O Sr. Batista Filho senhor fez uma crítica à economia capitalista de mercado (propriedade privada de pessoas físicas ou jurídicas, dos meios de produção, com decisões econômicas de pessoas físicas e jurídicas individuais, cada um faz o que quer visando o máximo lucro, e uso do mecanismo de mercados para a fixação dos preços de bens e serviços). Na prática, com suas virtudes e defeitos, esse é o melhor dos sistemas. Porém, para otimizar seus benefícios exige uma boa regulação.
No Brasil temos um capitalismo de mercado com péssima regulação. O nosso caso é de regular bem o nosso capitalismo. Foi constatado que o capitalismo de mercado mal regulado gera “o melhor em produtos e o pior em seres humanos”.
Há cerca de 200 anos, radicais políticos acharam que o capitalismo de mercado não tinha conserto, que não havia regulagem possível, e propuseram sua substituição total por uma economia de comando socialista (propriedade governamental dos meios de produção, com decisões econômicas coletivas, não mais individuais, o estado determina o que e onde, cada um vai fazer, através de alocação de recursos e fixação de preços via plano central que tudo determina e gere).
Em toda parte onde se implantou o sistema, URSS, China, Cuba etc, o resultado econômico, medido em produtividade (nº de horas/homem para execução de X produção) foi muito inferior. Mas muito mesmo. Vemos que os radicais estavam errados, temos que trabalhar na regulagem do nosso capitalismo de mercado.
O objetivo final do nosso sistema político-econômico deve ser “cuidar bem de nossas crianças, principalmente as mais pobres, dando-lhes a melhor nutrição, os melhores professores e facilidades para se formar famílias, o que implica empregos abundantes com salários altos”. Isso é possível com produtividade. E produtividade se consegue tendo em vista que só o trabalho gera riqueza.
Todo o trabalho é nobre, tanto o intelectual como o braçal, na famosa “Ética do Trabalho” que antigamente foi mais visível nos povos cristãos protestantes. Hoje, todos somos protestantes. O Estado não gera riqueza, mas é fundamental para o bom funcionamento do sistema e o aumento da produtividade. Deve ser enxuto e se ater as atividades fins, dando sempre exemplo de produtividade ele mesmo, e de austeridade.
Por fim, os frutos do trabalho devem ser repartidos com a melhor justiça possível, o que implica em participação nos lucros por parte dos empregados.
Sobretudo a educação deve ser “a menina dos olhos” do governo, com excelentes professores de Ensino Básico, Escolas Técnicas e Universidades.
A meu ver, o Brasil tem todas as condições de dobrar sua produtividade em curto prazo. É só regular melhor nossa Política e Economia..
Flávio José Bortolotto
16 de junho de 2012
No Brasil temos um capitalismo de mercado com péssima regulação. O nosso caso é de regular bem o nosso capitalismo. Foi constatado que o capitalismo de mercado mal regulado gera “o melhor em produtos e o pior em seres humanos”.
Há cerca de 200 anos, radicais políticos acharam que o capitalismo de mercado não tinha conserto, que não havia regulagem possível, e propuseram sua substituição total por uma economia de comando socialista (propriedade governamental dos meios de produção, com decisões econômicas coletivas, não mais individuais, o estado determina o que e onde, cada um vai fazer, através de alocação de recursos e fixação de preços via plano central que tudo determina e gere).
Em toda parte onde se implantou o sistema, URSS, China, Cuba etc, o resultado econômico, medido em produtividade (nº de horas/homem para execução de X produção) foi muito inferior. Mas muito mesmo. Vemos que os radicais estavam errados, temos que trabalhar na regulagem do nosso capitalismo de mercado.
O objetivo final do nosso sistema político-econômico deve ser “cuidar bem de nossas crianças, principalmente as mais pobres, dando-lhes a melhor nutrição, os melhores professores e facilidades para se formar famílias, o que implica empregos abundantes com salários altos”. Isso é possível com produtividade. E produtividade se consegue tendo em vista que só o trabalho gera riqueza.
Todo o trabalho é nobre, tanto o intelectual como o braçal, na famosa “Ética do Trabalho” que antigamente foi mais visível nos povos cristãos protestantes. Hoje, todos somos protestantes. O Estado não gera riqueza, mas é fundamental para o bom funcionamento do sistema e o aumento da produtividade. Deve ser enxuto e se ater as atividades fins, dando sempre exemplo de produtividade ele mesmo, e de austeridade.
Por fim, os frutos do trabalho devem ser repartidos com a melhor justiça possível, o que implica em participação nos lucros por parte dos empregados.
Sobretudo a educação deve ser “a menina dos olhos” do governo, com excelentes professores de Ensino Básico, Escolas Técnicas e Universidades.
A meu ver, o Brasil tem todas as condições de dobrar sua produtividade em curto prazo. É só regular melhor nossa Política e Economia..
Flávio José Bortolotto
16 de junho de 2012
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