Conta-se nos dedos os políticos para os quais Dilma dá atenção especial
Com fama de linha dura, bronca e exigente, a presidente Dilma Rousseff tem seu lado receptivo para assuntos políticos, mas conta-se nos dedos o escrete para o qual ela dá atenção especial: o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que ganhou confiança durante a campanha; o senador e ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, amigo do primeiro ano de governo; e ganha destaque o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. São os conselheiros, os poucos ouvidos por ela nos momentos tensos.
Mais dois
Completam o rol de conseglieri o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o ex-ministro Antonio Palocci, que se tornaram amigos.
Bronqueiros
Lula ouvia Ciro Gomes e Ivo Cassol, os únicos corajosos a lhe darem ‘broncas’ diante de bajuladores na equipe.
Batalha comercial
O embaixador brasileiro Roberto Azevedo disputa com o mexicano Herminio Blanco a presidência da OMC. Com diferencial para o hermano: Obama trabalha discreto por ele.
Aldeia do Mal
O governo brasileiro está prestes a ser denunciado na Comissão de Direitos Humanos da OEA por fazer vistas grossas ao infanticídio indígena, em especial no Centro-Oeste e Norte do país. A Funai, a título de respeitar a cultura das etnias, não intervém em matanças de crianças que os caciques consideram ‘amaldiçoadas’.
Matança…
Há casos relatados de assassinatos consentidos, e a pauladas, também de índias idosas e viúvas que não conseguem acasalar mais. São rejeitadas e consideradas fracas para o trabalho. E o estupro coletivo das adolescentes e jovens, na chamada ‘Fazer uma Feira’.
… em família
Os deficientes também sofrem. Em 2008 um caso chocou Brasília. Uma tia da índia Jaiya Xavante, portadora de deficiência física, foi apontada como a autora do espancamento e perfurações na adolescente de 16, que morreu numa casa acolhedora.
O governo brasileiro está prestes a ser denunciado na Comissão de Direitos Humanos da OEA por fazer vistas grossas ao infanticídio indígena, em especial no Centro-Oeste e Norte do país. A Funai, a título de respeitar a cultura das etnias, não intervém em matanças de crianças que os caciques consideram ‘amaldiçoadas’.
Matança…
Há casos relatados de assassinatos consentidos, e a pauladas, também de índias idosas e viúvas que não conseguem acasalar mais. São rejeitadas e consideradas fracas para o trabalho. E o estupro coletivo das adolescentes e jovens, na chamada ‘Fazer uma Feira’.
… em família
Os deficientes também sofrem. Em 2008 um caso chocou Brasília. Uma tia da índia Jaiya Xavante, portadora de deficiência física, foi apontada como a autora do espancamento e perfurações na adolescente de 16, que morreu numa casa acolhedora.
Boa ideia
Dormita nas gavetas do Senado projeto do senador Mozarildo (PTB-RR) que poderia erguer uma ‘Las Vegas da floresta amazônica’: autorização de cassinos na região Norte.
Derrota
Deu no Boletim de Notícias Lotéricas: a 4ª Turma do TRF da 1ª Região negou recurso de empresa que objetivava explorar jogos de bingo. Devagar, eles tentam voltar.
Euuu ? Foi o PSDB!
Autor da polêmica PEC 33, que dá ao Congresso poderes de reexaminar decisões do STF, o deputado Nazareno Fonteles (PT) desandou a falar à Teresina FM na Sexta. Respaldou-se no contrapeso político: ‘Um relator do PSDB legitimou a minha PEC’.
‘Limite dos Poderes’
Entre outras frases de efeito, Fonteles soltou estas: ‘O que estou fazendo deveria ser orgulho para meu Estado’; ‘Gilmar Mendes recebeu minha PEC com declaração estapafúrdia’. E chamou para o debate ao citar ‘limites de competência dos Poderes’.
Lula e o NYT
Aliados de Lula contam em Brasília que ele topou escrever para a agência do The New York Times ‘pela capacidade da agência de distribuir, com profissionalismo, da forma mais ampla possível em todo o mundo’. O ex-ministro Luiz Dulci será o ghost-writer.
Pré-campanha
Dilma deu um tapa de luva no senador Aécio Neves (PSDB), seu futuro adversário para o Planalto, ao anunciar na frente dele e no seu terreiro (Uberaba), para o
PIB do Agronegócio, a criação da Agência de Extensão Rural. Será um BNDES do campo.
Recuo
Estrategicamente, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) deu um freio de arrumação na agenda ostensiva de articulações, desde o 1º de Maio. Toma o café sábio de casa.
Escola
De quem sabe das coisas, a voz materna de Eduardo Campos já soltou para este repórter: ‘Aprendi com papai que a dor do voto é pior que a dor do amor’.
Ponto Final
O país que combate todos os dias o fantasma do terrorismo ‘esquece’ que faz a própria cova ao vender ‘O meu primeiro rifle’.
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05 de maio de 2013
Com Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos
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