Lembram da frase “Qui custodiet ipsos custodes?” cuja tradução é ‘Quem guardará os guardiões?’
Bem, hoje, lendo o jornal online “Blaze” isto adquiriu uma nova dimensão.
Achei uma chamada com o texto: “Governo publica Estudo sobre os Estudos.” Surrealista não é? Mas não é uma piada.
O governo americano solicitou um estudo para estudar estudos sobre os estudos realizados a pedido do governo.
Em 2010 o Pentágono recebia tantos estudos que solicitou um estudo para determinar quanto custava produzir essa quantidade de relatórios (estudos). Posteriormente, agora em 2012, o Bureau de Responsabilidade Pública Geral dos Estados Unidos (GAO - General Accountability Office) examinou este estudo e encontrou falhas no mesmo.
O estudo do Pentágono ainda está sendo realizado e o Congresso solicitou ao GAO que fizesse uma revisão da revisão do Pentágono. Aparentemente, segundo o GAO o Pentágono não conseguia reunir documentação sobre a maioria dos relatórios apresentados.
Alegou inconsistências com as práticas de avaliação de despesas ; “tendo excluído certos fatores como a mão de obra”.
O Pentágono não teria discordado completamente, mas examinando o relatório do GAO observou que os custos do estudo do relatório do GAO sobre o custo do estudo do Pentágono, sobre os custo dos estudos feitos para o Pentágono não estavam disponíveis tampouco.
Isto lembra um artigo do “Wall Street Journal” de 1988 em que um jornalista rastreou o custo da Marinha de Guerra Norte-Americana para adquirir um martelo.
A documentação emitida e aprovada ou arquivada, que passava por diferentes níveis de administração acabava gerando um custo de US$ 5 mil para a aquisição de um simples martelo.
Se um sargento mandasse um cabo numa viatura numa loja de ferramentas buscar o martelo esta ferramenta (ferramento em dilmês) não custaria mais de US$ 7,00 incluindo o tempo do sargento do cabo e o combustível e desgaste da viatura.
Deu para entender por que governos não devem ter empresas industriais ou mercantis?
15 de maio de 2012
Ralph J. Hofmann
Bem, hoje, lendo o jornal online “Blaze” isto adquiriu uma nova dimensão.
Achei uma chamada com o texto: “Governo publica Estudo sobre os Estudos.” Surrealista não é? Mas não é uma piada.
O governo americano solicitou um estudo para estudar estudos sobre os estudos realizados a pedido do governo.
Em 2010 o Pentágono recebia tantos estudos que solicitou um estudo para determinar quanto custava produzir essa quantidade de relatórios (estudos). Posteriormente, agora em 2012, o Bureau de Responsabilidade Pública Geral dos Estados Unidos (GAO - General Accountability Office) examinou este estudo e encontrou falhas no mesmo.
O estudo do Pentágono ainda está sendo realizado e o Congresso solicitou ao GAO que fizesse uma revisão da revisão do Pentágono. Aparentemente, segundo o GAO o Pentágono não conseguia reunir documentação sobre a maioria dos relatórios apresentados.
Alegou inconsistências com as práticas de avaliação de despesas ; “tendo excluído certos fatores como a mão de obra”.
O Pentágono não teria discordado completamente, mas examinando o relatório do GAO observou que os custos do estudo do relatório do GAO sobre o custo do estudo do Pentágono, sobre os custo dos estudos feitos para o Pentágono não estavam disponíveis tampouco.
A documentação emitida e aprovada ou arquivada, que passava por diferentes níveis de administração acabava gerando um custo de US$ 5 mil para a aquisição de um simples martelo.
Se um sargento mandasse um cabo numa viatura numa loja de ferramentas buscar o martelo esta ferramenta (ferramento em dilmês) não custaria mais de US$ 7,00 incluindo o tempo do sargento do cabo e o combustível e desgaste da viatura.
Deu para entender por que governos não devem ter empresas industriais ou mercantis?
15 de maio de 2012
Ralph J. Hofmann
Nenhum comentário:
Postar um comentário