A incrível transformação de Neguinho Truká, um dos líderes da invasão. Ele é índio, mas também é vereador pelo PSD de Cabrobó, Pernambuco. Foi reeleito em 2012, com mais de 1.000 votos. No mandato anterior, foi presidente da Câmara de Vereadores. Chegou a assumir como prefeito da cidade. Antes do PSD, era do PT. Truká é uma etnia kassábica, que antes foi lúlica.
Aos gritos de "Dilma assassina", representantes de 300 etnias tentaram nesta quinta-feira (18) invadir o Palácio do Planalto. De mãos dadas, eles cantam e cercam o local de trabalho da presidente Dilma Rousseff, que viajou para o Peru. m"A ideia é que Dilma atenda a gente. Ela nunca nos recebeu para conversar", disse Inácio Shanenawa, do Acre. Munidos de tambor e chocalho, os índios pedem a revisão e demarcação de terras. Protestam também contra as mortes de etnias.
"Não queremos invadir o palácio mas queremos ver a presidente ou que ela se manifeste a nosso respeito. Só vamos sair quando tivermos uma audiência marcada com Dilma", diz Neguinho Trucá, de Pernambuco, afirmando que representantes dos índios já se reuniram com 12 ministros que prometeram colocá-los em contato com a presidente, mas o encontro ainda não aconteceu. A Policía Militar estima que cerca de 400 manifestantes estejam na porta do Palácio do Planalto. Seguranças protegem a entrada principal.
São os mesmos índios que invadiram o plenário da Câmara dos Deputados na terça-feira (16). Depois de ocuparem o Congresso, eles aceitaram acordo para barrar a PEC 215, que propõe transferir da União para o Congresso a função de homologar as terras indígenas. Eles também concordaram com a criação de uma comissão, composta por índios e parlamentares, para negociar o tema. Seguranças fecharam a porta principal do Planalto, onde os índios se concentraram.
18 de abril de 2013
in coroneLeaks
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