A presidente Dilma Rousseff merece aplausos, por ter aproveitado a
comemoração do Dia do Trabalho para cobrar dos bancos privados, em cadeia
nacional de rádio e televisão, a redução mais contundente das taxas de
juros.
A presidente afirmou que não há como justificar os patamares praticados, salientando que o setor financeiro “não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros”.
“É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo. Esses valores não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso”, disse a presidente.
Dilma lembrou que o Banco Central tem reduzido nos últimos meses a taxa básica de juros, a Selic, e que isso também precisa se traduzir para o consumidor, com a diminuição de taxas para empréstimos, cartões de crédito, cheque especial e crédito consignado.
Ela afirmou que é “importante” que os bancos privados sigam os públicos, que puxaram a redução nas últimas semanas, e são “bom exemplo da saudável concorrência de mercado”.
“Os bancos não podem continuar cobrando mesmos juros para empresas e consumidor enquanto a taxa básica (Selic) cai”, frisou.
É preciso destacar que, pela primeira vez nas últimas décadas, uma autoridade resolveu enfrentar os bancos. A coragem de Dilma Rousseff impressiona. Recentemente, ela passou por cima do ministro Guido Mantega como um trator e pessoalmente determinou que os dois maiores bancos públicos do país, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, liderassem um processo de redução nas taxas, o que foi seguido pelas instituições privadas.
Ao mesmo tempo, pressionou o Banco Central a reduzir os juros básicos (Taxa Selic) ao menor patamar em termos reais (descontada a inflação) na história recente do Brasil.
Em sua fala, a presidente também voltou a defender a indústria nacional, dizendo que é preciso haver “diminuição equilibrada” dos impostos para produtores e para consumidores, com uma taxa de câmbio que defenda a indústria e a agricultura.
Sem fazer referência direta ao caso Cachoeira, Dilma disse ainda que vai enfrentar “malfeitores”. “Vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores. E cada vez mais estimular as coisas bem feitas e as pessoas honestas de nosso país”.
Caramba! Será que a presidente Dilma rompeu com Lula? Tudo indica que sim. Jamais na História desse país um presidente enfrentou os banqueiros com tamanha determinação. Apenas Prudente de Moraes pode ser lembrado como exemplo, ao desafiar os credores externos.
O resto, incluindo Lula, se curvou covardemente diante dos banqueiros.
02 de maio de 2012
Carlos Newton
A presidente afirmou que não há como justificar os patamares praticados, salientando que o setor financeiro “não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros”.
“É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo. Esses valores não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso”, disse a presidente.
Dilma lembrou que o Banco Central tem reduzido nos últimos meses a taxa básica de juros, a Selic, e que isso também precisa se traduzir para o consumidor, com a diminuição de taxas para empréstimos, cartões de crédito, cheque especial e crédito consignado.
Ela afirmou que é “importante” que os bancos privados sigam os públicos, que puxaram a redução nas últimas semanas, e são “bom exemplo da saudável concorrência de mercado”.
“Os bancos não podem continuar cobrando mesmos juros para empresas e consumidor enquanto a taxa básica (Selic) cai”, frisou.
É preciso destacar que, pela primeira vez nas últimas décadas, uma autoridade resolveu enfrentar os bancos. A coragem de Dilma Rousseff impressiona. Recentemente, ela passou por cima do ministro Guido Mantega como um trator e pessoalmente determinou que os dois maiores bancos públicos do país, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, liderassem um processo de redução nas taxas, o que foi seguido pelas instituições privadas.
Ao mesmo tempo, pressionou o Banco Central a reduzir os juros básicos (Taxa Selic) ao menor patamar em termos reais (descontada a inflação) na história recente do Brasil.
Em sua fala, a presidente também voltou a defender a indústria nacional, dizendo que é preciso haver “diminuição equilibrada” dos impostos para produtores e para consumidores, com uma taxa de câmbio que defenda a indústria e a agricultura.
Sem fazer referência direta ao caso Cachoeira, Dilma disse ainda que vai enfrentar “malfeitores”. “Vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores. E cada vez mais estimular as coisas bem feitas e as pessoas honestas de nosso país”.
Caramba! Será que a presidente Dilma rompeu com Lula? Tudo indica que sim. Jamais na História desse país um presidente enfrentou os banqueiros com tamanha determinação. Apenas Prudente de Moraes pode ser lembrado como exemplo, ao desafiar os credores externos.
O resto, incluindo Lula, se curvou covardemente diante dos banqueiros.
02 de maio de 2012
Carlos Newton
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