Preocupação da presidente é blindar o Planalto das polêmicas que envolvem o julgamento do mensalão e a CPI do Cachoeira
A presidente Dilma Rousseff já avisou que não se envolverá na briga entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Às vésperas do julgamento do mensalão, a preocupação de Dilma é manter a polêmica que envolve o seu antecessor e o Supremo Tribunal Federal longe do Planalto.
Em conversa com o presidente do STF, Ayres Britto, nesta terça-feira, 29, Dilma classificou a situação como perigosa, podendo causar danos à relação entre o Executivo e o Judiciário. A presidente exigiu silêncio aos companheiros de partido sobre o caso e nenhum envolvimento de seus auxiliares com a CPI do Cachoeira e as declarações de Gilmar Mendes.
Apesar dos dirigentes do PT defenderem Lula, a cúpula do partido deve manter cautela sobre a crise, já que qualquer reação extrema contra o Judiciário pode prejudicar os réus do mensalão.
Sem foro privilegiado
O procurador geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou nesta terça-feira, 29, à Procuradoria da República do Distrito Federal, a representação que partidos de oposição protocolaram contra a pressão do ex-presidente Lula ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do mensalão, o maior escândalo político do seu governo.
De acordo com reportagem da revista Veja, o petista teria procurado pessoalmente o ministro para assegurar que o julgamento só fosse feito após as eleições municipais, em outubro. Em troca, Lula teria oferecido blindagem à Mendes na CPI do Cachoeira. Na representação contra Lula, protocolado no Ministério Público, a ação de Lula é considerada coação, tráfico de influência e tentativa de obtenção de vantagem indevida.
30 de maio de 2012
visão panorâmica
Em conversa com o presidente do STF, Ayres Britto, nesta terça-feira, 29, Dilma classificou a situação como perigosa, podendo causar danos à relação entre o Executivo e o Judiciário. A presidente exigiu silêncio aos companheiros de partido sobre o caso e nenhum envolvimento de seus auxiliares com a CPI do Cachoeira e as declarações de Gilmar Mendes.
Apesar dos dirigentes do PT defenderem Lula, a cúpula do partido deve manter cautela sobre a crise, já que qualquer reação extrema contra o Judiciário pode prejudicar os réus do mensalão.
Sem foro privilegiado
O procurador geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou nesta terça-feira, 29, à Procuradoria da República do Distrito Federal, a representação que partidos de oposição protocolaram contra a pressão do ex-presidente Lula ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do mensalão, o maior escândalo político do seu governo.
De acordo com reportagem da revista Veja, o petista teria procurado pessoalmente o ministro para assegurar que o julgamento só fosse feito após as eleições municipais, em outubro. Em troca, Lula teria oferecido blindagem à Mendes na CPI do Cachoeira. Na representação contra Lula, protocolado no Ministério Público, a ação de Lula é considerada coação, tráfico de influência e tentativa de obtenção de vantagem indevida.
30 de maio de 2012
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