Fotos que ilustram matéria do jornal canadense National Post. Notem que a censura à ação policial permitiu a ação dos vândalos contra o patrimônio público e privado, o que é inadimissível. |
O site da revista Veja está fazendo um ótimo trabalho de acompanhamento diário da agitação em curso em várias cidades brasileiras. De forma concisa e objetiva mantém os leitores muito bem informados sobre o que está ocorrendo. Recomendo que acompanhem diariamente.
No site de Veja pelo menos não há conversa fiada de sociólogos esbirros do petismo e muito menos textos que exultam e incitam a turbamulta.
O site de Veja se transformou, há muito tempo, no melhor noticiário diário da grande mídia brasileira na internet, destacando-se também pela suas funcionalidade e organização gráfica limpa que facilita muito a leitura.
É do site de Veja que recolho o texto cuja postagem faço a seguir, enquanto que as fotografias que ilustram este post são do site do jornal canadense National Post, até para mostrar como a agitação ganha destaque na imprensa internacional.
O que segue é o texto da redação de Veja que resume do que aconteceu nesta terça-feira:
É do site de Veja que recolho o texto cuja postagem faço a seguir, enquanto que as fotografias que ilustram este post são do site do jornal canadense National Post, até para mostrar como a agitação ganha destaque na imprensa internacional.
O que segue é o texto da redação de Veja que resume do que aconteceu nesta terça-feira:
As ondas de choque dos protestos iniciados há duas semanas foram sentidas de duas maneiras bem diversas nesta terça-feira em São Paulo. Cerca de 50 mil pessoas se reuniram na Praça da Sé no final da tarde e rumaram até a sede da Prefeitura de São Paulo. Ali, o grupo rachou. Uma turba acuou a Guarda Civil Metropolitana, depredou o edifício, incendiou um carro de TV e uma guarita da PM e saqueou lojas pelas ruas do centro. O restante, a grande maioria, guardou distância da violência e seguiu rumo à Avenida Paulista, por onde marchou pacificamente.
O vandalismo que tomou conta do centro de São Paulo é certamente minoritário, mas não está desconectado da série de protestos que tomam conta do país. É subproduto de um discurso irresponsável segundo o qual o uso de força policial em manifestações é um resquício da ditadura militar. Não é, como se viu nesta terça-feira.
A tentativa de tachar como ilegítima e autoritária a ação da polícia militar na quinta-feira passada – e não apenas apontar seus erros – fez com que desde ontem governadores calculassem ser mais vantajoso manter tropas “aquarteladas”, deixando cidades à mercê dos marginais. Foi assim que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foi depredada ontem, e o centro de São Paulo varrido por uma horda nesta noite.
A continuação dos protestos nesta terça-feira e a promessa de novas passeatas nos próximos dias deixa os políticos aturdidos. As críticas não poupam nem governo nem oposição: um boneco incendiado em frente à prefeitura de São Paulo, representando PT e PSDB, simbolizou isso. A presidente Dilma se reuniu em São Paulo com o mentor Lula e o marqueteiro João Santana para discutir uma estratégia de resposta aos acontecimentos.
Enquanto isso, governadores e prefeitos flertam com a irresponsabilidade, condescendendo com o abatimento irrefletido das tarifas de ônibus. Até o fim do dia, pelo menos quatro capitais já haviam reduzido tarifas de ônibus, e há outros descontos em estudo.
Em São Paulo, onde os protestos começaram, o prefeito Fernando Haddad admitiu nesta terça-feira que "a decisão não é técnica, é política mesmo", deixando aberta a porta para um recuo. As contas públicas do município de São Paulo não abrem espaço para o subsídio de passagens. Alternativas para viabilizar uma redução no preço das passagens estariam nas mãos da União.
19 de junho de 2013
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