De mãos abanando
Os fundos de pensão de trabalhadores das empresas estatais que investiram em ações da MDX e da CCX, de Eike Batista, estão sendo investigados pela Superintendência de Previdência Complementar.
O caso mais grave é o do Postalis, dos funcionários dos Correios. O tombo do plano, não apenas com o caso Eike, é de R$ 985 milhões. Os trabalhadores tiveram de voltar a contribuir.
O caso Eike Batista acordou os sindicatos que representam os funcionários dos Correios. Eles dormiam em berço esplêndido até descobrirem que o fundo de pensão Postalis apostou em investimentos duvidosos.
Os dirigentes sindicais querem agora “gestão democrática, transparente e competente”. Reivindicam “melhor qualificação de diretores e gestores do Postalis” e que estes sejam escolhidos “sem indicações políticas, como tem sido sistematicamente feito”.
E eles cobram dos Correios “instalar uma comissão de auditoria paritária para avaliar as causas do prejuízo de R$ 985 milhões e encontrar os responsáveis na atual direção e nas passadas”.
28 de julho de 2013
Ilimar Franco, O Globo
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