Planos para estender o monitoramento e a confidencialidade causam preocupação dentro e fora da coalizão
Para um governo alegadamente disposto a limitar o estado e a defender mais transparência, a coalizão que governa o Reino Unido tem algumas ideias grandiosas a respeito do monitoramento eletrônico – e um apetite para o que os críticos estão chamando de “justiça secreta” em processos judiciais.
Tentativas de estender o alcance do estado secreto provocaram dores de cabeça ao último governo trabalhista, que perdeu a sua batalha por um período de detenção mais longo para suspeitos de terrorismo e fracassou na tentativa de implementar cartões de identidade obrigatórios. Agora a coalizão, que prometeu lidar com mais cuidado com as liberdades civis, encontra-se numa situação difícil similar à do governo anterior, especialmente em relação a planos de restringir a privacidade na internet.
O governo insiste que não vai procurar ter acesso ao conteúdo de comunicações, mas diz que pode ganhar acesso a dados valiosos mediante o controle de quem está falando com quem, e aonde e quando. Conseguir esses dados de conexões não requer um mandado judicial hoje em dia, então os novos planos têm a intenção de modernizar o monitoramento, não expandir o seu escopo.
Críticos, como Shami Chakrabarti, do Liberty, um grupo de defesa de direitos civis, discorda. Examinar as páginas acessadas por pessoas e identificar os seus contatos equivale à construção de um retrato íntimo doscidadãos, ela diz; fazer isto com mais rapidez e profundidade “aumenta o nível de monitoramento sem incrementar garantias.”
16/04/2012
Para um governo alegadamente disposto a limitar o estado e a defender mais transparência, a coalizão que governa o Reino Unido tem algumas ideias grandiosas a respeito do monitoramento eletrônico – e um apetite para o que os críticos estão chamando de “justiça secreta” em processos judiciais.
Tentativas de estender o alcance do estado secreto provocaram dores de cabeça ao último governo trabalhista, que perdeu a sua batalha por um período de detenção mais longo para suspeitos de terrorismo e fracassou na tentativa de implementar cartões de identidade obrigatórios. Agora a coalizão, que prometeu lidar com mais cuidado com as liberdades civis, encontra-se numa situação difícil similar à do governo anterior, especialmente em relação a planos de restringir a privacidade na internet.
O governo insiste que não vai procurar ter acesso ao conteúdo de comunicações, mas diz que pode ganhar acesso a dados valiosos mediante o controle de quem está falando com quem, e aonde e quando. Conseguir esses dados de conexões não requer um mandado judicial hoje em dia, então os novos planos têm a intenção de modernizar o monitoramento, não expandir o seu escopo.
Críticos, como Shami Chakrabarti, do Liberty, um grupo de defesa de direitos civis, discorda. Examinar as páginas acessadas por pessoas e identificar os seus contatos equivale à construção de um retrato íntimo doscidadãos, ela diz; fazer isto com mais rapidez e profundidade “aumenta o nível de monitoramento sem incrementar garantias.”
16/04/2012
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