles existem bancos, agências de viagem, lojas e consultórios médicos turcos. Rapazes param as pessoas nas ruas e lhes dizem que, se não são muçulmanas, devem deixar as redondezas. Isto não é sentimento de superioridade racial ou ódio racial.
As crianças alemãs têm sido expulsas de playgrounds. Na escola, os não-muçulmanos são pressionados a jejuar durante o ramadan, as garotas não-muçulmanas são coagidas a usar roupas parecidas com as das garotas muçulmanas ou, pelo menos, saias, calças ou camisetas que não sejam consideradas indecentes. Pais de estudantes tiveram conhecimento de que, sejam quais forem as orientações que a escola lhes dê, a mesquita e suas aulas têm sempre a prioridade. Isto também não é um sentimento de superioridade racial ou ódio racial. Muçulmano pode discriminar à vontade. Alemão não pode nem criticar.
O Cerd também fez um ultimato à Alemanha, dando ao país 90 dias para informar ao comitê sobre as medidas que tomará para lidar com a opinião. Ele também recomendou que o país "reveja suas políticas e procedimentos em casos de suposta discriminação racial" e distribua amplamente essas informações aos promotores e órgãos judiciais. A tendência da Alemanha é abrir as pernas. "O documento com a opinião do comitê está no Ministério da Justiça e será revisto", disse o governo ao jornal Der Tagesspiegel.
A ONU quer entregar os europeus de pés e mãos atadas aos bárbaros. Sem que possam exercer sequer o direito de protestar. Se bem conheço os bois com que lavro, em breve a moda chega até nós.
24 de abril de 2013
janer cristaldo
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