Sonhar ainda não é proibido. Por isso, ainda há quem argumente que o
ex-ministro Fernando Haddad, da mesma forma como aconteceu com a então
ex-ministra Dilma Rousseff, pode acabar vencendo a disputa para a prefeitura de
São Paulo, o terceiro maior orçamento da República, suplantado apenas pela União
e pelo governo do Estado de São Paulo, vejam só a importância dessa eleição.
Ocorre, porém, que as situações são muito diferentes. Na sucessão presidencial, Lula estava no auge da popularidade, não quis nem saber se existia ou não Lei Eleitoral, saiu fazendo campanha antecipada pelo Brasil inteiro, tomou um monte de multas do Tribunal Superior Eeleitoral e nem se importou, não era ele quem pagava.
Outro detalhe importantíssimo: além de Dilma Rousseff ser uma candidata leve, sem maiores restrições, parte do eleitorado brasileiro há tempos estava querendo uma mulher na Presidência, basta lembrar o apoio imediato que Roseana Sarney conquistou nas pesquisas quando se especulou a candidatura dela.
O caso de Fernando Haddad é totalmente diverso. Lula não está mais no poder e não tem condições de mergulhar de cabeça na campanha, porque o tratamento contra o câncer foi devastador, sua saúde ainda está muito abalada.
Note-se também que a presidente Dilma Rousseff não tem a menor simpatia por Haddad e não pretende fazer campanha por ele. Este é o quadro.
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HADDAD É DETESTADO
Ao contrário de Dilma, que não tinha rejeição nem contraindicações, Haddad sofre ataques poderosíssimos. É detestado por duas das principais correntes religiosas do país – os evangélicos e os católicos. E isso ocorre por dois motivos.
O primeiro deles é a tentativa de lançamento do chamado Kit Gay para crianças, com ilustrações inacreditáveis e que colocavam o ato sexual entre dois homens como mais prazeroso do que entre homem e mulher. Na ilustração do casal papai-mãe os rostos não apareciam, mas no desenho do sexo entre dois homens, os rostos deles apareciam de frente, em situação de pleno êxtase, muito educativo.
O outro motivo é a defesa que o PT fez do aborto, que até hoje traz consequencias negativas ao partido.
Há também outras restrições a Haddad, por sua gestão atrapalhada no Ministério da Educação, lançando cartilhas e taboadas com erros, fazendo defesa do português chulo e outras bobagens.
Por isso, a candidatura não vai decolar, queira Lula ou não. Haddad é uma mala pesadíssima, não tem carisma, não tem substância, não tem nada.
15 de maio de 2012
Carlos Newton
Ocorre, porém, que as situações são muito diferentes. Na sucessão presidencial, Lula estava no auge da popularidade, não quis nem saber se existia ou não Lei Eleitoral, saiu fazendo campanha antecipada pelo Brasil inteiro, tomou um monte de multas do Tribunal Superior Eeleitoral e nem se importou, não era ele quem pagava.
Outro detalhe importantíssimo: além de Dilma Rousseff ser uma candidata leve, sem maiores restrições, parte do eleitorado brasileiro há tempos estava querendo uma mulher na Presidência, basta lembrar o apoio imediato que Roseana Sarney conquistou nas pesquisas quando se especulou a candidatura dela.
O caso de Fernando Haddad é totalmente diverso. Lula não está mais no poder e não tem condições de mergulhar de cabeça na campanha, porque o tratamento contra o câncer foi devastador, sua saúde ainda está muito abalada.
Note-se também que a presidente Dilma Rousseff não tem a menor simpatia por Haddad e não pretende fazer campanha por ele. Este é o quadro.
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HADDAD É DETESTADO
Ao contrário de Dilma, que não tinha rejeição nem contraindicações, Haddad sofre ataques poderosíssimos. É detestado por duas das principais correntes religiosas do país – os evangélicos e os católicos. E isso ocorre por dois motivos.
O primeiro deles é a tentativa de lançamento do chamado Kit Gay para crianças, com ilustrações inacreditáveis e que colocavam o ato sexual entre dois homens como mais prazeroso do que entre homem e mulher. Na ilustração do casal papai-mãe os rostos não apareciam, mas no desenho do sexo entre dois homens, os rostos deles apareciam de frente, em situação de pleno êxtase, muito educativo.
O outro motivo é a defesa que o PT fez do aborto, que até hoje traz consequencias negativas ao partido.
Há também outras restrições a Haddad, por sua gestão atrapalhada no Ministério da Educação, lançando cartilhas e taboadas com erros, fazendo defesa do português chulo e outras bobagens.
Por isso, a candidatura não vai decolar, queira Lula ou não. Haddad é uma mala pesadíssima, não tem carisma, não tem substância, não tem nada.
15 de maio de 2012
Carlos Newton
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