O agravamento do estado de saúde do caudilho Hugo Chávez poderia obrigá-lo a separar-se do poder dentro de pouco tempo, considerou o deputado da oposiçaão venezuelana, Miguel Angel Rodriguez, que também advertiu sobre os perigos par a democracia a criação do Comando Anti-Golpe anunciado na semana passada pelo próprio Chávez.
Em declarações muito similares às pronunciadas dias antes pelo ex-embaixador dos Estados Unidos ante a OEA, Roger Noriega, o legislador da oposição afirmou que o país tem dias muito difíceis pela frente e que agora mais do que nunca é necessário que os venezuelanos participem massivamente das eleições de outubro para demonstrar que querem viver em democracia.
"Nós chamamos a atenção sobre a demonstração de que sua saúde [a de Chávez] está em franca deterioração, e chamamos a atenção de que ante a eventualidade de uma falta absoluta [do Presidente],t em que cumprir-se o texto constitucional", declarou Rodriguez durante uma entrevista realizadda pela jornalista Nitu Pérez Osuna, transmitida pelo canal de notícias Globovision.
"Estamos conscientesd do trabalho que estão fazendo civis e militares - a propósito de um plano prévio sobre o qual se debruçam os mais competentes assessores e juristas próximos a Hugo Chávez - para ditar neste tempo uma 'Lei de Emergência Revoucionária'- assinalou o parlamentar.
A advertência sobre o cumprimento do texto constitucional é emitida em meio de advertências de que militares vinculados a Chávez tem desenvolvido um plano de emergência que envolve a suspensão dos direitos constitucionais, que seria posto em prática ante qualquer sinal de agitação política.
Segundo o deputado, a proposta da Lei de Emergência Revolucionária seria utilizada pelo Comando Anti-Golpe anunciado na última sexta-feira por Chávez, para atuar sem nenhum tipo de restrições no caso de que o fundamento político do chavismo se desvanecesse ante uma eventual saída do caudilho da arena política.
16 de abril de 2012
aluizio amorim
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