Artigos - Direito
Se o projeto de Victório Galli ganhar, o que ganharemos? O direito de alertar sobre o homossexualismo somente dentro dos guetos religiosos?
A Constituição, que garante liberdade de expressão, não protegerá quem expressar opiniões cristãs fora das igrejas?
A Constituição, que garante liberdade de expressão, não protegerá quem expressar opiniões cristãs fora das igrejas?
Os conservadores no Congresso Nacional, de acordo com o site homossexual A Capa, estão adotando mais uma ação para proteger a liberdade religiosa dentro dos templos. Um projeto de lei tramita na Câmera dos Deputados com o objetivo de garantir que os cultos religiosos sejam espaços protegidos para dizer textos bíblicos que o movimento gay considera “ofensivos”.
O projeto, que é de autoria do deputado Professor Victório Galli (PMDB-MT), tem o objetivo de garantir para padres e pastores liberdade para pregar sobre a homossexualidade conforme a Bíblia e a tradição cristã.
Galli, que entrou como suplente do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), acredita que o projeto protegerá as igrejas e suas doutrinas de serem patrulhadas pelo Estado.
O site A Capa disse sobre o projeto: “O projeto chega para fazer frente ao PLC 122, que visa criminalizar a homofobia e inclui na sua proposta vetar os discursos homofóbicos de algumas igrejas, que incitam o ódio contra os homossexuais”.
A iniciativa de Galli não é a primeira a tentar proteger os espaços internos dos templos do monitoramento estatal.
Marta Suplicy já reconhecia publicamente que o PLC 122 condena à prisão toda pessoa que diga, mesmo dentro das igrejas, qualquer coisa contra o homossexualismo. Por isso, para tentar agradar aos cristãos, ela havia criado uma isenção, conforme ela disse neste vídeo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jIOOE0n2V5g
A proposta dela daria isenção de prisão, multas e outras penalidades para pessoas que se limitassem aos cultos dentro dos templos para alertar sobre os perigos do homossexualismo.
Antes dessa generosa concessão, as velhas palavras do PT e Fátima Cleide garantiam ao povo brasileiro que o PLC 122 jamais traria nenhuma perseguição aos cristãos. Era tudo mentira. As palavras de Suplicy prometendo isenção dentro das igrejas mostraram claramente que o PLC 122 impõe a ditadura estatal pró-homossexualismo fora e dentro das igrejas.
Contudo, se o projeto de Victório Galli ganhar, o que ganharemos? O direito de alertar sobre o homossexualismo somente dentro dos guetos religiosos?
A Constituição, que garante liberdade de expressão, não protegerá quem expressar opiniões cristãs fora das igrejas?
A Constituição só protegerá homossexuais e suas expressões de devassidão em público? Só eles terão liberdade de fazerem o que querem nos espaços públicos, inclusive escolas, doutrinando crianças nas suas depravações?
Se aceitarmos viver nossa liberdade de expressão somente dentro das igrejas, sem dar testemunho público do que Deus revela na Bíblia, sentiremos mais segurança contra os supremacistas gays e a truculência dos agentes do Estado que estão com eles?
Ousamos achar que eles não nos incomodarão em nossos guetos religiosos? Por quanto tempo?
Os cristãos dos primeiros séculos pagavam com a vida o testemunho público sobre as verdades de Deus.
Hoje, tudo o que o Estado exige, por enquanto, é o martírio moral e até prisão.
Que o exemplo, pago com sangue, dos primeiros cristãos nos incentive a dar testemunho público, custe o que custar.
26 de janeiro de 2013
Julio Severo
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