"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de abril de 2013

ROSEANA SARNEY NÃO DÁ EXPLICAÇÕES SOBRE ESTRADA-FANTASMA CONSIDERADA CONCLUÍDA E JÁ PAGA PELO BNDES

 

Ocultismo oficial – Filha do ex-presidente e senador José Sarney, segundo caudilho maranhense (o primeiro foi Vitorino Freire), a governadora Roseana Sarney continua sem saber como explicar a inoperância de uma administração que não consegue tirar do Maranhão o triste status de mais miserável estado da federação.

Em visita à Coroatá, cidade do interior maranhense que há décadas era conhecida pela fogosidade de Dona Mocinha (dona de um hotel local) e pelas fanfarrices financeiro-gastronômicas de Vitor Trovão, a atual inquilina do Palácio dos Leões passou por constrangimentos diante de um repórter.

De acordo com o jornalista John Cutrim, um repórter da Rede Vida questionou a governadora sobre a estrada fantasma que liga Coroatá a Vargem Grande, mas acabou sem uma resposta convincente.
Roseana Sarney cambaleou diante da indesejável pergunta, colocou a culpa nas precipitações celestiais, mas não conseguiu estabelecer uma data, mesmo que aproximada, para a entrega da obra que consta como conclusa e foi paga com recursos do BNDES.

Que Roseana Sarney faz promessas e depois enfrenta problemas para cumpri-las todos sabem, como é o caso dos hospitais prometidos no mandato anterior, mas o imbróglio atual já estaria nas mãos da polícia fosse o Brasil um país minimamente sério.

Em tempos outros, Lula, o lobista fugitivo, já teria subido no palanque e ofendido todos os integrantes do clã comandado pelo “imortal” José Sarney.
Como garante o dito popular, o tempo é o senhor da razão.

18 de abril de 2013
ucho.info

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