Incapaz de fazer o que em Genebra, no tempo em que lulas falavam, se comprometeu a fazer pelos aeroportos brasileiros até a Copa do Mundo de 2014 e, pior ainda, sem qualquer vergonha de imitar o que mais combatia em FHC - a saga das privatizações - o governo lulático de Dilma está privatizando os terminais aeroviários dos maiores centros do País.
E, só pra começar, lá se foram para as mãos de terceiros - como se fossem rodovias em bolsos de concessionários - os aeroportos paulistas de Cumbica e Viracopos, além do JK, em Brasília.
O governo acabou de repassar apenas o primeiro lote para quem diz que sabe e pode fazer, mas não prova que vai honrar o compromisso até o pontapé inicial de mais uma grande farra da Fifa que vai vender cerveja à vontade nos estádios nativos de futebol.
Os novos donos de aeroportos no Brasil compraram-nos, por preços cinco vezes acima do esperado, em leilão supreendente e rápido, assim como quem rouba, com dinheiro do velho companheiro bom e batuta que atende pelo codinome de BNDES. É coisa pra se perder de vista. E provavelmente de voo.
No repasse, o governo da primeira-presidenta de Luiz Erário Lula da Silva, está empurrando para terceiros a responsabilidade do que não fez de primeira. É um golpe de segunda, com pose de primeira classe. Só falta agora leiloar o mar territorial.
07 de fevereiro de 2012
sanatório da notícia
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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