Uma questão tipo divã do Freud: continuar gritando ou rever todos os meus conceitos e convicções?
Talvez tenhamos chegado num ponto sem volta. Ou dá ou desce. Mas acho que estamos já lá embaixo. Quase no limbo.
E isso não porque queremos. Mas porque acabam nos obrigando a isso. Às vezes não vejo solução, luz no fim do túnel . Nada. E cheguei a uma encruzilhada. A uma questão tipo divã do Freud: continuar gritando ou rever todos os meus conceitos e convicções?
Sei que muitos se incomodam com tudo isso que acontece, ficam tristes e ponto. Outros se incomodam e fazem algum movimento. Outros não estão nem aí e os piores acham que tudo é lindo, como Caetano Veloso, e acreditam que se melhorar estraga.
E aí? Será que está quase tudo errado? Será que sou eu o errado? Eu que sou o torto, o cricri, o fora do contexto?
Já parou para pensar nisso? Fatos existem. A menos que…
Pedalando contra o tempo sem lenço e sem documento!
Se me contassem ia achar que era alguma pegadinha do Mallandro.
Mas não é. Como se todo o resto estivesse funcionando em perfeita ordem: hospitais, escolas, professores e médicos ganhando um digno salário, as obras da Copa em dia, os novos trens do Metrô já em funcionamento e outros itens de primeira necessidade, nossos queridos governantes resolvem promover um MMA entre três poderes; município, estado e União que decidiram brigar em plena Conferência Rio+20 por causa de uma bicicleta elétrica.
Não existe coisa mais estúpida do que essa briga. Isso foge por completo do meu entendimento da capacidade que eles têm de promover um espetáculo como esse.
Não há por parte deles o bom senso que governantes devem ter. E aí entra a guerra de egos de quem está com a razão. E a coisa toma proporções indesejáveis.
O cinegrafista que desencadeou tudo isso por acaso que trafegava normalmente pela ciclovia viu uma blitz da Lei Seca (legal isso), só que no meio da ciclovia (sem noção), parou para filmar, o agente da blitz se sentiu atingido, pediu a habilitação dele, para que ele soprasse o bafômetro, recusa daqui, briga de lá. Apreendem a bicicleta dele, o multam e começa o circo.
Depois vem o prefeito Eduardo Paes em sua defesa. Legal. Faz um decreto permitindo o uso da bicicleta elétrica. Legal também. Entra o Denatran, o Contran, dizendo não. Lembram que o governador Sérgio Cabral no Dia Mundial sem Carro andou em uma bicicleta elétrica, sem capacete (claro que para aparecer melhor na foto), e sem habilitação. Coisa feia.
Tudo isso é uma palhaçada. E pelo visto ainda vai durar muito. Uma bicicleta dessa atinge quando muito os 25 km/h.
Fico me perguntando se não aproveitaram isso para obrigar que usuários tenham que emplacar suas bicicletas elétricas, o que daria mais uma graninha extra aos cofres de quem faz o serviço, tirar uma habilitação, mais graninha extra. E será então que elas poderão ainda trafegar nas ciclovias que são só para bicicletas? Se puderem colocaram radares de fiscalização eletrônica nas ciclovias? E será que um atleta que passe acima da velocidade permitida terá o que seu tênis apreendido?
Isso tem cheiro de Carlinhos Cachoeira. Que no mínimo deve ser dono de fábricas de placas, de radares e ainda tem algumas autoescolas. Aí tem!
Tragédia nos olhos dos outros é refresco!
Depois de um ano da tragédia que devastou a Região Serrana aqui no Rio de Janeiro, ainda temos pessoas que não receberam até hoje o aluguel social e algumas delas continuam morando em suas casas condenadas pela Defesa Civil. Fora que doações recebidas do Brasil inteiro que se comoveu com o acontecido continuam esquecidas em depósitos da prefeitura. Por exemplo, em São José do Vale do Rio Preto, em um depósito existem pelo menos cinco toneladas de sapatos que o prefeito acha complicado arrumarem, e em outro depósito itens como fraldas, papel higiênico e kits de limpeza. Todos jogados e esquecidos.
Meu Deus! As pessoas todas elas que doaram deveriam se revoltar e pedir uma explicação que não há. Ou melhor, há. É simples e cristalina. Descaso, desrespeito e crueldade com quem perdeu tudo e que poderia através dessas doações ganhar força e motivação para continuar. Mas como a tragédia não rasgou a carne deles, não ruiu suas residências, tudo é festa para eles. Tudo é tanto faz. Tudo é se demorar um pouco que mal há de fazer?
Horário de Verão!
Se você acha que Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira iam aceitar essa investigação assim sem mais nem menos podem tirar o cavalinho da cachoeira.
Os dois, cada um no seu quadrado, adotaram estratégias semelhantes. Ambos estão invocando a “Emenda 171” ou popularmente conhecida como “Emenda Horário de Verão”, onde seus advogados através de petições tentam ao máximo ganhar tempo e atrasar ao máximo que os trabalhos comecem.
Você vai agora me dizer que precisava essa encenação toda? Não bastava Carlinhos Cachoeira ligar para o contato dele e pedir para que o estagiário segurasse um pouco o ponteiro dos minutos?
Colecionando milhas com Sérgio Cabral!
Longe de casa, há mais de uma semana, milhas e milhas distantes do nosso estado. Será que estão me esperando? Estou com os pés no paraíso.
Essa é a mais tocada no Ipod do “nosso governador”. E acho que isso é só pra quem Ipode. Mas não pode né?
Os gastos com viagens triplicaram no governo do Rio. Para o estado, essas viagens ajudam a trazer eventos para o Rio. Ahã! Mas precisam ser tantas assim?
Será que Sérgio Cabral está enjoado daqui e precisa de tempos em tempos respirar novos ares? Se bem que o destino dele preferido é a França. Só pra lá já foram 21.
Não é nada, não é nada, mas sempre tem alguma coisa. Ou ele está querendo juntar milhas no cartão para quando deixar o governo ter como continuar a viajar sem pagar?
Mas mesmo assim tem gente que acha isso tudo normal. Então tá, fazer o quê?
Pura Matemática: Teorema dos Sarney!
Tudo é uma questão de matemática. Esquece a semântica.
Esquece o resto e analisa comigo. No Maranhão, terra do Sarney, tem 161 escolas. No Maranhão, terra do Sarney, 61% dos moradores não têm ensino básico. Onde está o erro? Se você respondeu que tem muita escola para pouca gente com estudo, parabéns.
Aí, você vai começar a pensar que devo ser louco em criticar isso, que eu deveria ao invés disso estar sei lá o que. Alguma coisa.
Acontece que todas essas 161 escolas têm o nome dos Sarney. Um verdadeiro monopólio. Pode até ficar bonito na foto, mas na prática é como o clã gosta: escolas como fachada e o povo sem ensino.
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
Talvez tenhamos chegado num ponto sem volta. Ou dá ou desce. Mas acho que estamos já lá embaixo. Quase no limbo.
E isso não porque queremos. Mas porque acabam nos obrigando a isso. Às vezes não vejo solução, luz no fim do túnel . Nada. E cheguei a uma encruzilhada. A uma questão tipo divã do Freud: continuar gritando ou rever todos os meus conceitos e convicções?
Sei que muitos se incomodam com tudo isso que acontece, ficam tristes e ponto. Outros se incomodam e fazem algum movimento. Outros não estão nem aí e os piores acham que tudo é lindo, como Caetano Veloso, e acreditam que se melhorar estraga.
E aí? Será que está quase tudo errado? Será que sou eu o errado? Eu que sou o torto, o cricri, o fora do contexto?
Já parou para pensar nisso? Fatos existem. A menos que…
Pedalando contra o tempo sem lenço e sem documento!
Se me contassem ia achar que era alguma pegadinha do Mallandro.
Mas não é. Como se todo o resto estivesse funcionando em perfeita ordem: hospitais, escolas, professores e médicos ganhando um digno salário, as obras da Copa em dia, os novos trens do Metrô já em funcionamento e outros itens de primeira necessidade, nossos queridos governantes resolvem promover um MMA entre três poderes; município, estado e União que decidiram brigar em plena Conferência Rio+20 por causa de uma bicicleta elétrica.
Não existe coisa mais estúpida do que essa briga. Isso foge por completo do meu entendimento da capacidade que eles têm de promover um espetáculo como esse.
Não há por parte deles o bom senso que governantes devem ter. E aí entra a guerra de egos de quem está com a razão. E a coisa toma proporções indesejáveis.
O cinegrafista que desencadeou tudo isso por acaso que trafegava normalmente pela ciclovia viu uma blitz da Lei Seca (legal isso), só que no meio da ciclovia (sem noção), parou para filmar, o agente da blitz se sentiu atingido, pediu a habilitação dele, para que ele soprasse o bafômetro, recusa daqui, briga de lá. Apreendem a bicicleta dele, o multam e começa o circo.
Depois vem o prefeito Eduardo Paes em sua defesa. Legal. Faz um decreto permitindo o uso da bicicleta elétrica. Legal também. Entra o Denatran, o Contran, dizendo não. Lembram que o governador Sérgio Cabral no Dia Mundial sem Carro andou em uma bicicleta elétrica, sem capacete (claro que para aparecer melhor na foto), e sem habilitação. Coisa feia.
Tudo isso é uma palhaçada. E pelo visto ainda vai durar muito. Uma bicicleta dessa atinge quando muito os 25 km/h.
Fico me perguntando se não aproveitaram isso para obrigar que usuários tenham que emplacar suas bicicletas elétricas, o que daria mais uma graninha extra aos cofres de quem faz o serviço, tirar uma habilitação, mais graninha extra. E será então que elas poderão ainda trafegar nas ciclovias que são só para bicicletas? Se puderem colocaram radares de fiscalização eletrônica nas ciclovias? E será que um atleta que passe acima da velocidade permitida terá o que seu tênis apreendido?
Isso tem cheiro de Carlinhos Cachoeira. Que no mínimo deve ser dono de fábricas de placas, de radares e ainda tem algumas autoescolas. Aí tem!
Tragédia nos olhos dos outros é refresco!
Depois de um ano da tragédia que devastou a Região Serrana aqui no Rio de Janeiro, ainda temos pessoas que não receberam até hoje o aluguel social e algumas delas continuam morando em suas casas condenadas pela Defesa Civil. Fora que doações recebidas do Brasil inteiro que se comoveu com o acontecido continuam esquecidas em depósitos da prefeitura. Por exemplo, em São José do Vale do Rio Preto, em um depósito existem pelo menos cinco toneladas de sapatos que o prefeito acha complicado arrumarem, e em outro depósito itens como fraldas, papel higiênico e kits de limpeza. Todos jogados e esquecidos.
Meu Deus! As pessoas todas elas que doaram deveriam se revoltar e pedir uma explicação que não há. Ou melhor, há. É simples e cristalina. Descaso, desrespeito e crueldade com quem perdeu tudo e que poderia através dessas doações ganhar força e motivação para continuar. Mas como a tragédia não rasgou a carne deles, não ruiu suas residências, tudo é festa para eles. Tudo é tanto faz. Tudo é se demorar um pouco que mal há de fazer?
Horário de Verão!
Se você acha que Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira iam aceitar essa investigação assim sem mais nem menos podem tirar o cavalinho da cachoeira.
Os dois, cada um no seu quadrado, adotaram estratégias semelhantes. Ambos estão invocando a “Emenda 171” ou popularmente conhecida como “Emenda Horário de Verão”, onde seus advogados através de petições tentam ao máximo ganhar tempo e atrasar ao máximo que os trabalhos comecem.
Você vai agora me dizer que precisava essa encenação toda? Não bastava Carlinhos Cachoeira ligar para o contato dele e pedir para que o estagiário segurasse um pouco o ponteiro dos minutos?
Colecionando milhas com Sérgio Cabral!
Longe de casa, há mais de uma semana, milhas e milhas distantes do nosso estado. Será que estão me esperando? Estou com os pés no paraíso.
Essa é a mais tocada no Ipod do “nosso governador”. E acho que isso é só pra quem Ipode. Mas não pode né?
Os gastos com viagens triplicaram no governo do Rio. Para o estado, essas viagens ajudam a trazer eventos para o Rio. Ahã! Mas precisam ser tantas assim?
Será que Sérgio Cabral está enjoado daqui e precisa de tempos em tempos respirar novos ares? Se bem que o destino dele preferido é a França. Só pra lá já foram 21.
Não é nada, não é nada, mas sempre tem alguma coisa. Ou ele está querendo juntar milhas no cartão para quando deixar o governo ter como continuar a viajar sem pagar?
Mas mesmo assim tem gente que acha isso tudo normal. Então tá, fazer o quê?
Pura Matemática: Teorema dos Sarney!
Tudo é uma questão de matemática. Esquece a semântica.
Esquece o resto e analisa comigo. No Maranhão, terra do Sarney, tem 161 escolas. No Maranhão, terra do Sarney, 61% dos moradores não têm ensino básico. Onde está o erro? Se você respondeu que tem muita escola para pouca gente com estudo, parabéns.
Aí, você vai começar a pensar que devo ser louco em criticar isso, que eu deveria ao invés disso estar sei lá o que. Alguma coisa.
Acontece que todas essas 161 escolas têm o nome dos Sarney. Um verdadeiro monopólio. Pode até ficar bonito na foto, mas na prática é como o clã gosta: escolas como fachada e o povo sem ensino.
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
Fiquei confabulando esses dias com os meus botões
10 de maio de 2012
opinião e notícia
10 de maio de 2012
opinião e notícia
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