"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 2 de maio de 2012

PAGANDO A FARRA DA REPÚBLICA

Brasileiro já pagou R$ 500 bilhões em tributos neste início de ano

Impostômetro: Brasileiro já pagou R$ 500 bilhões em tributos. Cifra foi atingida dois dias antes que no ano passado

 

Impostômetro atinge a marca de R$ 500 bilhões
Foto: Eliária Andrade / Agência O Globo
Impostômetro atinge a marca de R$ 500 bilhõesEliária Andrade / Agência O Globo

 
O "Impostômetro", painel eletrônico mantido pela Associação Comercial de São Paulo e que mede em tempo real o valor dos tributos pagos pelos brasileiros, atingiu às 10h de hoje R$ 500 bilhões. No ano passado, essa mesma cifra foi atingida só no dia 4 de maio.

— Espero que, com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores — afirmou o presidente da associação comercial, Rogério Amato.

Em todo o ano passado, o valor dos impostos pagos nas três esferas de governo atingiu o valor de R$ 1,5 trilhão, o maior desde o início da operação do "Impostômetro", em 2005. E a previsão para 2012 é de novo recorde: chegar a R$ 1,6 trilhão.

A Associação Comercial de São Paulo também divulgou o total de impostos embutidos em alguns dos produtos mais procurados no Dia das Mães, que é a segunda melhor data em vendas para o varejo no país, só inferior ao Natal.

Roupas e sapatos pagam alíquotas de até 37%, por exemplo. No preço de uma bolsa, a mordida vai a 42%, acima de celulares (40%). Já perfumes importados pagam 78% de tributo

02 de maio de 2012

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