Olavo Noleto, sub-chefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, aquela comandada por dona Ideli das Lanchas, "fumou mas não tragou".
"Sim", disse lavado em lágrimas, "eu conhecia mas não mantinha relações com o sr. Carlos Cachoeira".
Não era de sexo que ele estava falando.
Noleto foi gravado, também, em conversas intimas com Wladimir Garcez, o nº 2 da organização criminosa do seu "conhecido", segundo ele "para tentar negociar a adesão de Demostenes Torres à campanha de Dilma".
Ideli das Lanchas acreditou...
E o Brasil se livrou por pouco de Demostenes Torres se tornar outro José Sarney, aliado da situação, o que faria dele mais um facínora intocável.
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O PSDB decidiu defender o mandato do deputado Carlos Lereia (GO) que, flagrado recebendo dinheiro das Organizações Cachoeira, disse que foi só "por relação de amizade". O que confirma que a probabilidade de punição de políticos corruptos no Brasil por seus próprios correligionários é inversamente proporcional à distância que o partido do meliante está do poder.
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Rubens Otoni (PT-GO) aparece nas gravações da Polícia Federal discutindo dinheiro para o Caixa 2 da campanha para a eleição de 2004.
Mas, junto com todas as outras instituições da Republica, a imprensa em peso continua guardando um silêncio atroador sobre a pergunta óbvia:
Com que direito eles se sentaram em cima dessa informação por 8 anos? Isso não dá cadeia?
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Procuraram e procuraram, de lanterna na mão, alguém do PMDB, o maior partido do Ocidente, em condições de presidir a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.
Não encontraram. by fernaslm
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