"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 6 de agosto de 2013

MAIS UMA DO PADILHA


 
Escândalo do bicheiro chega ao Planalto

Nome do ministro Alexandre Padilha aparece em grampo telefônico da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, como tendo autorizado o grupo de Carlos Cachoeira a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em Brasília
20 de Abril de 2012 


247 – Como previa a presidente Dilma, a CPI do Cachoeira pode fazer muito estrago na sua gestão.
 
Na mais recente revelação da investigação da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, o nome de seu ministro Saúde, Alexandre Padilha, Saúde, aparece em conversa telefônica como tendo autorizado o grupo do empresário Carlos Cachoeira a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em Brasília.
 
Via assessoria, o ministro diz que não conhece e nunca teve nenhum encontro com Wladimir Garcez ou Carlinhos Cachoeira.

Leia na matéria da Folha:

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, teve o nome citado em uma conversa telefônica como tendo autorizado o grupo do empresário Carlos Cachoeira a dar sequência a um negócio na área da saúde, após reunião em Brasília.

Na gravação feita pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Wladimir Garcez, ex-vereador do PSDB de Goiânia e auxiliar de Cachoeira, conversa com o chefe.

"Teve a conversa com o Padilha, todos os outros lá, o chefe de gabinete, e [ele] achou interessante: faz o projeto, mostra o que que é, ele fala o que que é possível lá dentro e dá para nós um veredito lá. Mas que autorizou a gente a tocar pra frente o negócio, que eles têm condição de ajudar", diz Garcez a Cachoeira, em março de 2011.

A conversa não deixa claro qual é o interesse de Cachoeira -que, segundo a PF, é dono oculto de um laboratório e controla um instituto que reúne grandes empresas da área farmacêutica.

Três meses depois, o empresário telefonou para outro auxiliar, Gleyb Cruz, e o orientou a acionar o primo do assessor do Palácio do Planalto Olavo Noleto, o designer Fernando Noleto Rosa, a respeito de assunto na área da saúde.

"Encontra com ele pessoalmente", orienta Cachoeira.
 
06 de agosto de 2013
graça no país das maravilhas
 
 

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