Como o texto do Código Florestal, aprovado em abril passado na Câmara dos Deputados, já foi protocolado segunda-feira na Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff terá até o dia 25 deste mês para se definir sobre o tema, pois o prazo de 15 dias úteis começou a contar a partir daquela data.
O resultado da Câmara agradou à bancada ruralista e acabou impondo uma derrota para a presidente, que defendia o texto fruto de acordo no Senado Federal. Já é certo haver vetos, e tudo indica que um deles deve se referir à parte do texto que deixa de exigir recuperação de área desmatada, sobretudo às margens de rios.
Segundo os repórteres do Estadão Rafael Moraes Moura e Tânia Monteiro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um dos interlocutores mais próximos de Dilma,disse semanas atrás que o Palácio do Planalto vai analisar com “serenidade” e “sangue frio” os vetos ao texto do Código Florestal.
Recorde-se que, em mensagem enviada ao Partido Verde (PV) após o primeiro turno das eleições de 2010, na tentativa de conquistar o apoio de Marina Silva, Dilma disse expressar “acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor”.
E completou: “Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Tudo isso é muito bonito, recordar é viver, mas acontece que a presidente se encontrou na segunda-feira com a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), uma das principais representantes da bancada ruralista e presidente da Confederação Nacional da Agricultura. O tema do encontro não foi divulgado pelo Palácio e a senadora também não falou com a imprensa depois do encontro, mas até as paredes do Planalto sabem que o assunto foi o Código Florestal.
O resultado da Câmara agradou à bancada ruralista e acabou impondo uma derrota para a presidente, que defendia o texto fruto de acordo no Senado Federal. Já é certo haver vetos, e tudo indica que um deles deve se referir à parte do texto que deixa de exigir recuperação de área desmatada, sobretudo às margens de rios.
Segundo os repórteres do Estadão Rafael Moraes Moura e Tânia Monteiro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um dos interlocutores mais próximos de Dilma,disse semanas atrás que o Palácio do Planalto vai analisar com “serenidade” e “sangue frio” os vetos ao texto do Código Florestal.
Recorde-se que, em mensagem enviada ao Partido Verde (PV) após o primeiro turno das eleições de 2010, na tentativa de conquistar o apoio de Marina Silva, Dilma disse expressar “acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor”.
E completou: “Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Tudo isso é muito bonito, recordar é viver, mas acontece que a presidente se encontrou na segunda-feira com a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), uma das principais representantes da bancada ruralista e presidente da Confederação Nacional da Agricultura. O tema do encontro não foi divulgado pelo Palácio e a senadora também não falou com a imprensa depois do encontro, mas até as paredes do Planalto sabem que o assunto foi o Código Florestal.
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