Conforme o esperado e o antecipado aqui, a presidente Dilma Rousseff cantou as glórias do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, numa solenidade no Palácio do Planalto. Ao se referir a Lula, afirmou a presidente: “As pessoas, nos lugares certos e nas horas certas, elas podem transformar a realidade”. Concordo com ela cem por cento. Já digo por quê.
Os presentes, claro, levantaram-se em delírio e começaram a cantar - TUDO ISSO DENTRO DO PALÁCIO DO PLANALTO - “Olê, olé, olê, olá, Lu-la, Lu-la”, um bordão das campanhas eleitorais do companheiro.
E o que parece ser e não é e não parece ser e é? A manifestação poderia ser confundida com a expressão do inconteste poder de Lula no PT, a voz de uma unanimidade. Não é mais assim e será cada vez menos.
A manifestação pública de apoio, com essa plateia buliçosa, vem num momento em que o presidente foi flagrado no lugar errado, fazendo a coisa errada.
E há alas do petismo insatisfeitas com o destrambelhamento.
A própria Dilma ordenou que seus ministros e assessores de confiança não se metam no imbróglio. Sentiu cheiro de carne queimada. Dilma, de fato, disse que Lula esteve na hora certa no lugar certo. Ou por outra: já teve sua hora e lugar.
30 de maio de 2012
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