"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 5 de maio de 2013

EXCLUSIVO! "VENTE VENEZUELA", A ORGANIZAÇÃO DE RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA VENEZUELANA FAZ APELO EM NÍVEL GLOBAL


"Vente Venezuela", a organização civil venezuelana de resistência democrática já está no ar. Clique aqui para conhecer e participar desta luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela!
Acaba de surgir na Venezuela um grande movimento democrático denominado "Vente Venezuela", destinado a resgatar a democracia e a liberdade naquele país que já vive uma ditadura comunista associada ao tirânico regime cubano de Fidel Castro e seu irmão Raúl.
 
Os últimos acontecimentos de extrema violência ocorridos na Venezuela, que culminaram com o golpe perpetrado contra a Assembléia Nacional sob o comando de Nicolás Maduro, o usurpador, e seu moleque de recados Diosdado Cabello, que preside o parlamento venezuelano, fez crescer o repúdio do povo dos cidadãos ao regime ditatorial comunista autodenominado "socialismo do século XXI".
 
Tal fato reforçou enormemente a Unidade Democrática, organização que congrega todos os partidos de oposição ao chavismo. Dessa unidade irradia-se um grande movimento da cidadania venezuelana comprometida com a democracia e a liberdade. Uma das primeiras entidades de resistência democrática da sociedade civil desse país é a "Vente Venezuela", que acaba de inaugurar um bem elaborado site na internet com conteúdo noticioso e analítico voltado a informar o público em nível nacional e internacional.
 
A mensagem inicial de "Vente Venezuela", intitulada "golpe ao Parlamento", é na verdade uma carta aberta global e um apelo candente aos governos do mundo inteiro e às entidades multilaterais, como a OEA, ONU bem como entidades comprometidas com a democracia, à liberdade e o respeito aos de direitos humanos.
 
Transcrevo a seguir, em tradução ligeira do espanhol, os principais objetivos dessa entidade e, logo abaixo, o texto no original em español. Encareço a todos os leitores que compartilhem este post nas redes sociais e por email. Logo abaixo deste post estão as ferramentas de compartilhamento das redes sociais e também para envio direto por email. Leiam:

GOLPE AO PARLAMENTO

Queremos nos dirigir a todos os setores democráticos do mundo, e em particular aos nossos colegas parlamentares para pedir a sua cooperação no pronto restabelecimento da democracia na Venezuela. Sua contribuição é inestimável para evitar que a situação degenere num maior confronto, o que alteraria a paz e a estabilidade de toda a região.
 
Com toda a responsabilidade asseveramos que a Venezuela está em processo de estabelecimento de uma ditadura do século XXI. Em 14 de abril, venceu o candidato da Unidade Democrática e os resultados foram desconhecidas, e poucos dias depois, se desferiu um golpe contra o Poder Legislativo, quando o partido no poder dissolveu - de fato - a Assembleia Nacional, para impedir de maneira sistemática aos deputados opositores de exercer o seu direito à palavra.
 
O fechamento do Parlamento não se limitou a proibir a deliberação, na terça-feira, dia 30 de abril, o Presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello, propiciou aos seus partidários que atacassem fisicamente os membros da Unidade Democrática. Os deputados oficialistas arremeteram com violência contra seus colegas parlamentares causando-lhes severas lesões a onze deles.
 
Os feridos são: Américo de Grazia, Bolivar Estado Adjunto; Dinorah Figuera, vice Distrito Capital; Edgar Zambrano, o deputado estadual Lara, Eduardo Gómez Sigala, Lara Estado Adjunto; Homero Ruiz, vice-Tachira, Ismael Garcia, vice-estado de Aragua, Juan Pablo Garcia, vice-estado de Monagas, Juan Pablo Patiño, vice estado Sucre, Miranda deputado estadual Julio Borges, Maria Corina Machado, Miranda deputado estadual Nora Bracho, vice estado de Zulia. Na sessão anterior, o deputado William Davila foi ferido quando um deputado governista atirou um microfone de aço em seu rosto, causando-lhe uma grave contusão caniana.
 
Esta situação de violência sistemática e generalizada não ocorria na Venezuela desde meados do século XIX, em 1848, quando o Congresso foi tomado de assalto, sob as ordens do então presidente José Tadeo Monagas. Se trata de um retrocesso inaceitável a uma época em que a maioria dos países da região haviam superado.
 
As imagens violentas dos ataques na Assembleia que recolheu a imprensa nacional e internacional, são apenas uma amostra da repressão persistente que está exercendo o governo ilegítimo de Nicolás Maduro contra todo aquele que se atreva a questionar o resultado das últimas eleições presidenciais ou que manifeste seu desacordo com o modelo totalitário que quer implantar. O regime cubano exerce uma espécie de co-governo na Venezuela, e os oficiais de seu Exército e de seus policiais envolvidos participam da tentativa de esmagar todas as formas de dissidência em nosso país.
 
Aonda que existam todas as justificativas de ativar a Cata Democrática Interamericana, alguns presidentes tentam ignorar o ataque maciço que sofre nossa democracia; esses líderes preferem benefícios econômicos e políticos que derivam de sua relação com o regime ilegítimo que prevalece em nosso país, ao invés de defenderem os direitos humanos, as liberdades, e os princípios da liberdade.
 
Em virtude da grave situação que está sendo vivida por Venezuela, fazemos um chamado aos governos e ex-presidentes democráticos, parlamentos, organizações não-governamentais e de direitos humanos, líderes políticos e sociais, líderes religiosos, os intelectuais, jornalistas e todos aqueles que defendem a liberdade e a democracia, para não deixar sozinho o povo da Venezuela. Nós pedimos que se pronunciem sobre a situação que vive hoje nossa pátria. Confiamos em que,com seu apoio e solidariedade, conseguiremos o objetivo de por um fim à crise e a violência na Venezuela.

GOLPE AL PARLAMENTO

EN ESPAÑOL - Queremos dirigirnos a todos los sectores democráticos del mundo, y muy particularmente a nuestros colegas parlamentarios para pedirles su colaboración en el pronto restablecimiento de la democracia en Venezuela.
Su contribución es inestimable para evitar que la situación derive en mayores enfrentamientos, que alterarían la paz y la estabilidad de toda la región.
 
Con toda responsabilidad aseveramos que en Venezuela está en proceso de instauración la dictadura del siglo veintiuno. El pasado 14 de abril ganó el candidato de la unidad democrática y los resultados fueron desconocidos, y apenas unos días después, se dio un golpe al Poder Legislativo, cuando el partido de gobierno disolvió -de facto- a la Asamblea Nacional, al impedir de manera sistemática a los diputados opositores ejercer su derecho de palabra.
 
El cierre del parlamento no se limitó a prohibir la deliberación; el martes 30 de abril, el Presidente de la Asamblea Nacional, diputado Diosdado Cabello, propició que sus partidarios atacaran físicamente a los diputados de la Unidad Democrática. Los diputados oficialistas arremetieron con violencia contra sus colegas parlamentarios causándoles severas lesiones a once de ellos.

Los heridos son: Americo De Grazia, Diputado estado Bolívar; Dinorah Figuera, Diputada Distrito Capital; Edgar Zambrano, Diputado estado Lara; Eduardo Gómez Sigala, Diputado estado Lara; Homero Ruíz, Diputado estado Táchira; Ismael García, Diputado estado Aragua; Juan Pablo García, Diputado estado Monagas; Juan Pablo Patiño, Diputado estado Sucre; Julio Borges Diputado estado Miranda; María Corina Machado, Diputada estado Miranda y Nora Bracho, Diputada estado Zulia. En la sesión anterior, el Diputado William Dávila resultó herido cuando un parlamentario oficialista le arrojó un micrófono de acero al rostro, ocasionándole una severa contusión craneal.
 
Esta situación de violencia sistemática y generalizada no se presentaba en Venezuela desde mediados del siglo XIX, en 1848, cuando el Congreso fue tomado por asalto, por órdenes del entonces presidente José Tadeo Monagas. Se trata de un retroceso inaceptable a épocas que Venezuela y la mayoría de los países de la región habían superado.
 
Las violentas imágenes de las agresiones en la Asamblea que recogieron los medios nacionales e internacionales, constituyen apenas una muestra de la represión persistente que está ejerciendo el gobierno ilegítimo de Nicolás Maduro en contra de todo aquél que se atreva a cuestionar el resultado de las pasadas elecciones presidenciales o que manifieste su desacuerdo con el modelo totalitario que quiere implantar. El régimen cubano ejerce una especie de cogobierno en Venezuela, y oficiales de su Ejército y de sus policías participan en el intento de aplastar toda forma de disidencia en nuestro país.
 
Aunque hoy existen todos los justificativos para activar la Carta Democrática Interamericana, algunos presidentes pretenden ignorar el atentado masivo que sufre nuestra democracia; estos líderes prefieren los beneficios económicos y políticos que derivan de su relación con el régimen ilegítimo que impera en nuestro país, antes que defender los derechos humanos, las libertades, y los principios de la libertad.
 
En virtud de la grave situación por la que atraviesa Venezuela, hacemos un llamado urgente a los gobiernos y ex presidentes democráticos, a los parlamentos, a las organizaciones no gubernamentales y de derechos humanos, a los dirigentes políticos y sociales, a los líderes religiosos, a los intelectuales, a los comunicadores sociales y a todos aquellos que defienden la libertad y la democracia, a no dejar solo al pueblo venezolano. Les solicitamos que se pronuncien sobre la situación que hoy vive nuestra patria. Confiamos en que, con su apoyo y solidaridad, lograremos el objetivo de ponerle fin a la crisis y a la violencia en Venezuela.
 
05 de maio de 2013
in aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário