A que seria a CPI do Século parece que virou bagunça, ainda não apresentou nada de relevante e está sendo somente uma briga inócua entre o PT (situação) e o PSB (oposição), esquecendo que a Comissão foi criada para esclarece a relação do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos dos poderes executivo e legislativo.
Todavia, no andar dos trabalhos isso foi esquecido e a CPMI se transformou numa briga entre as duas facções.
Os protagonistas passaram a ser os governadores de Goiás Marconi Perillo e do Distrito Federal Agnelo Queiroz.
Ambos tem muito a explicar, todavia, por orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dono do partido, os petistas assentaram todas suas baterias contra Perillo, haja vista que este, ao contrario do que afirma Lula, pode provar que o “mensalão” existiu.
Ele havia avisado em 2004 ao então presidente da República sobre o mensalão e pensa que agora está sendo vítima por esse motivo, como disse num desabafo: “Nunca imaginei na minha vida que um aviso iria gerar tanto ódio e tanta perseguição”.
Contudo essa afirmativa perde sua seriedade quando Perillo se recusa a falar sobre o “mensalão”, quer dizer, começou e não quer acabar. Quando teve a oportunidade, covardemente omitiu-se: “O foco é outro. E não vou, em hipótese alguma, tratar desse assunto numa sessão como essa. Isso são águas passadas”.
Águas passadas é o “cazzo”, haja vista, que os mensaleiros irão a julgamento pelo Supremo Tribunal em agosto.
Escreve Ricardo Setti: A atitude de Perillo é incompreensível. Suas declarações, no âmbito de uma CPI de repercussão nacional, reavivariam fortemente a memória do escândalo do mensalão e poderiam esclarecer, no mínimo, a omissão do deus supremo do lulalato diante da bandalheira denunciada pelo Ministério Público.
Perillo continua tendo que explicar suas relações com o malfeitor Carlinhos Cachoeira. A partir de agora, precisará, também, explicar seu silêncio sobre algo tão relevante. Será que quis proteger Lula?”.
Não se sabe, nesse país dominado pelo PT, tudo tornou-se possível, especialmente as imoralidades.
(*) Foto: Perillo e Lula em outros tempos.
16 de junho de 2012
giulio sanmartini
Todavia, no andar dos trabalhos isso foi esquecido e a CPMI se transformou numa briga entre as duas facções.
Os protagonistas passaram a ser os governadores de Goiás Marconi Perillo e do Distrito Federal Agnelo Queiroz.
Ambos tem muito a explicar, todavia, por orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dono do partido, os petistas assentaram todas suas baterias contra Perillo, haja vista que este, ao contrario do que afirma Lula, pode provar que o “mensalão” existiu.
Ele havia avisado em 2004 ao então presidente da República sobre o mensalão e pensa que agora está sendo vítima por esse motivo, como disse num desabafo: “Nunca imaginei na minha vida que um aviso iria gerar tanto ódio e tanta perseguição”.
Contudo essa afirmativa perde sua seriedade quando Perillo se recusa a falar sobre o “mensalão”, quer dizer, começou e não quer acabar. Quando teve a oportunidade, covardemente omitiu-se: “O foco é outro. E não vou, em hipótese alguma, tratar desse assunto numa sessão como essa. Isso são águas passadas”.
Escreve Ricardo Setti: A atitude de Perillo é incompreensível. Suas declarações, no âmbito de uma CPI de repercussão nacional, reavivariam fortemente a memória do escândalo do mensalão e poderiam esclarecer, no mínimo, a omissão do deus supremo do lulalato diante da bandalheira denunciada pelo Ministério Público.
Perillo continua tendo que explicar suas relações com o malfeitor Carlinhos Cachoeira. A partir de agora, precisará, também, explicar seu silêncio sobre algo tão relevante. Será que quis proteger Lula?”.
Não se sabe, nesse país dominado pelo PT, tudo tornou-se possível, especialmente as imoralidades.
(*) Foto: Perillo e Lula em outros tempos.
16 de junho de 2012
giulio sanmartini
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