Após audiência na comissão de Viação e Transportes da Câmara nesta quarta-feira, para discutir os gargalos das rodovias no Rio, o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, saiu em defesa do governador Sérgio Cabral.
O vice defendeu seu superior na questão dos gastos com viagens ao exterior, em sua amizade com o dono da empreiteira Delta e sobre sua possível ida a CPI do Cachoeira.
- O Sérgio tem que viajar. Será que sentado no Rio, rezando, ia conseguir isso? (trazer investimentos ao estado). Se ficar sentado no Rio, não consegue atrair investimento. É o trabalho dele e eu fico segurando a parte administrativa disse, após audiência na Comissão de Viação e Transportes na Câmara, para discutir os gargalos das rodovias no Rio.
O vice-governador também defendeu Cabral sobre suas relações de amizade com o ex-presidente da empreiteira Delta, empresa mencionada em investigação da Polícia Federal sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Diversas fotos foram divulgadas de viagens de Cabral com Fernando Cavendish.
- Não há nenhuma reação nas ruas, vejo o povo muito solidário a ele afirmou Pezão, que disse que as obras da empreiteira no estado estão caminhando bem, sem irregularidades:
- As obras que a Delta tem estão andando normalmente. A obra do Arco Metropolitano, do saneamento de São Gonçalo, a Delta continua funcionando normalmente. Estamos 30 dias avançados no Maracanão, em 20 de maio com 50% e vamos entregar a obra no prazo.
Por fim, o vice ainda afirmou que, caso Cabral seja convidado a depor na CPI do Cachoeira, para explicar sua relação com Cavendish, irá, mas que não há razão para que ele preste esclarecimentos.
- Não há motivo. Trazer uma pessoa à CPI porque é amigo, porque apareceu numa foto de um jantar, é um absurdo. Ele nunca negou a amizade disse.
O Globo
10 de maio de 2012
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