O plano impetrado por Márcio Thomaz Bastos em favor de Carlinhos Cachoeira, dedicira encampar integralmente os argumentos o para libertar Cachoeira falhou
O penúltimo parágrafo do texto que resumiu a aula de ética ministrada pelo advogado Sobral Pinto acionou o sinal amarelo: o desembargador Tourinho Neto, relator do pedido de habeas corpus e reivindicações do especialista em garantir a impunidade de clientes culpados. “Tourinho votou pela soltura do meliante, preso desde 29 de fevereiro e considerou ilegal a escuta telefônica feita por agentes da Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo”, alertou o post. “Falta apenas um voto para a consumação da ignomínia”.
O próprio Tourinho tentou consumá-la nesta sexta-feira. Sem paciência para aguardar a manifestação dos dois desembargadores que completam a trinca incumbida pelo Tribunal Regional Federal de cuidar do caso, votou pela segunda vez a favor de Márcio, agora para aprovar outro recurso apresentado pelo doutor em truques de tribunal.
O defensor de Cachoeira solicitou que fosse estendido ao chefe o habeas corpus concedido a um integrante da quadrilha. Muito justo, acedeu o desembargador já empunhando a caneta para assinar o alvará de soltura.
Restrita à Operação Monte Carlo, a indulgência de Tourinho tropeçou num segundo mandado de prisão expedido em decorrência de outra operação conduzida pela Polícia Federal. Cachoeira terá de esperar na cadeia os votos dos dois desembargadores atropelados pelo relator ansioso.
Se um deles concordar com Tourinho, a soltura de um pecador juramentado se somará à anulação das provas resultantes das gravações telefônicas monitoradas pela Polícia Federal para ratificar uma das constatações do post: sempre que Márcio Thomaz Bastos ganha alguma causa, a Justiça é derrotada.
16 de junho de 2012
Augusto Nunes
O próprio Tourinho tentou consumá-la nesta sexta-feira. Sem paciência para aguardar a manifestação dos dois desembargadores que completam a trinca incumbida pelo Tribunal Regional Federal de cuidar do caso, votou pela segunda vez a favor de Márcio, agora para aprovar outro recurso apresentado pelo doutor em truques de tribunal.
O defensor de Cachoeira solicitou que fosse estendido ao chefe o habeas corpus concedido a um integrante da quadrilha. Muito justo, acedeu o desembargador já empunhando a caneta para assinar o alvará de soltura.
Restrita à Operação Monte Carlo, a indulgência de Tourinho tropeçou num segundo mandado de prisão expedido em decorrência de outra operação conduzida pela Polícia Federal. Cachoeira terá de esperar na cadeia os votos dos dois desembargadores atropelados pelo relator ansioso.
Se um deles concordar com Tourinho, a soltura de um pecador juramentado se somará à anulação das provas resultantes das gravações telefônicas monitoradas pela Polícia Federal para ratificar uma das constatações do post: sempre que Márcio Thomaz Bastos ganha alguma causa, a Justiça é derrotada.
16 de junho de 2012
Augusto Nunes
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