"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 23 de julho de 2013

CRIAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS CAI 21,1 % NO PRIMEIRO SEMESTRE. ESTE FOI O PIOR RESULTADO PARA O PERÍODO DESDE 2009


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O Ministério do Trabalho e Emprego informou nesta terça-feira que foram criadas 826.168 novos postos formais de trabalho no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 21,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,04 milhão de vagas.

Este foi o pior resultado para o período desde 2009, quando foram criados 397.936 empregos com carteira assinada.

Somente em junho, foram abertas 123.836 vagas formais, o que representa uma pequena elevação frente ao mesmo mês do ano passado - quando foram criados 120.440 empregos com carteira 
assinada.

A queda na criação de empregos formais no primeiro semestre deste ano acontece em um momento no qual a crise financeira internacional ainda tem mostrado efeitos na Europa, ao mesmo tempo em que a China tem registrado expansão inferior aos últimos anos. Nos Estados Unidos, há sinais de uma pequena aceleração da economia.
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais no primeiro semestre deste ano, com 361.180 postos abertos, ao mesmo tempo em que a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 186.815 trabalhadores com carteira assinada.

Já a construção civil abriu 133.436 trabalhadores com carteira assinada. O setor agrícola, por sua vez, gerou 115.745 empregos no primeiro semestre, enquanto o comércio fechou 13.693 vagas formais nos seis primeiros meses de 2013.

A administração pública foi responsável pela contratação de 30.861 pessoas no primeiro semestre.

Por regiões do país, o destaque ficou por conta do Sudeste, com 474.030 postos formais abertos nos seis primeiros meses de 2013. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com a abertura de 227.978 vagas com carteira.


A região Centro-Oeste abriu 130.224 postos de trabalho.
Já a regiões Norte criou 20.506 vagas formais no primeiro semestre deste ano, enquanto que o Nordeste fechou 26.570 empregos com carteira assinada no mesmo período.


Jornal do Brasil
23 de julho de 2013

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