"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA COM O GENERAL VALMIR FONSECA PEREIRA

Já que o Jornal da Resistência Democrática, Edição de outubro de 2011, ainda não saiu, vamos conhecer esta maravilhosa entrevista por este meio.

ENTREVISTA À RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA DO GENERAL VALMIR FONSECA AZEVEDO PEREIRA

1. Fale um pouco a seu respeito: onde nasceu, onde mora, quanto tempo no Exército e quanto tempo na Reserva.

- Sou natural de Porto Alegre onde ingressei na Escola Preparatória em 1959. Resido em Brasília, onde cumpri minha última missão como Oficial - General no Estado - Maior do Exército. Isto após 19 transferências, durante a minha carreira de 42 anos de serviço. Estou na reserva há, aproximadamente, 09 anos.

2. O Senhor é Presidente da ONG TERNUMA. Pode nos falar sobre ela? Como surgiu a ideia, quais os objetivos?

- O Grupo “Terrorismo Nunca Mais” surgiu da indignação de cidadãos, enojados com a campanha de endeusamento dos criminosos que tentaram subverter a lei e a ordem, e o trucidamento dos agentes que lutaram contra aqueles facínoras. A indignação era potencializada pela inércia da sociedade em geral, que adormecida por uma parte, senão substancial, pelo menos mais atuante e agressiva, permitia, e de forma conivente, não reagia. E o pior, com o silêncio das Instituições militares dos agentes, que nada faziam ou não esboçavam a menor defesa ou sinal de contrariedade. Realmente, cidadãos de brios tomaram como ofensa a omissão que magoava e que machucava.

- Assim, reunidos em 25 de julho de 1998, 32 anos passados das hediondas explosões do Recife, um punhado de democratas civis e militares, inconformados com a omissão das autoridades legais e indignados com a desfaçatez dos esquerdistas revanchistas, organizou o grupo "TERRORISMO NUNCA MAIS" (TERNUMA), a fim de resgatar a verdadeira história da Revolução de 1964 e, mais uma vez, opor - se a todos aqueles que ainda teimam em defender os referenciais comunistas, travestidos como se fossem democráticos. O fundador foi o Coronel da Aeronáutica, Cel. Av. Juarez Gomes da Silva. O Grupo escolheu como seu patrono, o General Emilio Garrastazu Médici.

- A seguir, foi criado em Brasília uma regional. Basicamente, o Ternuma concentrou - se no Rio e em Brasília, embora tivesse associados de outras regiões.

- Os propósitos do Grupo constam de seu Estatuto que pode ser pesquisado no seu site (www.tenuma.com.br). Pela indignação verdadeira, autêntica, o Ternuma foi visto e carimbado como uma entidade radical e, até certo ponto, temida, injustamente. Aqui em Brasília, posteriormente, outros cidadãos tomaram a iniciativa de criar uma regional, pois aqui residia e reside um dos principais alvos do revanchismo, o Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra. Aqueles que convieram com o Ustra, que o conheceram mesmo no tempo em que ele atuava como um dos agentes da repressão sabiam de seu profissionalismo, de sua correção de atitudes, e deploravam as injúrias que o ilibado militar e sua família eram vítimas. Processos sem fim, massacrantes e onerosos, que indignaram aos seus amigos, e levaram a criar em Brasília uma regional do Ternuma. Mas, o Ternuma ao declarar- se contra o terrorismo, posta - se contra a súcia que no passado usou da violência e do crime para a tomada do poder. É a mesma que hoje, através da manipulação da democracia, ou melhor, dos agentes da democracia que é o manuseio do voto popular, está no poder.

Hoje, é flagrante que busca perpetuar - se usando processos e os recursos do Tesouro Nacional para construir uma base na qual será instalada, pouco a pouco, com medidas escamoteadas, uma ditadura.

- O Ternuma visualiza e denuncia que a tática terrorista persiste, e por isso, declara - se contra os flagrantes passos para a concretização de um estado tirânico comandado por uma cúpula de canalhas, intocáveis, impunes. Mais do que nossas palavras, diversas tentativas, algumas exitosas de tomada de poder e subversão do pensamento da população nacional estão em andamento. O PNDH3, a Comissão da Verdade, o amordaçamento da imprensa, a desmoralização de valores, como a família, o descaso pela soberania nacional em nossa Amazônia, a liberação do uso da maconha, e uma infinidade de outras ações, como a exacerbação e a criação de dicotomias, fazem parte de uma grande estratégia de enfraquecimento da sociedade e a sua predisposição para aceitação das mais torpes ideologias.

3. Só participam dela oficiais da Reserva, ou é aberta para civis?

- Apesar de, inicialmente, apoiar - se na revolta contra as difamações e acusações contra aqueles que cumpriram a sua árdua missão, e eles eram militares e civis, lembramos que a indignação não veste farda; civis e militares cerraram seu sentimento de vergonha e de aversão à injustiça, e agruparam - se em entidades como o Ternuma e sobrevivem sem qualquer apoio.

4. Quantos membros a ONG possui e que tipo de atividade exerce?

- A base do Ternuma foi transferida este ano do Rio de Janeiro para Brasília. Hoje, temos no DF em torno de cem associados e fora, cerca de 60. Como revitalizamos o nosso site e inserimos um convite para adesão de novos membros, o nosso quadro, em especial de cidadãos de fora de Brasília, isto tanto de civis como de militares, tem aumentado, substancialmente. Como Entidade acima de qualquer suspeita, pois não temos nenhum vínculo com o governo ou quaisquer partidos políticos, temos a convicção de que o nosso pensamento traduz o de um número significativo de brasileiros.

- Não somos o último bastião, mas desejamos participar ativamente nas denúncias dos descalabros, dos desmandos, da insidiosa tentativa de subversão das mentes, que tem levado a Nação a um marasmo e a uma aceitação impensáveis, de condutas vergonhosas como a corrupção, e a impunidade. Aplaudimos as iniciativas espontâneas de repúdio à esbornia a que assistimos, apoiamos a Marcha Contra a Corrupção e tantas quantas surgirem, e quando a cidadania acordar, as mazelas serão abominadas em praça publica, e motivos não faltam.

- Na sua tarefa de conscientização, o Ternuma busca, constantemente, renovar suas ligações, seus contatos, aumentar a nossa participação, dentro dos parâmetros da lei; para tanto, além das reuniões mensais da Diretoria, temos as reuniões bimensais, onde realizamos Palestras, Encontros de Estudo, e mesmo de Confraternização. Nestas oportunidades, convidamos para participar de cada evento especifico, os nossos membros com esposas e o universo de simpatizantes que temos.

5. Como o Senhor vê a ação dos militares em 1964? A motivação foi apenas o chamado da população ou o Exército se movimentaria mesmo que não tivesse havido a grita popular?

- Nós, militares, aprendemos a defender a Pátria: esta é a essência de nossa profissão. À época, era estarrecedor, e nós acompanhávamos e estudávamos como o movimento comunista internacional, com sua ideologia marxista - leninista avançava por sobre as nações democráticas. E, no seu canto de sereia, adentrava perigosamente no Brasil. Os militares sabiam dos males que tais ideologias trariam para a Nação.

- Quanto à população em geral, dificilmente tinha noção do que ocorria, poderia lamentar as greves, os percalços no seu dia - a - dia, mas não dimensionava o perigo que se avizinhava. Creio que nestas circunstancias caberia às Forças Armadas, que possuíam o conhecimento e o discernimento e a obrigação de agir, entrarem em ação, com ou sem a grita popular. Gostaria, por relevante, de destacar a atuação de nosso Patrono, o ex - Presidente Médici, Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, quando não trepidou em empregar o Corpo de Cadetes em ações militares a favor da Contrarrevolução de 31 Mar 64, que descomunizou o Brasil.

6. Haveria possibilidade de o Exército agir por iniciativa própria naquela ocasião?

- Creio que na resposta anterior está respondido.

7. E o Governo Militar? Os acertos foram muitos. E os erros?

- Enumerar os acertos seria um longo e cansativo processo para os leitores. Todos ou quase todos são conhecidos, infelizmente, os acertos são escamoteados para a sociedade em geral. Os governos militares pautaram o exercício da governança estribados em estudos e planejamentos que foram cumpridos através dos Planos Nacionais de Desenvolvimento. Havia uma clara percepção do destino manifesto de que este País seria uma grande potência, necessitando de obras de infraestrutura, obras dispendiosas, desafios que foram aceitos, e hoje, a base para impulsionar este progresso foi edificada nos governos militares.

- Infelizmente, governos posteriores, omissos, sem planejamentos, não prosseguiram aquelas e outras obras previstas, e o que temos é uma Nação tolhida na sua falta ou precária infraestrutura e carente de energia. Que obras foram planejadas e executadas nas últimas décadas? Cabe aos detratores dos governos militares denegri-los, e sobre os seus feitos positivos para a Nação, escondê - los, e quando impossível, minimizá-los.

- Quanto aos erros, foram contra si, nunca no exercício do poder, pois a Nação foi bem conduzida, bem administrada; talvez a permanência além do tempo adequado tenha sido o mais citado equívoco. Contudo, para aqueles que conhecem, profundamente, a verdadeira história daquele período, sabem que os governos militares estavam determinados a realizar a passagem para os civis, quando as ações terroristas recrudesceram, surgindo os movimentos armados rurais, emergindo com uma forte possibilidade a criação de zonas de libertação na área rural, tal como surgiram as FARC, que infernizam, há décadas, a Colômbia. Foi sem duvida, uma dolorosa decisão prosseguir com um governo dito forte para debelar o perigo e continuar presidindo a condução do País, ou naquele momento crucial delegá – lo aos civis.

8. Qual a sua participação no Exército durante o Governo Militar?

- Como Cadete tive a honra de subordinado ao General Médici, então Comandante da Aman em 1964, de sair da Academia Militar em condições de combater as tropas que se opunham à Contrarrevolução. No período dos governos militares, como os demais, cumpri minhas atividades como oficial de infantaria, dedicado à preparação de novos contingentes, convicto de que deveria, como soldado, aumentar minha capacidade profissional, dar o exemplo, respeitar meus superiores e tratar com dignidade os meus subordinados. Enfim, atendia, como hoje, às prerrogativas, aos deveres e aos direitos que devem moldar um militar de escol, sejam Oficiais, Sargentos, Cabos ou Soldados.

9. Depois de devolver o governo aos civis, o Exército se acomodou? Caso afirmativo, qual a razão?

- Esta é uma pergunta de difícil resposta. Entre os equívocos dos governos militares, um dos mais grosseiros foi o seu silencio que permitiu que uma violenta campanha de difamação corresse solta, e não se defender como deveria, permitindo que uma falsa história fosse difundida, principalmente nas escolas, nas universidades.

- O Exército preferiu calar - se. Posteriormente, assustado com as campanhas difamatórias, optou por fechar - se, e numa tentativa de preservar-se, omitiu - se abrindo caminho para que o revanchismo, sem qualquer oposição chegasse até à Comissão da Verdade. É bom lembrar que o cargo de Comandante de qualquer das Forças é uma escolha política. Portanto, qualquer reação às determinações do Executivo pode redundar no afastamento do escolhido. Cabe a eles pesarem as suas decisões, e acatar as ordens superiores, algumas claramente esdrúxulas, verdadeiras agressões à sua autoridade e à Instituição ou saírem do cargo com o respeito de seus subordinados ou acomodarem - se, mesmo que por motivos que julguem grandiosos, mas, certamente, sob a desconfiança dos demais integrantes da Força.

10. Pode nos explicar quais as funções das FFAA de acordo com a Constituição? A obediência deve ser ao presidente da República ou à Constituição Federal?

- As Forças Armadas têm o seu papel constitucional muito bem definido no artigo 142 da Constituição Federal.

11. Como o Senhor vê o governo do PT: dois mandatos de Lula e a atuação de Dilma até agora?

- Comprovamos que os governos do PT foram pródigos na compra de votos através da distribuição de riquezas, ficando evidente que os benemerentes sempre sacam algum para si, e, altruisticamente, repartem os bens sacados do restante da população. Não foram governos empreendedores, sendo que nos oito anos do presidente lula, período de incremento da economia mundial, quando muitos países emergentes alcançaram altos índices de desenvolvimento, o Brasil, um dos integrantes dos BRICs, foi o de menor progresso. Mesmo comparando - se com diversos países da América do sul, lá está o Brasil, na rabeira.

- Poderíamos abordar outras áreas e em todas constatamos que, literalmente, patinamos, quando não regredimos. As distorções na área econômica são gritantes. Não exploraremos os equívocos que nos colocam na maior taxa de juros do mundo, num dos países de maior carga tributária, de crimes hediondos, de corrupção vergonhosa, de precárias condições de saúde, de estradas sucateadas, de tecnologia deficiente; a nossa internet, por exemplo, é das mais lentas e caras do mundo. O elenco de erros, de atrasos, de falsos sucessos é grande demais para serem enumerados numa entrevista.

12. Como o Senhor vê a atuação do Exército neste contexto? Poderia ser diferente?

- A atuação do Exército é até certo ponto lastimável. Não se trata de virar a mesa. De desencadear uma nova revolução, mas trata - se de preservar a dignidade que o Exército Brasileiro construiu, desde o nosso descobrimento, através de sua evolução histórica, uma identidade, uma personalidade. Esta identidade extrapola mesmo a grandeza de seus próceres como Duque de Caxias, pois é a somatória de seus grandes homens, de seus grandes feitos, e não merecia ser vítima de um revanchismo interesseiro.

- Estupefatos, os militares de uma maneira geral (e ninguém pode ser tachado de radical ou de boçal), envergonham – se da omissão ou da ausência de qualquer reação. Nestas alturas da perseguição do desgoverno, é evidente que, mais do macular a honra e a dignidade de alguns militares, que foram agentes legais, o empenho é para denegrir uma Instituição permanente e ilibada como é o Exército Brasileiro.

13. A Constituição do Brasil tem sido algumas vezes ignorada e outras vezes agredida frontalmente. Não seria o caso de o Exército interferir em defesa das Instituições Nacionais? O que o impede?

- Esta é uma pergunta dificílima, pois dependerá do momento, das circunstâncias. Não é a toa que o poder militar é, e deve ser subordinado ao poder civil. Qualquer um sabe, e os militares têm a consciência disso. Na democracia não prevalece a lei do mais forte, contudo, o País se ressente hoje da falta de um poder moderador, visto que o tripé preconizado pelo barão de Montesquieu, no Brasil de há muito foi deturpado, e o Executivo é o grande senhor que subordina a todos os demais os seus mandos e o terrível, aos seus desmandos. As Forças Armadas, eventualmente, exerceram este papel.

- Cumpre salientar que o Estado e a Administração são permanentes, ao passo que o governo é transitório. Portanto, confundir esses três elementos é erro descomunal. E fazer com que as três funções sejam assumidas pela única dentre elas que é transitória, constitui equívoco ainda maior. Pois é isso o que acontece no Brasil, desde a proclamação da República. O presidente é chefe do Estado, do Governo e da Administração. Em tese, ele assume por quatro anos e pode aparelhar o Estado e a Administração segundo conveniências pessoais ou partidárias, como faz isso, de modo sistemático, sem qualquer constrangimento legal, porque, de fato, tudo está sob o manto vermelho de seu poder czarista.

- Exército, ou melhor, as Forças Armadas foram massacradas, difamadas, vilipendiadas ao se arvorarem como guardiãs da Nação. A experiência da Contrarrevolução de 31 de março de 1964, e seus desdobramentos foram por demais devastadores para aquelas Instituições que, cautelosas, preferem manter um sepulcral silêncio. Contudo, sempre há um limite a ser considerado. Acreditamos que para impedir a supremacia do caos, a tiranização por qualquer meio, ideológico ou não, as Forças Armadas poderiam como no passado, mesmo a contragosto, mas como um imperativo de salvaguardar a Pátria, interferirem, mas sempre tendo como objetivo a manutenção da lei e da ordem.

14. Políticos e militantes do PT têm sido condecorados pelas três armas por serviços prestados à nação: Dona Marisa pela Aeronáutica, Tarso Genro pela Marinha e o prefeito de Porto Alegre pelo Exército, para citar só esses. Qual seria a motivação dessas medalhas?

- É incrível se não fosse verdade, e o pior são condecorações, que além de imerecidas, não foram premiações almejadas pelos condecorados, que devem ficar intrigados com tanta benevolência. São demonstrações gratuitas de subserviência. Atitudes tão simplórias que atiçam aos inimigos e detratores das Forças Armadas a avançarem um pouco mais em vítimas tão cordatas. Alguns inocentes julgam que tais benemerências poderiam angariar simpatias. Uma lástima.

15. A missa em homenagem aos heróis que morreram em defesa do Brasil contra os terroristas comunistas foi proibida. Os chefes militares apenas obedeceram. Não haveria alternativa, sem desobedecer à Constituição?

- A proibição das autoridades repassadas aos Comandantes Militares caracteriza um flagrante abuso de autoridade. Atiçam, gratuitamente, no seu destempero, a ojeriza dos militares esclarecidos, dos profissionais que percebem praticamente que estão diante de uma declaração de guerra. Quando muito, talvez, proibir o comparecimento fardado, mas não em trajes civis, lembrando que o militar é um civil fardado.

- A equivocada ordem foi mais um ponto desgastante para os atuais Comandantes de Força e, afinal, a sua complacente obediência, que poderia ser barganhada ou redundar em algo positivo, como a não criação da Comissão da Verdade, ao que vimos, até o momento, não significou nenhum benefício para as Instituições Militares.

16. O senhor gostaria de deixar uma mensagem pessoal para nossos leitores?

- Sim, temos muitas coisas a dizer, a denunciar, a conclamar, a esclarecer, a pedir, que abusaríamos deste valioso espaço que a Resistência Democrática nos concede, mas temos escrito textos abordando diversas questões aqui expostas, nossas convicções estão consignadas em artigos que temos a dignidade de assinar, eventualmente, nos atrevemos a falar em nome do corajoso Grupo que presidimos.

- Ressaltamos que o Grupo “Terrorismo Nunca Mais”, não é uma organização de propósitos suicidas ou radicais, mas uma entidade responsável, dirigida por pessoas equilibradas, integras, estudiosas, nacionalistas, respeitosas da hierarquia e da disciplina, membros voluntários de uma Organização Não Governamental que não objetiva alcançar nenhum bem, nenhuma glória, mas cujos batalhadores desejam olhar nos olhos de seus familiares, de seus entes queridos, de seus superiores, de seus pares e de seus subordinados com a mesma franqueza, com o mesmo orgulho que os levou ao que somos hoje, vibrantes amantes da nossa Pátria. Apenas, lamentamos que as nossas esperanças escoem pelos dedos dos que hoje manipulam o povo brasileiro. Mas acreditem, não com a nossa conivência.

- Finalmente, um convite. No próximo dia 25 de outubro, na sede da Associação dos Ex - Combatentes do Brasil (913 Norte), o Ternuma em parceria com o jornal “Inconfidência” realizará dois eventos: o primeiro, às 1900 horas, o lançamento do livro “Médici – a Verdadeira História”, da lavra do falecido General Agnaldo Del. Nero Augusto, autor do livro “A Grande Mentira”, uma das mais completas obras sobre as tentativas de tomada do poder no Brasil pela Internacional Comunista; o segundo, às 2030 horas, a Palestra do Cel. Manoel Soriano Neto, emérito historiador e um dos mais profundos conhecedores das problemáticas da Amazônia, que falará sobre “A Amazônia - o Grande Desafio”.

A todos os seus leitores e associados almejamos que o melhor do Brasil encha os nossos corações de orgulho e de esperança num futuro grandioso, e que o Ternuma e a Resistência Democrática tenham uma edificante e valiosa participação para a concretização deste sonho.

Brasília, DF, 29 de setembro de 2011.
6 de fevereiro de 2012
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Presidente do Ternuma

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