Manifestantes vão acampara em frente
à casa de Renan Calheiros, em Brasília
03 de agosto de 2013
Fontes: Congresso em Foco, Facebook – Fora Renan
à casa de Renan Calheiros, em Brasília
Mobilização programada pelo Facebook, a cargo do mesmo grupo que colheu 1,6 milhão de assinaturas contra presença de Renan na presidência do Senado, quer levar grupo para ficar três semanas no local. Essa manifestação, pela localização, vai causar o maior caos em Brasília, pois literalmente vai impedir, não só Renan, mas, um monte de importantes figuras dos três poderes da república de voltar para casa.
Reprodução Facebook
O anuncio-convite no Facebook
O anuncio-convite no Facebook
O movimento “Fora, Renan”, que no início do ano recolheu 1,6 milhão de assinaturas contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende levar 10 mil pessoas para a frente da residência oficial do senador, em Brasília. O objetivo é montar um acampamento durante três semanas para pedir sua renúncia do cargo. O aviso foi publicado na noite de quinta-feira (1º) na rede social Facebook.
Com as chamadas “Dez mil na rua do Calheiros” e “Vem pra rua”, o convite para o #OcupaRenan chama os cidadãos para estarem no dia 17 agosto, um sábado, às 14h, na Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul, em Brasília. Ao lado, fica a residência oficial do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Os manifestantes pretendem ficar acampados no local até a tarde de 7 de setembro, Dia da Independência.
“Vamos todos para a frente da casa de Renan pedir que ele renuncie. Vamos fazer barulho e importunar esse pilantra”, diz outro aviso no Facebook.
Um dos organizadores do protesto é o representante comercial Emiliano Magalhães Netto, de 26 anos. No início do ano, ele organizou um abaixo-assinado na internet que chegou a ser entregue no Senado. Emiliano passou a defender a renúncia de Renan depois que ele se tornou presidente do Senado apesar de responder a um inquérito no Supremo Tribunal Federal, acusado de falsificar documentos e desviar dinheiro com o objetivo de justificar seu padrão de gastos.
“Ele tinha que ter vergonha de estar no posto que está”, disse o representante comercial ao Congresso em Foco. “É uma falta de respeito com a população. E é uma falta de respeito um cidadão que se envolve com política se envolver também com corrupção”, continuou ele, que vende confecções em Ribeirão Preto (SP).
Com as chamadas “Dez mil na rua do Calheiros” e “Vem pra rua”, o convite para o #OcupaRenan chama os cidadãos para estarem no dia 17 agosto, um sábado, às 14h, na Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul, em Brasília. Ao lado, fica a residência oficial do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Os manifestantes pretendem ficar acampados no local até a tarde de 7 de setembro, Dia da Independência.
“Vamos todos para a frente da casa de Renan pedir que ele renuncie. Vamos fazer barulho e importunar esse pilantra”, diz outro aviso no Facebook.
Um dos organizadores do protesto é o representante comercial Emiliano Magalhães Netto, de 26 anos. No início do ano, ele organizou um abaixo-assinado na internet que chegou a ser entregue no Senado. Emiliano passou a defender a renúncia de Renan depois que ele se tornou presidente do Senado apesar de responder a um inquérito no Supremo Tribunal Federal, acusado de falsificar documentos e desviar dinheiro com o objetivo de justificar seu padrão de gastos.
“Ele tinha que ter vergonha de estar no posto que está”, disse o representante comercial ao Congresso em Foco. “É uma falta de respeito com a população. E é uma falta de respeito um cidadão que se envolve com política se envolver também com corrupção”, continuou ele, que vende confecções em Ribeirão Preto (SP).
Reprodução Facebook
PASSE LIVRE
O anúncio do protesto acontece exatamente na volta dos trabalhos do Congresso. Renan prometeu, nos últimos dias, que o Senado vai votar uma pauta positiva em reação às manifestações que tomaram conta das ruas em junho, pedindo melhores serviços de saúde, educação, transporte e segurança pública e menos corrupção.
Uma das propostas a serem analisadas é um projeto do próprio senador para garantir o passe livre estudantil. Para bancar o benefício, seriam usados recursos dos royalties do petróleo. Outra prioridade é o Plano Nacional de Educação (PNE) e o fim da aposentadoria para juízes e promotores condenados administrativamente. Ainda ontem, Renan anunciou que cancelou a licitação para contratar carros para atender os senadores nos estados.
Esse protesto vai complicar a vida de muita gente, além de Renan e o seu vizinho o Presidente da Câmara, Eduardo Alves, o endereço aglutina as residencias oficiais das mais altas autoridades sediadas em Brasília, como o Presidente do Supremo, do STJ, do Banco Central, da Procuradoria Geral da República, que terão dificuldades, ou não estarão seguros ao voltarem para casa, no final do expediente, tendo que passar diariamente por uma manifestação.
Além de Renan Calheiros e Eduardo Alves, que estarão no olho do furacão, muita autoridade ficará sem teto e terá que buscar uma residência alternativa. Enquanto durar, essa manifestação será o foco do noticiário dos protestos brasileiros. Vai ser lindo!
O anúncio do protesto acontece exatamente na volta dos trabalhos do Congresso. Renan prometeu, nos últimos dias, que o Senado vai votar uma pauta positiva em reação às manifestações que tomaram conta das ruas em junho, pedindo melhores serviços de saúde, educação, transporte e segurança pública e menos corrupção.
Uma das propostas a serem analisadas é um projeto do próprio senador para garantir o passe livre estudantil. Para bancar o benefício, seriam usados recursos dos royalties do petróleo. Outra prioridade é o Plano Nacional de Educação (PNE) e o fim da aposentadoria para juízes e promotores condenados administrativamente. Ainda ontem, Renan anunciou que cancelou a licitação para contratar carros para atender os senadores nos estados.
Esse protesto vai complicar a vida de muita gente, além de Renan e o seu vizinho o Presidente da Câmara, Eduardo Alves, o endereço aglutina as residencias oficiais das mais altas autoridades sediadas em Brasília, como o Presidente do Supremo, do STJ, do Banco Central, da Procuradoria Geral da República, que terão dificuldades, ou não estarão seguros ao voltarem para casa, no final do expediente, tendo que passar diariamente por uma manifestação.
Além de Renan Calheiros e Eduardo Alves, que estarão no olho do furacão, muita autoridade ficará sem teto e terá que buscar uma residência alternativa. Enquanto durar, essa manifestação será o foco do noticiário dos protestos brasileiros. Vai ser lindo!
03 de agosto de 2013
Fontes: Congresso em Foco, Facebook – Fora Renan
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