Artigos - Cultura
Minhas notas recentes no Facebook sobre a fauna nacional.
1.
Depois da política apolítica, do partido apartidário, do vegetarianismo carnívoro, da violência pacífica, da depredação construtiva, do vândalo manifestante, da espontaneidade orquestrada, do assassino vítima, da vítima assassina, da humanização escravizante, da igualdade discriminatória, da inclusão excludente, da tolerância intolerante, da coragem covarde, da verdade mentirosa, do socialismo democrático, da liberdade comunista, da arrogância humilde, da minoria maioritária, do adestramento educativo, da pluralidade singular e do mundo melhor que só vai piorando (até que Francisco Bosco, mui insatisfeito, escreve o artigo "Odeio o Brasil", em vez de escrever "Odeio as ideias em que acreditei" ou "Eu me odeio, mas não posso confessar isto para mim"), temos agora uma nova mídia independente dependente - ao menos em sua origem - de estatais por meio de uma ONG. Uma coisa assim muito linda.
A linguagem sofreu tantos golpes militantes de ninjitsu nas últimas décadas que diante dos esforços de novos ninjas, mascarados ou à paisana, Fora do Eixo ou dentro, sorrindo na foto ou negando no post os chamegos públicos da alta cúpula do PT, a massa e as elites supostamente letradas já nem notam que ela sangra.
1.
Depois da política apolítica, do partido apartidário, do vegetarianismo carnívoro, da violência pacífica, da depredação construtiva, do vândalo manifestante, da espontaneidade orquestrada, do assassino vítima, da vítima assassina, da humanização escravizante, da igualdade discriminatória, da inclusão excludente, da tolerância intolerante, da coragem covarde, da verdade mentirosa, do socialismo democrático, da liberdade comunista, da arrogância humilde, da minoria maioritária, do adestramento educativo, da pluralidade singular e do mundo melhor que só vai piorando (até que Francisco Bosco, mui insatisfeito, escreve o artigo "Odeio o Brasil", em vez de escrever "Odeio as ideias em que acreditei" ou "Eu me odeio, mas não posso confessar isto para mim"), temos agora uma nova mídia independente dependente - ao menos em sua origem - de estatais por meio de uma ONG. Uma coisa assim muito linda.
A linguagem sofreu tantos golpes militantes de ninjitsu nas últimas décadas que diante dos esforços de novos ninjas, mascarados ou à paisana, Fora do Eixo ou dentro, sorrindo na foto ou negando no post os chamegos públicos da alta cúpula do PT, a massa e as elites supostamente letradas já nem notam que ela sangra.
2.
O Mídia Ninja também cobre manifestação contra o Foro de São Paulo? Ou o padrinho Lula não deixa? Só pra saber.
3.
Sobre a suposta reportagem "Participantes do Foro de São Paulo são agredidos por grupo de extrema direita":
Vinte pessoas de preto SEM NOME - mas de extrema direita! - agrediram não se sabe quantos participantes SEM NOME do Foro de São Paulo em um restaurante SEM NOME localizado a uma distância não esclarecida do hotel do evento do Foro, ferindo um deles na boca, quebrando uma vidraça - que, como se vê pela foto desprovida de qualquer elemento de identificação, poderia ser até da minha casa -, e, segundo testemunhas SEM NOME, bradando contra o Foro e os movimentos de esquerda da América Latina; de modo que foram levadas por policiais militares SEM NOME para a 78ª DP, onde foram liberadas quem sabe por outros policiais SEM NOME após a formalização do B.O. de que ninguém terá notícia até que alguma alma santa paulista vá verificar na dita delegacia.
"Eu não consigo nem descrever ao certo o que aconteceu, de tão assustador que isso foi", diz Zenaide Lustosa, do PT, resumindo, mui assustada, a historinha toda, sem deixar de acrescentar que os agressores, quiçá recém-saídos do livro petista de caricaturas do inimigo, traziam uma faixa com os dizeres "intervenção militar já".
Segundo os organizadores, a PM "desconfiava da participação de grupos skinhead no ato violento"; e, pelo visto, ter levado 20 agressores para a delegacia não serviu para concluir coisa alguma sobre a participação dos skinheads, até porque Zenaide não sabe "descrever ao certo" se as 20 tinham a cabeça raspada ou não...
De qualquer forma, “é a confirmação da campanha que vimos nos últimos dias por atos agressivos contra o Foro de São Paulo”, diz Walter Pomar, também do PT, confirmando pela enésima vez que na Opera Mundi revolucionária uma peça de ficção confirma a outra e que a "maior e mais duradoura articulação de forças de esquerda em todo o mundo" se assusta não apenas com páginas de pés-rapados feicebuquianos, mas até com ela mesma.
Depois que a hegemonia esquerdista acabou com o pluralismo político, ficamos assim: a maior concorrência existente no Brasil de hoje é para ver qual mídia é mais ninja a favor do Foro.
4.
Não perca "Por que alguém gosta do Foro de São Paulo?", a réplica impecável do filósofo Olavo de Carvalho publicada no Opera Mundi, quiçá porque esta gente mui assustada morre de medo de levar um processo.
P.S.: Foi só eu falar de "partido apartidário", "violência pacífica", mídia "independente dependente" etc. que o sr. Breno Altman, em sua vexaminosa tréplica a Olavo de Carvalho, inventou agora o "liberal-fascismo".
Como comentou Olavo: "O sr. Breno Altman está me chamando de liberal fascista. Tem razão. Sou também católico luterano, feminista machista, gay heterossexual e estalinista trotskista."
Pela enésima vez, Nelson Rodrigues se confirma: "O sujeito que lê ou ouve um esquerdista, leu e ouviu todos os esquerdistas."
5.
Há barbaridades que, para a alegria de muitos, me deram uma imensa preguiça de escrever a respeito nas últimas semanas, como por exemplo (já escrevendo...):
O imoral programa "Na Moral", de Pedro Bial, que não foi nem sequer "sobre" a legalização das drogas, mas "pela" dita-cuja (sim: todas elas), com FHC, Fernanda Montenegro e Marcelo D2; sem nenhum convidado para argumentar contra, citando ao menos umazinha daquelas centenas de coisas aborrecidas para as quais os ativistas globais e feicebuquianos nunca deram a menor bola, como permitir a vitória das Farc, do Foro de São Paulo, de George Soros, a explosão do consumo inclusive entre adolescentes, a violência nas escolas, o tratamento impossível e inabarcável de dependentes com dinheiro público etc., porque essa é a ideia que a grande mídia (assim como a presidente Dilma Rousseff, cujo governo também patrocinou um seminário "pela" legalização em Brasília; ou ainda como o curador da Flip, Miguel Conde, que só convida autores de esquerda para a festa literária financiada pelos contribuintes, até porque nem lembra se existem de direita) tem de "debate": um bate-papo de miguxos que exclui a opinião contrária, como queríamos demonstrar no breve dicionário da esquerda.
Pedro Bial ainda estava muito indignado com a falta de diálogo dos pais com os filhos drogados. Nada contra. Pai não tem de “dialogar” com filho sobre drogas coisa nenhuma. Em princípio, tem é de proibi-lo de usar e botá-lo de castigo quando o fizer. De resto, como já escrevi aqui:
Em nome do consumo recreativo de drogas pelos adultos, sempre se chegará ao consumo de drogas pelas crianças no recreio.
6.
O vídeo desta cena da novela Saramandaia está aqui. Eu assisti e fiquei esperando aquele momento em que as duas atrizes virariam para a câmera e diriam juntinhas: "Faça um aborto você também! Na clínica 'Aborto às claras', dois abortos saem pelo preço de um! E os filhos nem precisam ser gêmeos! Corra. Aproveite a promoção! As 100 primeiras mulheres que ligarem ainda ganham 10% de desconto para uma terceira gravidez indesejada. Aborto às claras... Porque às escuras, só o feto!"
Como escreveu Zé Oswaldo: "Aí depois vem o ignorante eleitor de partido comuno-jurássico estilo PSOL ou PSTU repetindo como papagaio que a Globo é conservadora reacionária e de direita. E eu tenho que aguentar isso."
Pois é. Se a Globo é de direita, eu sou o Paulo Henrique Amorim.
7.
A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos o Projeto de Lei Complementar que regulamenta o atendimento, na rede pública de saúde, às mulheres vítimas de violência sexual - para alegria dos agentes do Foro de São Paulo, em cuja páginaapareceu a comemoração da deputada federal Jô Morais, do PC do B: "Hoy tuvimos una victoria memorable: la sanción de Dilma al proyecto acerca de la atención a mujeres víctimas de violencia."
[Se o leitor quiser opiniões divergentes a respeito, ver os blogs de Reinaldo Azevedoaqui e Padre Paulo Ricardo aqui. Voltarei ao assunto quando puder.]
Dilma, como se sabe, só é contra a legalização do aborto às vésperas da eleição. Suas mais célebres declarações a respeito quando era candidata seguem abaixo para quem quiser se aventurar no dilmês:
- Em sabatina de 4 de outubro de 2007 da Folha: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja.”
- Em entrevista de abril de 2009 à revista Marie Claire: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.”
- Em entrevista à revista Isto É de 8 de maio de 2010: Dilma, já candidata a presidente, diz-se a favor de uma legislação “que obrigue a ter tratamento para as pessoas, para não haver risco de vida, igual [àquela que existe] nos países desenvolvidos do mundo inteiro” e também defende atendimento público “para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto”.
- Em debate de 23 de setembro de 2010 promovido pela CNBB — Conferência Nacional dos Bispos do Brasil: “Eu também tenho uma posição clara em defesa da vida. (...) O aborto é uma violência contra a mulher. Eu, pessoalmente, não sou favorável ao aborto. Como presidente da República, se eleita, eu terei de tratar da questão das milhares de mulheres pobres deste país que usam métodos absolutamente, eu diria assim, bárbaros e que correm, sistematicamente, risco de vida. Elas têm de ser protegidas. E é nesse sentido que eu afirmei sempre que isso é uma questão de saúde pública. Não é uma questão que pode confundir-se com a minha opção por um processo de favorecimento do aborto. Não acho que isso resulte em nenhum benefício para a sociedade. Agora, considero também que a legislação vigente já prevê os casos em que o aborto é factível e eu não sei se acho que seria necessário ampliar esses casos; não vejo muito sentido.”
- Em encontro de 29 de setembro de 2010 com católicos e evangélicos, a quatro dias das eleições: “Eu, pessoalmente, sou contra o aborto. Acho o aborto uma violência contra a mulher. (...) Eu não sou a favor de modificar a legislação.”
Vale lembrar ainda que o Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos, que trazia a proposta da legalização do aborto, ganhou forma final na Casa Civil, da qual Dilma era a titular.
Em suma, como também já escrevi aqui:
Dilma é contra o aborto, exceto nos casos de gravidez indesejada.
8.
Mas afinal: os abortistas foram ou não foram às ruas, durante a visita do Papa ao Brasil, para criticar a Igreja Católica por lutar para que ele pudessem ter nascido?
9.
Quando todos os abortistas do mundo marcarem o DIAR - Dia Internacional do Aborto Retroativo - e abortarem juntinhos as suas próprias vidas para finalmente provar que não são hipocritamente a favor do aborto só porque já nasceram, nós que aqui estamos, e aqui continuaremos, faremos finalmente jus à coerência, à honra e ao admirável sacrifício deles em nome da causa e lutaremos com todas as forças para que, em memória de cada um, este histórico dia seja mantido para sempre no calendário anual da humanidade. Obrigado!
10.
A propósito, só para lembrar:
Eu sou contra o aborto até mesmo se o feto concordar com ele.
11.
“Cultura negra? Cultura negra para mim é o Aleijadinho, é Gonçalves Dias, é Machado de Assis, é Capistrano de Abreu, é Cruz e Sousa, é Lima Barreto. Quer Vossa Senhoria me explicar como esses negros e mulatos puderam subir tão alto, numa sociedade escravocrata, enquanto seus netos e bisnetos, desfrutando das liberdades republicanas, paparicados pela intelligentzia universitária, não conseguem hoje produzir senão samba, funk e macumba, e ainda se gabam de suas desprezíveis criações como se fossem elevadíssima cultura?”
(WILSON MARTINS, História da inteligência brasileira)
Em sentido horário, na foto-montagem:
MACHADO DE ASSIS (1839-1908)
Escritor, poeta, dramaturgo, jornalista e crítico literário
Rio de Janeiro-RJ
LIMA BARRETO (1881-1922)
Escritor
Rio de Janeiro-RJ
ALEIJADINHO (1730-1814)
Escultor, entalhador e arquiteto
Ouro Preto-MG.
CRUZ E SOUSA (1861-1898)
Poeta
Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis-SC
CAPISTRANO DE ABREU (1853-1927)
Historiador
Maranguape-CE
GONÇALVES DIAS (1823-1864)
Poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo
Caxias-MA
Livro obrigatório: O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.
12.
Alguns comentários no post original do item 8:
Felipe Moura Brasil Putz, esqueci o MC Marcinho! Vou ter que apagar de novo...
Pablo Malamin Post digno de um Burguêzinho Racista e arrogante. Hoje existe samba, existem danças afro-brasileiras como o Jongo,Maracatu. Além das comidas típicas como a Feijoada etc. Então esse Felipe Moura que criou esse post é um Bosta!
Pedro Menezes Acho errado associar os méritos e avaliações estéticas de qualquer forma artística ao conceito inútil (e não-científico) de raça. É idiota tanto da parte dos diversos "movimentos sociais" que o fazem quanto de um critico literário. Na universidade via sempre um cartaz conclamando negros a abandonarem a cultura do opressor e voltarem a sua "verdadeira" cultura - a africana (malinesa, egípcia, moçambicana...?). Isso me parece tão tosco quanto essa afirmação do Wilson Martins (que só consigo imaginar espumando pela boca enquanto a escreve). Avisem Noel, João Gilberto, Chico Buarque (menos pobre e menos preto fica difícil) e todos os outros que samba é uma "desprezível criação" do negro, que aprendam a clarineta. Avisem James dePriest que, como negro, ele deveria ter sido artista de rap. Aliás, gosto de Mozart e de samba, maracatu, afrobeat... Devo ser um bipolar. Eu prefiro (imagino que Machado e Lima Barreto também o fariam) um equívoco bem-intencionado por parte de algum militante do que um velho ranheta cagando preconceitos pela boca. Quem não gosta de samba bom sujeito não é...
Felipe Moura Brasil Eu adoro samba, jongo, maracatu e feijoada (desde que, a meu ver, bons, é claro, porque existem samba ruim, jongo ruim, maracatu ruim e feijoada ruim também; embora sim: eu gosto de alguns sambas ruins). Já escrevi dezenas de artigos sobre tudo isso, publicados até em revista de escola de samba e em jornal do Nei Lopes. Mas eu não sou um imbecil juvenil que confunde gosto com nível cultural.
Como no Brasil o critério máximo para julgar qualquer coisa é o gosto, é o prazer que se obtém dela, as pessoas que gostam muito de alguma coisa, como por exemplo de arte popular, têm muita dificuldade de admitir que ela não é – e isto nada tem a ver com opinião – alguma outra coisa que pareça assim muito boa, como por exemplo “elevadíssima cultura”. É como insistir que o Chorão era um “poeta”, como muitos vieram fazer aqui quando ele morreu. É como dizer, em suma: “Esta mesa é um prédio” (embora “mesa”, no caso, já soe como hipérbole).
A maioria dessas pessoas simplesmente não sabe o que é poesia, não tem a menor ideia do que seja alta cultura, nunca estudou esses assuntos, nem sequer esses conceitos, a não ser através dos canalhas do desconstrucionismo – muito queridos pela intelligentzia universitária e escolar brasileira da qual o crítico literário Wilson Martins debochava, espumando, diga-se, apenas do humor e da ironia fina de que carecem as almas militantes, que invariavelmente projetam nisto o seu próprio ódio. Foram justamente eles, os desconstrucionistas, alguns dos responsáveis pelas ideiazinhas que essas pessoas trazem em suas cabecinhas provincianas e por toda essa nivelação por baixo de que o Brasil hoje padece.
Como já resumia o filósofo Olavo de Carvalho (para aqueles que não leem seus livros completos): “as distinções entre o verdadeiro e o falso, entre cultura e incultura, entre o esteticamente superior e inferior, foram condenadas como instrumentos de opressão e substituídas pelo culto de qualquer bobagem politicamente oportuna que se apresentasse. Toni Morrison foi igualada a Shakespeare, as novelas de Gilberto Braga celebradas como portadoras da ‘universalidade de um Balzac’ por ser bem aceitas em todos os mercados. Considerar Bach superior a Gilberto Gil tornou-se algo assim como um crime de racismo.”
Da mesma forma, considerar Machado de Assis, Lima Barreto, Aleijadinho, Cruz e Sousa, Capistrano de Abreu e Gonçalves Dias superiores a qualquer sambista, funkeiro ou macumbeiro também é coisa de “burguêzinho [sic] racista e arrogante”, como os parasitas da minha página comprovam.
Quando Wilson Martins fala sobre a verdadeira “cultura negra”, é evidente que ele não está rotulando uma cultura, como fazem os negros militantes, mas está justamente RESPONDENDO AO RÓTULO para rasgá-lo, mostrando que não importa a cor da pele, o que importa é o nível cultural alcançado pelo autor em sua obra. Se querem chamar alguma coisa de “cultura negra”, que chamem assim as obras de alta cultura produzidas por autores negros, não qualquer bobagem que se esconda sob este salvo-conduto racial, este selo protetor contra todas as críticas, como se faz por aí. Só uma leitura sub-ginasiana, histérica e/ou mal-intencionada não detecta o chiste e a provocação, e atribui ao autor que saneia o ambiente cultural a estupidez que ele condena nos que se gabam por tão pouco.
De resto, eu sei que a palavra “desprezível” fere o orgulho de quem julga samba, jongo, maracatu, feijoada, Noel, João Gilberto e Chico Buarque coisas assim muito bacanas. Mas desprezível não é xingamento algum. Desprezível é o que pode ser desprezado. E não há a menor dúvida de que, em termos de “elevadíssima cultura” - em termos de História da inteligência brasileira, o título do livro cujo autor os parasitas vêm à minha página julgar sem sequer ter lido, sendo que ainda há dois textos a respeito no outro livro, indicado ao fim do post -, o samba, o funk e a macumba podem ser absoluta e inteiramente desprezados.
Por mais que eu goste do primeiro.
PS: Racista é a mãe! E bosta é o próprio parasita que veio peidar um comentário imbecil e ainda me manda uma solicitação para remover o post: “Felipe, algo nessa foto me incomoda. Você poderia removê-la? Obrigado.” Ui, ui, ui! ‘Fiquei incomodada’... Não posso ver alta cultura que vou logo chamar a mamãe Facebook para resolver isso por mim... Quanta viadagem, meu Deus do Céu!
William Carvalho Correia (...) Já que a vossa senhoria tomou a dignidade de se considerar cristão, seja de todo! Não permita que as heresias da Sociedade superior, que tal Sociedade jamais existiu! domine teu senso de auto-critica ok? Um abraço. (...)
Gilson David Felipe Moura Brasil, venho aqui protestar para que você pare de pagar figurantes para exemplificar o que expõe na sua página. Ou, pelo menos, combine antes o que eles vão dizer. Avise-os para não usarem tantos chavões, pois está evidente que tudo está combinado. hahahahahah
Felipe Moura Brasil Eu fico mesmo constrangido, Gilson, com tamanha servidão voluntária. Eles trabalham de graça que é uma beleza. E sempre reagindo à carga emocional das palavras, nunca ao seu significado no contexto. Você viu esse que quer me ensinar a ser cristão e ainda não aprendeu os diferentes significados de "desprezar"? Fiquei até preocupado. Melhor eu não dizer quantos textos do Olavo eu desprezei para organizar nosso livro, senão o Olavo pode acabar tendo desprezo por mim.
Felipe Moura Brasil Essa gente precisa de doses cavalares do saudosíssimo Bruno Tolentino, "o maior poeta da língua portuguesa desde Camões". Segue só uma palhinha de uma entrevista que ele concedeu à revista Veja:
"(...) VEJA — Não é levar Caetano Veloso a sério demais? Ele não é só um tema de currículo, entre tantos outros?
TOLENTINO — Não. Ele está também virando tese de professores universitários. Tenho aqui um livro, Esse Cara, sobre Caetano, uma espécie de guia para mongolóides, e a mesma editora desse livro me pede para escrever um outro, sob o título Caetano Se Engana. É preciso botar os pingos nos is. Cada macaco no seu galho, e o galho de Caetano é o show biz. Por mais poético que seja, é entretenimento. E entretenimento não é cultura.
VEJA — O que você tem contra a música popular?
TOLENTINO — Se fizerem um show com todas as músicas de Noel Rosa, Tom Jobim ou Ary Barroso, eu vou e assisto dez vezes. Mas saio de lá sem achar que passei a tarde numa biblioteca. Não se trata de cultura e muito menos de alta cultura. Gosto da música popular brasileira e também da de outros países, mas a música popular não se confunde com a erudita. Então, como é que letra de música vai se confundir com poesia? (...)"
13.
Todo ativista, mais ou menos consciente, é assim: quando não detecta uma ironia, repudia o discurso do autor como barbaridade; quando detecta, repudia como barbaridade a própria ironia.
14.
Há também, é claro, aqueles que apenas fingem que não detectam a ironia, só para poder continuar repudiando o discurso do autor como barbaridade. É o velho método de fingir-se de analfabeto funcional para exercer o seu analfabetismo moral. Mas esses não são "ativistas". Esses são os revolucionários filhos da puta mesmo.
15.
Quanto mais a gente prova que a grande mídia faz as pessoas de idiotas, mais idiotas aparecem para provar o que a gente diz.
16.
O discurso que culpa a sociedade pelos crimes dos bandidos pobres não apenas insulta os pobres que se recusam a cometer crimes, mas também legitima moralmente os crimes, CUJAS MAIORES VÍTIMAS SÃO JUSTAMENTE ESSES POBRES, que não têm os recursos de segurança dos ricos para deles escapar.
Seja um idiota útil, seja um revolucionário consciente, quem quer que repita este discurso demoníaco, posando ainda de defensor dos pobres, é apenas um autêntico canalha.
Isso mesmo: assim como a pobreza não é desculpa para a criminalidade, a idiotice não é desculpa para a canalhice.
[P.S.: Sobre o assunto, ver meu artigo “O vale-crime de Francisco Bosco”, que também saiu em destaque no Mídia Sem Máscara.]
17.
[Sobre as manifestações:]
Se Leilane Neubarth disse na Globo News que a manifestação em frente ao Palácio Guanabara - a sede do governo do Rio de Janeiro - era "pacífica", vocês já sabiam como ia acabar, não é mesmo?
Muito bem, crianças. Estão ficando muito espertinhas.
18.
É difícil entender que nem todo inimigo dos seus inimigos é seu amigo? Que nem toda manifestação contra seus inimigos merece a sua aprovação e a sua participação, já que ela pode ser promovida por outros inimigos, movidos por uma ideologia de ódio e objetivos políticos que você despreza? Que não se vai atrás de delinquentes só porque eles protestam contra um corrupto? É muito complicado, senhores? Ou preciso desenhar mais uma vez?
19.
[Durante a visita do Papa ao Brasil:]
A juventude da Jornada Mundial da Juventude é uma minoria pacífica infiltrada em um país de jovens vândalos.
20.
"Se desta vez nenhuma organização católica processar esses merdas por crime de ultraje a culto, a omissão já terá se transmutado em cumplicidade consciente. Cada um dos católicos ali presentes é vítima do crime." (Olavo de Carvalho)
"Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa."
[Para a descrição completa dos crimes, ver "A criminalidade das vadias", de Bruno Braga.]
Leitor Quero ver fazer isso em Teerã, com a imagem de Maomé.
Felipe Moura Brasil As vadias não sabem onde fica isso.
Leitora Quanto mais compartilhamento dessa foto, mais Ibop ela ganhará. Pense, o que CRisto faria se visse tal coisa? Vamos juntos rezar por essas criaturas. A paz de Deus a todos!!
Leitor faço minha suas palavras!
Felipe Moura Brasil Não falem tamanhas besteiras. Isso não foi sequer uma simples imoralidade. Foi um crime, tipificado no Código Penal. Crimes têm de ser denunciados. Têm de ser exibidos como tais. Têm de servir para alertar às pessoas contra a presença do mal que as aflige e ameaça. Morrem 150 mil cristãos assassinados por ano no mundo, e este genocídio propriamente dito decorre justamente do genocídio cultural - este do qual o episódio das vadias é apenas uma amostra infinitesimal e que no Brasil já está em estágio bastante avançado, sob o silêncio cúmplice de almas ingênuas como vocês que acreditam que se pode enfrentar inimigos apenas rezando por eles.
Silenciar-se ante o crime é dar as boas-vindas à barbárie. Isto não é, nem nunca foi cristão. Isto é só burrice masoquista. É isto que os inimigos do cristianismo esperam que suas vítimas caridosas façam: que apenas rezem por eles, com esta afetação de bondade sacrossanta, enquanto eles as ultrajam, assaltam, agridem, estupram, exterminam. O que Cristo faria se visse tal coisa? Talvez chamasse os autores do crime de “hipócritas”, “filhos do inferno”, “guias cegos”, “tolos e cegos”, “sepulcros caiados”, “serpentes” e “raça de víboras”, como fez 16 vezes com os escribas e fariseus em Mateus 23. Aprendam a xingar com Jesus e os santos e parem de uma vez com essa boiolice! Ou a levem para as suas próprias páginas. Como está escrito no link:
"Colocar as regras de polidez acima da integridade da fé é mesmo um sinal de que a própria fé está em crise. Muitos católicos ficam mais chocados com uma linguagem mais dura e menos ecumênica do que com a destruição da fé da Igreja, é a perda do senso das proporções."
Leitora Menos, já bastava um spray de pimenta. rs rs. Talvez seja melhor o silêncio, já que elas querem mesmo é aparecer. Lembra dá parada gay cujo tema foi "Amai-vos uns aos outros" (acho que foi 2011) em que os santos da igreja católica foram vilipendiados? A Igreja católica nem comentou o caso. Nos anos seguintes as paradas gays tiveram uma diminuição de público. Nem todas as pessoas engajadas nesse tipo de movimento aceitam essas provocações religiosas.
Felipe Moura Brasil O melhor mesmo é que fiquem em silêncio aqueles que preferem silenciar diante de um crime como este, em vez de pregar o seu silêncio aos outros por aqui, conforme já dei a entender alguns comentários acima. Na melhor das hipóteses, ou vocês não entenderam a diferença entre um ato público de quem só quer aparecer e um crime de fato; ou vocês confundem dar publicidade a criminosos com denunciar e repudiar o seu crime, demonstrando como ele se enquadra na lei. (Na pior das hipóteses, vocês são militantes disfarçados tentando evitar a denúncia de seus comparsas; mas dou o benefício da primeira opção.)
Não há maior publicidade de um crime do que o silêncio dos bem-intencionados diante dele. Graças à nossa divulgação na internet - já que a grande mídia só repercute essas coisas se forem casos de "racismo" ou "homofobia" -, as pessoas estão enxergando a gravidade da coisa e as denúncias estão sendo feitas. Vão ficar em silêncio na página de vocês, senhores. As vadias agradecem.
21.
O maior crime no Brasil e no facebook é o ultraje a crime e a criminoso.
22.
PERGUNTA DO DIA: Se fossem três brancos sentando na imagem de Zumbi dos Palmares em cerimônia do Dia da Consciência Negra, os artistas brasileiros brancos e negros já estariam - além dos selinhos - sentando uns sobre os outros para protestar?
23.
Se morrem 50 mil pobres e ricos assassinados por ano no país, o ativista feicebuquiano não dá a mínima e a última coisa que vai fazer é entender os motivos. Se, tragicamente, morrem três inocentes na favela durante uma ação destrambelhada da polícia que matou uns seis criminosos, ele esperneia até não poder mais e exige a cabeça do governador. É a velha indignação seletiva dos histéricos. As tragédias só tocam seu coraçãozinho quando, em função delas, ele pode posar de defensor dos pobres e oprimidos.
24.
[Um parasita veio à minha página me xingar, xingar meus leitores, falsificar completamente as minhas opiniões, e ainda dizer que, segundo os meus pensamentos, "é 'relax' perder a vida de uns pretos pobres inocentes que moram sei lá onde em troca da vida de seis 'bandidos'". Seus miguxos vieram atrás. Publiquei em seguida:]
Escrever isto irrita os parasitas, ainda que se fale em tragédia: "Se, tragicamente, morrem três inocentes na favela durante uma ação destrambelhada da polícia que matou uns seis criminosos, (...)"
Na cabeça deles, qualquer descrição dos fatos que não seja, no mínimo, como a que segue abaixo, é sintoma de que você é muito malvado e não está nem aí para suas (deles) vítimas de estimação:
"Se a polícia fascista e racista do demônio Sérgio Cabral assassina covardemente três inocentes pretos pobres oprimidos quando sobe armada à favela para praticar a pena de morte em seis outros pobres pretos oprimidos vítimas do sistema, das desigualdades sociais e da sociedade burguesa capitalista e preconceituosa que supostamente teriam recorrido ao crime," etc. etc. etc.
Quanto mais a linguagem militante domina o ambiente cultural, mais condenável se torna a descrição objetiva dos fatos. Já descrevi em parte este fenômeno no item 8 deste artigo. Hoje, até mesmo dizer que um recém-nascido é menino ou menina, é um ato de pura insensibilidade. Estamos em plena Era dos Parasitas, crianças.
E em tempos de histeria, os fatos são sempre reacionários.
25.
Eu não sei quais parasitas da minha página me amam mais: se são aqueles que ficam, como filhos rebeldes eternamente em busca da aprovação do papai que desprezam, ou aqueles que, privados da capacidade de argumentar e posando - com a mais autêntica viadagem, também conhecida como "mimimi" - de vítimas da minha suposta agressividade, dizem que vão me bloquear e saem correndo daqui para então continuar me maldizendo alhures, sem o risco da humilhação. Uns amam de perto, outros de longe, mas é tanto amor que eu fico, obviamente, quase constrangido por eles.
26.
"Oi, Felipe. Realmente eu me precipitei. Afirmei que você era a favor da pena de morte e do homicídio de negro pela polícia, o que de fato não era o que dizia o seu texto ["Breve dicionário do que você ouve por aí", abaixo do qual está a análise da mensagem original da parasita]. Também afirmei que sua diversão vale mais que a opressão alheia, como se você não desse a mínima para os que sofrem, e como se o único propósito do seu trabalho intelectual fosse arrancar risadas dos amigos e leitores no Facebook. Fiz uma leitura ruim, usei mal as palavras, os conceitos, e talvez tenha até cometido uma heresia ao falar no 'Senhor'. Confesso que não estudei a obra de Antonio Gramsci, Herbert Marcuse e Paulo Freire, e não tenho muito ideia de como essas coisas se combinaram para resultar na confusão mental brasileira que você descreve em seus textos. Sim: eu entrei no seu Blog do Pim e li alguns. Fiquei com uma certa vergonha de não ter feito isso antes de comentar apressada e atabalhoadamente um post seu. Não vou negar que sou de esquerda, mas deu para perceber que você não é nenhum sujeito malvado que não está nem aí para os pobres e oprimidos, como muitos esquerdistas - confesso - costumam pintar qualquer conservador ou reacionário. Creio que divergimos apenas nas ideias de como ajudá-los e as críticas de ambas as partes são bem-vindas no debate público, seja com ironias, deboches e tudo mais, desde que não contenham distorções e mentiras, como infelizmente foi o meu caso. Não quero dar uma de Amado Batista, mas sim: eu mereci ser chamada de parasitinha, porque, de fato, passei dos limites nas minhas acusações (entendo, aliás, que você precise reagir com uma certa firmeza) e, embora isso nada tenha a ver com você, acabei intimidando uma amiga que 'ousou' compartilhar seus textos na página dela. Peço desculpas por tudo. Não sei se vai me persuadir das coisas que você diz, mas possivelmente acompanharei o seu trabalho - e talvez até compre o livro do Olavo de Carvalho que você organizou - para não me deixar alienar por um lado só, e assim poder formar opiniões melhores. Pela quantidade de análises dos textos de esquerdistas no seu Blog, sei que você faz o mesmo. Obrigado por me fazer abrir os olhos para minhas mancadas. Também espero que elas não se repitam, embora às vezes eu tenha mesmo vontade de mandar você para aquele lugar! Beijos."
Lindo, né? Dá até vontade de chamar pro meu próximo aniversário.
Mas vocês sabem o que é isso tudo?
É a mensagem que eu jamais recebi daquela moça que chamei de parisitinha, como aliás jamais recebi de todos os outros parasitas.
Em lugar disso, ela mandou apenas...
"Parasitinha é sua mãe!"
...o que é lindo também, né? Sinal dos tempos.
27.
Mais análises de parasitas aqui [o "crítico construtivo" deste item anterior] e aqui [a "sindicalista", em reação à notinha sobre o disk-militante], além de toda a coletânea "Idiotice e maturidade — uma singela homenagem aos parasitas da página alheia".
28.
Citações fundamentais:
“Se a palavra exagero não existisse, o medíocre a inventaria.”
“O medíocre pode ter estima para com pessoas virtuosas e homens de talento. Mas tem medo e horror dos santos e dos gênios, pois que os julga exagerados.”
O homem medíocre “nunca fala; repete sempre. Não concebe que um homem ainda obscuro, ao qual se é muito chegado, possa ser um gênio”.
“Há uma apreensão que permanece no medíocre, ativa e em funcionamento: é o medo de se comprometer. Por isso exprime alguns pensamentos (banais) com a reserva, a timidez e a prudência de um homem que teme que suas palavras, demasiadamente ousadas, possam sacudir o mundo.”
“O temor que o medíocre tem das coisas superiores faz-lhe dizer que estima antes de tudo o bom senso, mas ele não sabe o que é bom senso. Entende, por tal, a negação de tudo o que é grande.”
“O medíocre vence porque segue a correnteza; o homem superior triunfa porque vai contra a correnteza.”
“A trajetória do sucesso consiste em andar junto com os outros; a da glória em marchar contra os outros.”
“O homem que procura conhecer as causas (das coisas) dirige uma prece à luz.”
“A ausência de horror para com o erro, para com o mal, para com o Inferno, para com o demônio, esta ausência parece que chega a ser uma desculpa para o mal que cada um leva em si mesmo. Quanto menos se detesta o mal em si mesmo, mais se prepara um meio de desculpar o que se acaricia na própria alma.”
“Ao medíocre agradam-lhe os escritores que não dizem nem sim nem não sobre nenhum tema, que nada afirmam e que tratam com respeito todas as opiniões contraditórias. Toda afirmação lhe parece insolente, pois exclui a proposição contrária. Mas se alguém é um pouco amigo e um pouco inimigo de todas as coisas, o medíocre o considerará sábio e reservado, admirará sua delicadeza de pensamento e elogiará o talento das transições e dos matizes.
Para escapar da censura de intolerante, feita pelo medíocre a todos os que pensam solidamente, seria necessário se refugiar na dúvida absoluta; e, ainda nesse caso, seria preciso não chamar a dúvida pelo seu nome. É necessário formulá-la em termos de opinião modesta, que preserva os direitos da opinião oposta, tomar ares de dizer alguma coisa e não dizer nada. É preciso acrescentar a cada frase uma perífrase açucarada: ‘parece que’, ‘ousaria dizer que’, ‘se é permitido expressar-se assim’.”
ERNEST HELLO (1828-1885), filósofo, ensaísta, crítico literário, biógrafo e tradutor católico francês, descrevendo com uns 150 anos de antecedência – e tão bem quanto José Ingenieros em “O homem medíocre”, de 1913 - a mediocridade dos ativistas feicebuquianos, parasitas da página alheia.
29.
"Educação real sempre é, em certa medida, subversiva. A posição padrão da humanidade é a conformidade ideológica e a busca da verdade é sempre ameaçadora. Hoje nós vivemos em um mundo com valores socialistas moderados, aceitação acrítica da igualdade e uma suspeita institucionalizada para com o sucesso, a distinção e a alta cultura; este tipo de coisa tomou conta de nossas universidades. Hereges são perseguidos, como sempre foram, e os mesmos têm que trabalhar secretamente ou em algum grau de privacidade. Mas eles também se alegram com isso, pois esta é a prova de que estão certos."
"Conservadorismo significa encontrar o que você ama e agir para proteger isso. A alternativa é encontrar o que você odeia e tentar destruir. Certamente a primeira alternativa é um modo melhor de viver do que a segunda."
ROGER SCRUTON, o Olavo de Carvalho inglês (embora o nosso seja ainda melhor, é claro), em ótima entrevista à Revista Vila Nova, mostrando como todos nós, conservadores, que nos educamos fora das universidades, estamos certos e vivemos melhor.
Obrigado.
30.
Bruna Luiza, da página Garotas Direitas, pergunta:
- Quem foi que ensinou às multidões que pontuação se separa das palavras? Por que diabos as vírgulas, pontos de interrogação e exclamação estão ganhando um espaço antes de serem usados? (...) ' Me expliquem , por favor , quem disse que isso era correto ? ! '
Comento:
Se eu fosse a pontuação, também fugiria das palavras dessa gente.
31.
Só pra descontrair...
MUSSUM, no papel do apresentador-estilista 'Criolovil', aos 3min10seg, rasgando e jogando fora a carta de um espectador:
"Eu não vou nem ler essa aqui, porque quem escreve mal não tem direito a se vestir bem."
32.
[Sobre a reportagem "J.K. Rowling é 'desmascarada' como autora de aclamado romance policial":]
OK! EU CONFESSO! Eu não sou o Felipe Moura Brasil! Eu sou a J. K. Rowling! Ela mesma: a autora de Harry Potter! A 61ª mulher mais poderosa do mundo, segundo a revista Forbes! Não: o Felipe não existe, nunca existiu! Foi apenas uma máscara que eu inventei para desmascarar a mídia esquerdista. Como vocês podem ter sido tão bobinhos? Um "jovem" de olhos claros (são verdes, seus daltônicos!) com sobrenome de colírio!? E ainda por cima carioca e intelectual ao mesmo tempo!? É claro que era fake! (Ou vocês acreditam em Papai Noel também?) Felipe Moura Brasil é o meu Robert Galbraith brasileiro. Dessa vez, só estou antecipando o furo.
Sim: eu queria guardar o segredo do Robert por muitos anos, nunca imaginei que os repórteres fossem investigar alguma coisa, ainda mais uma dica anônima vinda do Twitter! Vejam o caso do Barry Soetoro, vulgo Barack Hussein Obama: já é presidente dos EUA há quase meia década, as dicas de que ele é fake nunca foram anônimas, as provas de que seus documentos são falsos são inúmeras, e ninguém da grande mídia o investiga, por que iriam investigar logo uma autora de livros como eu? Só porque isso não compromete ninguém e ainda ajuda a vender jornais e livros?
Então tá! Eu adoro vender livros mesmo!... Não sei se a Ed. Record vai conseguir mudar meu nome a tempo dessa primeira edição da obra-prima do filósofo Olavo de Carvalho que sai no fim do mês - "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" -, mas agora vocês já sabem de tudo, crianças: onde estiver escrito Felipe Moura Brasil como organizador e autor do prefácio, leiam J. K. Rowling, ok!? Esta é, sem dúvida, a obra mais importante da minha vida. E aviso aos meus leitores que também está cheia de bruxos e 'trouxas' sendo descritos lá dentro.
33.
[Sobre a reportagem "J.K. Rowling é 'desmascarada' como autora de aclamado romance policial":]
OK! EU CONFESSO! Eu não sou o Felipe Moura Brasil! Eu sou a J. K. Rowling! Ela mesma: a autora de Harry Potter! A 61ª mulher mais poderosa do mundo, segundo a revista Forbes! Não: o Felipe não existe, nunca existiu! Foi apenas uma máscara que eu inventei para desmascarar a mídia esquerdista. Como vocês podem ter sido tão bobinhos? Um "jovem" de olhos claros (são verdes, seus daltônicos!) com sobrenome de colírio!? E ainda por cima carioca e intelectual ao mesmo tempo!? É claro que era fake! (Ou vocês acreditam em Papai Noel também?) Felipe Moura Brasil é o meu Robert Galbraith brasileiro. Dessa vez, só estou antecipando o furo.
Sim: eu queria guardar o segredo do Robert por muitos anos, nunca imaginei que os repórteres fossem investigar alguma coisa, ainda mais uma dica anônima vinda do Twitter! Vejam o caso do Barry Soetoro, vulgo Barack Hussein Obama: já é presidente dos EUA há quase meia década, as dicas de que ele é fake nunca foram anônimas, as provas de que seus documentos são falsos são inúmeras, e ninguém da grande mídia o investiga, por que iriam investigar logo uma autora de livros como eu? Só porque isso não compromete ninguém e ainda ajuda a vender jornais e livros?
Então tá! Eu adoro vender livros mesmo!... Não sei se a Ed. Record vai conseguir mudar meu nome a tempo dessa primeira edição da obra-prima do filósofo Olavo de Carvalho que sai no fim do mês - "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" -, mas agora vocês já sabem de tudo, crianças: onde estiver escrito Felipe Moura Brasil como organizador e autor do prefácio, leiam J. K. Rowling, ok!? Esta é, sem dúvida, a obra mais importante da minha vida. E aviso aos meus leitores que também está cheia de bruxos e 'trouxas' sendo descritos lá dentro.
33.
Como dizia Hilel: "Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?"
Organizar a obra do maior filósofo brasileiro, seja na internet ou em livro, é para mim um dever pessoal, que cumpro com a certeza de contribuir para melhorar a saúde mental de todos nós - ainda que alguns, neste sentido, sejam doentes terminais incuráveis.
Só um idiota opina sobre os assuntos já abordados pelos maiores autores que o precederam, ignorando todo o seu legado intelectual.
E só um idiota frouxo exclui deste rol de autores aqueles que, à primeira leitura (ou fofoca), lhe parecem o diabo em pessoa.
Ainda que para dele discordar mais tarde, a imersão em sua obra se faz tanto mais obrigatória quanto mais provas nela há - e como há! - de que ele antecipou o estado de calamidade em que o país hoje se encontra e a mentalidade que agora nele se dissemina.
Ignorá-lo é aceitar o mandamento comunista de Milton Temer - “O Olavo de Carvalho não é para ser comentado” - e seguir em frente, como mais uma ovelhinha útil, no maior rebanho do Brasil.
Nunca antes na história desse país aqueles que se julgam tão rebeldes aceitaram tão grosseiramente ser rebanho.
E ninguém pode se dar impunemente ao luxo de tamanho desprezo pela própria sanidade.
Como diria Olavo mesmo, portanto: OBRIGADO EU!
03 de agosto de 2013
Felipe Moura Brasil
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