Dia movimentado, amigos. Interrompi a preparação do 47º debate sobre o julgamento do mensalão, que começa às sete da noite desta quarta-feira, para entrevistar no meio da tarde o músico e escritor Lobão. O tema da conversa foi seu livro mais recente, Manifesto do Nada na Terra do Nunca, que vai ganhando posições nas listas dos mais vendidos.
O bombardeio das milícias do PT em ação na internet é explicado por trechos semelhantes ao que descreve um encontro entre Lobão, Lula e José Dirceu. Confiram:
O encontro mais emblemático que tive foi com o então candidato Lula no diretório central, em São Paulo, na campanha presidencial de 2002, ao lado o José Dirceu, do Mercadante e de outras figuras impolutas do partido, quando iniciamos uma conversa numa sala reservada, onde eu disse, meio embaraçado, que endossaria sua campanha caso ele se propusesse a continuar o processo de numeração dos CDs (na verdade, teríamos a lei promulgada ainda no governo FHC) e um programa que tivesse a educação como foco central, a exemplo da Coreia do Sul, para que em dez anos estivéssemos em condições de exportar cientistas para o mundo. Lula me explicou ser exatamente isso que iria implementar, que a educação era o foco principal de seu programa de governo etc. e tal, quando acontece um inusitado e constrangedor apagão que durou uns vinte minutos! Alguns pigarros, fósforos riscados, aquela falta de assunto…
Minha mulher, Regina, que estava ao meu lado o tempo todo, com aquela percepção cruel que só as mulheres possuem, me sussurrou logo que a luz voltou: esse cara que está ao lado do Lula (no caso, José Dirceu) deve tomar uns antidepressivos, tem uma salivinha branca nos cantos da boca. E sabe o que mais? Esse Lula é um tremendo picareta. Todo mentiroso olha para cima quando mente, você reparou que ele só olhava para cima até a luz apagar? Pode escrever: desse mato não sai cachorro.
Quem olha para cima enquanto conversa é mentiroso sem cura, confirma o vídeo do primeiro palavrório de Lula sobre o mensalão, gravado em agosto de 2005.
O encontro mais emblemático que tive foi com o então candidato Lula no diretório central, em São Paulo, na campanha presidencial de 2002, ao lado o José Dirceu, do Mercadante e de outras figuras impolutas do partido, quando iniciamos uma conversa numa sala reservada, onde eu disse, meio embaraçado, que endossaria sua campanha caso ele se propusesse a continuar o processo de numeração dos CDs (na verdade, teríamos a lei promulgada ainda no governo FHC) e um programa que tivesse a educação como foco central, a exemplo da Coreia do Sul, para que em dez anos estivéssemos em condições de exportar cientistas para o mundo. Lula me explicou ser exatamente isso que iria implementar, que a educação era o foco principal de seu programa de governo etc. e tal, quando acontece um inusitado e constrangedor apagão que durou uns vinte minutos! Alguns pigarros, fósforos riscados, aquela falta de assunto…
Minha mulher, Regina, que estava ao meu lado o tempo todo, com aquela percepção cruel que só as mulheres possuem, me sussurrou logo que a luz voltou: esse cara que está ao lado do Lula (no caso, José Dirceu) deve tomar uns antidepressivos, tem uma salivinha branca nos cantos da boca. E sabe o que mais? Esse Lula é um tremendo picareta. Todo mentiroso olha para cima quando mente, você reparou que ele só olhava para cima até a luz apagar? Pode escrever: desse mato não sai cachorro.
Quem olha para cima enquanto conversa é mentiroso sem cura, confirma o vídeo do primeiro palavrório de Lula sobre o mensalão, gravado em agosto de 2005.
29 de maio de 2013
Augusto Nunes
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