"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 24 de abril de 2013

PEDRO SIMON CRITICA DURAMENTE O PT E A PRESIDENTE DILMA POR CONTA DO CASUÍSMO CONTRA MARINA SILVA

 


Tiro ao alvo – Senador pelo PMDB gaúcho, Pedro Simon não poupou palavras nesta quarta-feira (24) para criticar a ação coordenada pelo PT e operada pelo governo.

No plenário do Senado Federal, Simon afirmou que Dilma começa a perder a credibilidade, algo que se um dia existiu foi apenas e tão somente por causa das esmolas sociais que garantem os resultados dúbios das pesquisas de opinião.

“Dilma começa a perder a credibilidade, aparecendo como política vulgar ao tentar impedir que Marina crie partido, enquanto o PT esquece sua história e se submete ao Palácio”, afirmou Pedro Simon.

De acordo com o texto do projeto de lei em questão, parlamentares que ingressarem em novos partidos não carregarão o tempo de rádio e TV e os recursos proporcionais que detinham em suas siglas de origem.
A nova norma é considerada casuísmo por Simon, porque atinge principalmente o partido que Marina Silva tenta criar, “Rede de Sustentabilidade”.

“Há pouco tempo foi permitida a criação do partido de Kassab, porque vinha apoiar o governo e agora mudam-se as regras para tirar Marina do jogo eleitoral”, desabafou Simon.

Fato é que a preocupação de Dilma Rousseff, que vem perdendo a confiança da população, está não apenas em Marina Silva, mas em todos os que acenam com candidaturas de oposição, como é o caso do governador Eduardo Campos (Pernambuco), presidente nacional do PSB.

Considerando o fato de que Dilma Rousseff dificilmente vencerá a eleição de 2014 no primeiro turno, uma aliança dos adversários na segunda etapa da corrida presidencial colocaria a presidente em situação de extrema dificuldade.

24 de abril de 2013
ucho.info

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