"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 29 de maio de 2013

NÃO HÁ COMO CONFIAR EM UM POLÍTICO QUE MENTE

... até mesmo quando fala sobre o próprio nariz

Pinocchio petista – Mentir é um ato inerente ao exercício da política, algo facilmente comprovado no cotidiano verde-louro.

Como se a mitomania e a política fossem irmãs siamesas, as autoridades mentem com desfaçatez que chega a assustar até mesmo os profissionais da mentira. Contudo, a situação se agrava quando um integrante do poder mente até mesmo sobre o próprio nariz.

Pode parecer assunto sem importância, mas isso explica a facilidade com que se mente nas altas esferas do poder, sem que se leve em conta a dignidade da população.

De competência duvidosa na seara parlamentar e ainda sem convencer como ministra-chefe da Casa Civil, a petista paranaense Gleisi Hoffmann parece não se lembrar do passado quando faz seus desabafos à imprensa.

Em 28 de agosto de 2011, apenas vinte dias após assumir a chefia da Casa Civil, a ministra Gleisi Hoffmann desabafou em entrevista concedida à jornalista Eliane Cantanhêde. Na ocasião, sem que tivesse muito a dizer, Gleisi falou sobre um assunto que a aborrecia: a insistência de muitas pessoas sobre uma eventual plástica no nariz arrebitado. “Nunca fiz plástica e não aguento mais ficarem me perguntando”, disse a ministra à jornalista da “Folha de S. Paulo”.

No auge dos seus dezoito anos, quando abandonou o sonho de ser freira e decidiu mudar o mundo à sombra da cartilha obtusa do PCdoB, partido que tinha como estrela-guia a Albânia de Enver Hodja, a agora ministra exibia um semblante diferente do que ostenta atualmente, sem contar o nariz empinado que circula pelos corredores do Palácio do Planalto, o que nem de longe pode ser confundido com nariz arrebitado.

Sem qualquer razão minimamente coerente, Gleisi Hoffmann sempre negou ter feito cirurgia plástica no nariz, o que em nada muda sua pífia atuação política. A ministra garante até hoje que o ar de Barbie tupiniquim foi uma dádiva da natureza.

Ao ucho.info pouco importa se Gleisi Hoffmann submeteu seu nariz ao funileiro ou não, mas abrimos espaço ao assunto apenas para mostrar a que ponto chega a capacidade de mentir dos ocupantes do poder. Dentro do limite do visualmente suportável, vaidade é opção de cada um, mas mentira contumaz ou é tirania ou é síndrome de Goebbels , o ministro da propaganda nazista.
As fotos que ilustram essa matéria mostram de forma inconteste a capacidade do governo de Dilma Rousseff de distorcer a realidade, o que já deve ter alcançado com folga o episódio do “Bolsa Família”.

A primeira cirurgia plástica de Gleisi serviu para esculpir o clássico nariz de “sela”, mas o resultado da intervenção superou negativamente o objetivo. Foi então que uma segunda cirurgia foi realizada para consertar o estrago da primeira. Coincidência ou não, na literatura infantil o personagem Pinocchio tornou-se famoso por causa do nariz que sempre cresce a cada mentira contada. E qualquer semelhança de Gleisi com o comandado de Gepetto não é mera coincidência.



29 de maio de 2013
ucho.info

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