Era só o que faltava. Segundo a agência internacional EFE, os Estados Unidos
querem ver mais ação por parte do Brasil nas reações da comunidade internacional
ao conflito entre oposição e governo na Síria, afirmou sexta-feira o porta-voz
do Departamento de Estado, Mike Hammer.
“Queremos ver atividade no Conselho de Segurança da ONU e queremos que o Brasil faça parte desses esforços. Acreditamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que faça parte do esforço para pressionar [o presidente sírio, Bashar al] Assad e seus militares”, disse Hammer.
Washington cobrou também mais apoio de Brasília ao plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan, divulgado em abril.
Enquanto isso, a mídia ocidental faz pressão, distribuindo informações de que após o acordo de cessar-fogo proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, quase 2 mil pessoas já morreram por conta da repressão do regime sírio e de confrontos com os movimentos insurgentes. Não se sabem onde os “correspondentes de guerra” conseguem esses números, que usados como verdades absolutas.
O presidente sírio Assad diz que tenta obedecer ao cessar-fogo, mas a guerra civil não vai parar enquanto os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, continuarem municiando as forças rebeldes e contratando mercenários para lutar contra o regime.
Na última semana, dez países ocidentais romperam relações com a Síria, expulsaram os diplomatas ou os declararam personas non gratas.
Mas o Brasil não aderiu à expulsão e o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, já disse ser contrário à medida, no que faz muito bem. Chega dessa história de o Brasil seguir obedecendo aos interesses dos Estados Unidos. Na política internacional o governo do PT tem uma posição altiva, não há dúvida. Merece elogios.
03 de junho de 2012
Carlos Newton
“Queremos ver atividade no Conselho de Segurança da ONU e queremos que o Brasil faça parte desses esforços. Acreditamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que faça parte do esforço para pressionar [o presidente sírio, Bashar al] Assad e seus militares”, disse Hammer.
Washington cobrou também mais apoio de Brasília ao plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan, divulgado em abril.
Enquanto isso, a mídia ocidental faz pressão, distribuindo informações de que após o acordo de cessar-fogo proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, quase 2 mil pessoas já morreram por conta da repressão do regime sírio e de confrontos com os movimentos insurgentes. Não se sabem onde os “correspondentes de guerra” conseguem esses números, que usados como verdades absolutas.
O presidente sírio Assad diz que tenta obedecer ao cessar-fogo, mas a guerra civil não vai parar enquanto os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, continuarem municiando as forças rebeldes e contratando mercenários para lutar contra o regime.
Na última semana, dez países ocidentais romperam relações com a Síria, expulsaram os diplomatas ou os declararam personas non gratas.
Mas o Brasil não aderiu à expulsão e o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, já disse ser contrário à medida, no que faz muito bem. Chega dessa história de o Brasil seguir obedecendo aos interesses dos Estados Unidos. Na política internacional o governo do PT tem uma posição altiva, não há dúvida. Merece elogios.
03 de junho de 2012
Carlos Newton
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