Vai-se falar muito, nos próximos dias, sobre a pesquisa do Datafolha que diz que Lula venceria no primeiro turno. Mas haverá mais calor que luz nos debates.
A pesquisa foi feita durante o ápice dos protestos, e isso gera um retrato obviamente distorcido pelas circunstâncias excepcionais.
Dilma, como era de esperar, perdeu intenções – momentaneamente, repita-se – em quantidade copiosa.
Mantidos os números, o que é certo que não ocorrerá quando se esvaziarem as ruas, ela teria que disputar o segundo turno com Marina.
Marina haveria mesmo de se dar bem em face de um protesto contra um sistema esclerosado de política com o qual ela não está associada.
E Lula é Lula, um presidente que deixou o poder depois de oito anos com uma aprovação de 80%.
Dilma pode ser trocada por Lula? É claro que sim. Mas isso será uma decisão muito mais das ruas do que do PT. O que vai determinar a troca, ou não, serão as pesquisas de intenção de voto.
Mas não estas, que pecam pela excepcionalidade da ocasião, e sim as que forem feitas quando a rotina se restabelecer. Antecipar qualquer coisa, a esta altura, pertence ao terreno do palpite e da torcida.
Fatos. Fatos novos. Só assim poderemos ter uma noção mais precisa de como deverão estar preenchidas as cédulas eleitorais em 2014.
05 de julho de 2013
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Então fica a critério das ruas fechar ou não o Brasil...
m.americo
Mantidos os números, o que é certo que não ocorrerá quando se esvaziarem as ruas, ela teria que disputar o segundo turno com Marina.
Marina haveria mesmo de se dar bem em face de um protesto contra um sistema esclerosado de política com o qual ela não está associada.
E Lula é Lula, um presidente que deixou o poder depois de oito anos com uma aprovação de 80%.
Dilma pode ser trocada por Lula? É claro que sim. Mas isso será uma decisão muito mais das ruas do que do PT. O que vai determinar a troca, ou não, serão as pesquisas de intenção de voto.
Mas não estas, que pecam pela excepcionalidade da ocasião, e sim as que forem feitas quando a rotina se restabelecer. Antecipar qualquer coisa, a esta altura, pertence ao terreno do palpite e da torcida.
Fatos. Fatos novos. Só assim poderemos ter uma noção mais precisa de como deverão estar preenchidas as cédulas eleitorais em 2014.
05 de julho de 2013
Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Então fica a critério das ruas fechar ou não o Brasil...
m.americo
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