O grande e imortal Jornalista Helio Fernandes, quando escrevia em sua velha
guerreira e nacionalista Tribuna da Imprensa, inúmeras vezes destacou
importantes pontos da economia brasileira, propositalmente ignorados pelos
economistas “chapa branca” e da grande imprensa “livre”.
Dentre esses pontos, o formidável e importantíssimo mercado interno do Brasil, hoje em 200 milhões de consumidores. Para uma rápida visão de sua importância, 200 milhões de consumidores brasileiros é maior que a população de consumidores da Argentina, França, Inglaterra e Portugal, juntos.
Além dessa vital questão, Helio Fernandes sempre destacou a mortal violência dos altos e entreguistas juros praticados no Brasil. Fatal para a indústria, para o comércio e para os serviços.
Por conta do esquecido e fantástico mercado interno, a presidente Dilma Rousseff deve prosseguir com toda força possível na acertada rota de redução da Selic, que nos desastrados tempos FHC/PSDB chegou a mais de 45% ao ano, causando milhares de desempregados e de falências.
Já estamos a 9% ao ano – ainda muito alta. Temos que situá-la na faixa de 4% a 5%. Ainda seria altíssima para o primeiro mundo. Mas, como os nossos meios de produção de riquezas, forçados a aprender a trabalhar com estratosferas taxas de juros, com Selic na faixa de 4% a 5%, a nossa economia passaria a crescer a mais de 8% ao ano. Sem dúvida alguma.
A importância vital de juros baixos pode ser evidenciada na política econômica dos EUA, que assim que percebeu o tamanho do buraco econômico e financeiro que estava entrando, imediatamente reduziu os seus juros para a faixa de zero a 0,25% ao ano. Não são idiotas nem incompetentes.
Outra medida importante é prosseguir desvalorizando nossa moeda visando aquecer as exportações brasileiras, melhorando as condições para enfrentar a feroz concorrência externa numa hora de grande crise econômica. A China, que de boba nada tem, sempre soube manter sua moeda bem desvalorizada, para o total desespero dos EUA. Por isso e por outras razões, há mais de 40 anos a China vem crescendo a invejáveis sucessivas taxas, por diversas vezes, ultrapassando 11%, ao ano.
Juros mais baixos, junto com moeda brasileira mais desvalorizada, a possibilidade de formidáveis crescimentos econômicos, por anos e anos seguidos, é coisa garantida. Será a alegria da indústria, do comércio e dos serviços, principalmente de nosso povo – felicidade ampla e geral do Brasil.
Só os banqueiros vão chorar. São avarentos e ingratos. Se tivessem a coragem e a grandeza de devolver 50% da sideral fortuna acumulada só nessas últimas cinco décadas, ainda assim, continuariam bilionários. Quem sabe, não iriam arder eternamente nas labaredas do inferno.
15 de maio de 2012
Welinton Naveira e Silva
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Creio que mais adequado seria o binômio ÉTICA&ECONOMIA, a que se pode agregar competência
no tratamento da desigualdade social.
m.americo
Dentre esses pontos, o formidável e importantíssimo mercado interno do Brasil, hoje em 200 milhões de consumidores. Para uma rápida visão de sua importância, 200 milhões de consumidores brasileiros é maior que a população de consumidores da Argentina, França, Inglaterra e Portugal, juntos.
Além dessa vital questão, Helio Fernandes sempre destacou a mortal violência dos altos e entreguistas juros praticados no Brasil. Fatal para a indústria, para o comércio e para os serviços.
Por conta do esquecido e fantástico mercado interno, a presidente Dilma Rousseff deve prosseguir com toda força possível na acertada rota de redução da Selic, que nos desastrados tempos FHC/PSDB chegou a mais de 45% ao ano, causando milhares de desempregados e de falências.
Já estamos a 9% ao ano – ainda muito alta. Temos que situá-la na faixa de 4% a 5%. Ainda seria altíssima para o primeiro mundo. Mas, como os nossos meios de produção de riquezas, forçados a aprender a trabalhar com estratosferas taxas de juros, com Selic na faixa de 4% a 5%, a nossa economia passaria a crescer a mais de 8% ao ano. Sem dúvida alguma.
A importância vital de juros baixos pode ser evidenciada na política econômica dos EUA, que assim que percebeu o tamanho do buraco econômico e financeiro que estava entrando, imediatamente reduziu os seus juros para a faixa de zero a 0,25% ao ano. Não são idiotas nem incompetentes.
Outra medida importante é prosseguir desvalorizando nossa moeda visando aquecer as exportações brasileiras, melhorando as condições para enfrentar a feroz concorrência externa numa hora de grande crise econômica. A China, que de boba nada tem, sempre soube manter sua moeda bem desvalorizada, para o total desespero dos EUA. Por isso e por outras razões, há mais de 40 anos a China vem crescendo a invejáveis sucessivas taxas, por diversas vezes, ultrapassando 11%, ao ano.
Juros mais baixos, junto com moeda brasileira mais desvalorizada, a possibilidade de formidáveis crescimentos econômicos, por anos e anos seguidos, é coisa garantida. Será a alegria da indústria, do comércio e dos serviços, principalmente de nosso povo – felicidade ampla e geral do Brasil.
Só os banqueiros vão chorar. São avarentos e ingratos. Se tivessem a coragem e a grandeza de devolver 50% da sideral fortuna acumulada só nessas últimas cinco décadas, ainda assim, continuariam bilionários. Quem sabe, não iriam arder eternamente nas labaredas do inferno.
15 de maio de 2012
Welinton Naveira e Silva
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Creio que mais adequado seria o binômio ÉTICA&ECONOMIA, a que se pode agregar competência
no tratamento da desigualdade social.
m.americo
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