O processo do mensalão entrou no perigoso caminho da galhofa. O então presidente Lula, como sempre, não sabia de nada. O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, nunca negociou compra de apoio parlamentar e desconhecia detalhes da administração do PT enquanto ocupou o cargo no governo. E por aí vamos caminhando…
O motivo do nome do ex-deputado federal José Genoino estar entre os acusados de envolvimento no mensalão é apenas o fato dele ter sido presidente do PT. Genoino nunca tratou de finanças dentro do partido, pois cuidava apenas das relações da legenda com a militância e com as bases do governo no Congresso Nacional, garante o advogado dele, Luis Fernando Pacheco.
A culpa, portanto, é única e exclusivamente do tesoureiro Delúbio Soares, pois distribuía a seu bel prazer os recursos do PT, que, segundo seu advogado Arnaldo Malheiros, eram recursos recebidos ilegalmente pela legenda e não serviam para comprar parlamentares. Então, serviam para quê? O advogado, infelizmente, não teve tempo para explicar. Mas reconheceu o seguinte:
“O PT não podia fazer transferência bancária porque o dinheiro era ilícito mesmo (..). Delubio não se furta a responder ao que é responsável. Ele operou caixa 2? Operou. É ilícito? É. Ele não nega. Mas ele não corrompeu ninguém”, disse Malheiros, que estabeleceu essa linha de defesa, porque o crime do caixa 2 já está prescrito, vejam só que coincidência.
E assim o julgamento do mensalão vai se convertendo numa peça do Teatro do Absurdo (ou do Besteirol). Até mesmo os R$ 50 mil que a mulher do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) recebeu na agência do Banco Rural era para o caixa 2 de campanha, embora o ilustre parlamentar tenha negado essa versão, ao alegar que sua esposa tinha ido à agência apenas para pagar a mensalidade da TV por assinatura, vejam só quanta maldade essa gente do tipo dos procuradores-gerais da República colocam nas acusações. Felizmente, ninguém lembrou dos dólares na cueca do assessor do irmão de Genoino, o hoje deputado federal José Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo, em outra incrível coincidência.
Aliás, segundo o advogado de Genoino, Luis Fernando Pacheco, o ex-presidente do PT era avalista dos contratos de empréstimos do Banco BMG, porque confiava na legalidade do que era negociado pelo então tesoureiro Delúbio Soares, no início de 2003. Não sabia de Lula.
“O PT estava com as finanças em frangalhos, por dívidas das eleições de 2002 e porque os diretórios estaduais estavam todos inadimplentes. São dois contratos dos que foram firmados para que o Partido dos Trabalhadores saldasse suas dívidas. Esses dois contratos são absolutamente legítimos”, argumentou o ilustre causídico.
Caramba, o PT estava com as finanças em frangalhos e saía distribuindo dinheiro por aí? Era tamanha a liberalidade que até conta de TV por assinatura o partido pagava? Será isso mesmo que nos querem impingir?
Encontrem, por misericórdia, o ex-governador Francelino Pereira em Belo Horizonte para nos explicar que país é esse. Não dá para entender nada, não é mesmo?
O motivo do nome do ex-deputado federal José Genoino estar entre os acusados de envolvimento no mensalão é apenas o fato dele ter sido presidente do PT. Genoino nunca tratou de finanças dentro do partido, pois cuidava apenas das relações da legenda com a militância e com as bases do governo no Congresso Nacional, garante o advogado dele, Luis Fernando Pacheco.
A culpa, portanto, é única e exclusivamente do tesoureiro Delúbio Soares, pois distribuía a seu bel prazer os recursos do PT, que, segundo seu advogado Arnaldo Malheiros, eram recursos recebidos ilegalmente pela legenda e não serviam para comprar parlamentares. Então, serviam para quê? O advogado, infelizmente, não teve tempo para explicar. Mas reconheceu o seguinte:
“O PT não podia fazer transferência bancária porque o dinheiro era ilícito mesmo (..). Delubio não se furta a responder ao que é responsável. Ele operou caixa 2? Operou. É ilícito? É. Ele não nega. Mas ele não corrompeu ninguém”, disse Malheiros, que estabeleceu essa linha de defesa, porque o crime do caixa 2 já está prescrito, vejam só que coincidência.
E assim o julgamento do mensalão vai se convertendo numa peça do Teatro do Absurdo (ou do Besteirol). Até mesmo os R$ 50 mil que a mulher do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) recebeu na agência do Banco Rural era para o caixa 2 de campanha, embora o ilustre parlamentar tenha negado essa versão, ao alegar que sua esposa tinha ido à agência apenas para pagar a mensalidade da TV por assinatura, vejam só quanta maldade essa gente do tipo dos procuradores-gerais da República colocam nas acusações. Felizmente, ninguém lembrou dos dólares na cueca do assessor do irmão de Genoino, o hoje deputado federal José Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo, em outra incrível coincidência.
Aliás, segundo o advogado de Genoino, Luis Fernando Pacheco, o ex-presidente do PT era avalista dos contratos de empréstimos do Banco BMG, porque confiava na legalidade do que era negociado pelo então tesoureiro Delúbio Soares, no início de 2003. Não sabia de Lula.
“O PT estava com as finanças em frangalhos, por dívidas das eleições de 2002 e porque os diretórios estaduais estavam todos inadimplentes. São dois contratos dos que foram firmados para que o Partido dos Trabalhadores saldasse suas dívidas. Esses dois contratos são absolutamente legítimos”, argumentou o ilustre causídico.
Caramba, o PT estava com as finanças em frangalhos e saía distribuindo dinheiro por aí? Era tamanha a liberalidade que até conta de TV por assinatura o partido pagava? Será isso mesmo que nos querem impingir?
Encontrem, por misericórdia, o ex-governador Francelino Pereira em Belo Horizonte para nos explicar que país é esse. Não dá para entender nada, não é mesmo?
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