Na década de 50 ainda éramos um país essencialmente agrícola, logo importávamos petróleo, aço e quase todos os produtos manufaturados, que em sua quase totalidade vinham da metrópole americana.
No governo Vargas, um grupo de militares nacionalistas e civis, comprometidos com o desenvolvimento do país, iniciou o movimento de redenção da nação. Primeiro foi criada a Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda). Depois veio a Petrobrás (o presidente Vargas pagou caro pela ousadia).
Em seguida, devido à falta de energia, foi criada a Eletrobrás para dar o suporte que precisávamos para crescer e nos transformar em uma nação menos dependente das grandes potências. Já no regime militar, o ministro Quant de Oliveira iniciou a inserção da nação na rede de dados e no sistema telefônico com a criação da Telebrás.
Vejam bem o salto de qualidade em pouco menos de 30 anos, a partir do segundo governo Vargas. É sintomático que a iniciativa privada não tenha aplicado nem um centavo no investimento da infraestrutura. Se não fosse o Estado, ainda seríamos um país agrícola e dependente de tudo. Quem financiou tudo foi o povo brasileiro através de seus impostos e da luta de tantos brasileiros, que hoje sequer são lembrados.
Todo o sistema elétrico e telefônico foi privatizado na década de 90, a Vale, todas as siderúrgicas criadas pelo Estado, tudo na bacia das almas e agora o governo atual tenta privatizar o que restou.
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AFINAL, QUEM É MALANDRO?
É licito e lógico dar a alcunha de malandros aos empregados das empresas estatais, como acaba de ocorrer neste Blog? Por qual razão os empresários de espírito animal, os empreendedores animais, não investiram nas hidroelétricas, nos aeroportos, nos portos, nas refinarias? É claro que não queriam colocar seus dinheiros em investimento de retorno em longo prazo.
A grande jogada de nossos capitalistas e deixar o Estado criar e depois levar baratinho nas concessões privatistas. Depois de lucrar bastante, ainda é possível vender para o Estado, como foi feito com a Light no governo Geisel, quando a empresa teria de ser devolvida gratuitamente.
Os empregados das estatais não são malandros – nacionalistas sim, malandros jamais. Talvez estejam estupefatos com as seguidas privatizações e tristes pela falta de apoio da sociedade pelo estupendo trabalho que executaram em prol da nação.
Mas a vida é assim mesmo, plena de deslealdade e esquecimento com os trabalhadores brasileiros independentemente que sejam da iniciativa privada ou das estatais.
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AS ESTATAIS DOS EUA
A maior nação do mundo, os Estados Unidos da América têm mais empresas estatais do que o Brasil. Todos os maiores aeroportos americanos são estatais. As ferrovias são estatais.
A Inglaterra da dama de ferro privatizou tudo lá na década de 80 e o país está a beira da insolvência, aliás como toda a Europa, salvo a Alemanha por enquanto.
Nossas empresas estatais foram sufocadas durante longo tempo na época da inflação galopante para segurar a inflação, enquanto todos os preços da cadeia produtiva eram elevados. Lógico que aí faltaram recursos para investir no serviço.
Num segundo momento os lucros das estatais eram carreados para compor o superávit primário. Agora mesmo a Petrobrás está sendo sufocada para segurar a inflação, pois o governo não deixa aumentar a gasolina. Na outra ponta, todos os serviços das empresas privadas são aumentados até acima da inflação.
Esta é a realidade. Por isso, precisamos das estatais.
No governo Vargas, um grupo de militares nacionalistas e civis, comprometidos com o desenvolvimento do país, iniciou o movimento de redenção da nação. Primeiro foi criada a Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda). Depois veio a Petrobrás (o presidente Vargas pagou caro pela ousadia).
Em seguida, devido à falta de energia, foi criada a Eletrobrás para dar o suporte que precisávamos para crescer e nos transformar em uma nação menos dependente das grandes potências. Já no regime militar, o ministro Quant de Oliveira iniciou a inserção da nação na rede de dados e no sistema telefônico com a criação da Telebrás.
Vejam bem o salto de qualidade em pouco menos de 30 anos, a partir do segundo governo Vargas. É sintomático que a iniciativa privada não tenha aplicado nem um centavo no investimento da infraestrutura. Se não fosse o Estado, ainda seríamos um país agrícola e dependente de tudo. Quem financiou tudo foi o povo brasileiro através de seus impostos e da luta de tantos brasileiros, que hoje sequer são lembrados.
Todo o sistema elétrico e telefônico foi privatizado na década de 90, a Vale, todas as siderúrgicas criadas pelo Estado, tudo na bacia das almas e agora o governo atual tenta privatizar o que restou.
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AFINAL, QUEM É MALANDRO?
É licito e lógico dar a alcunha de malandros aos empregados das empresas estatais, como acaba de ocorrer neste Blog? Por qual razão os empresários de espírito animal, os empreendedores animais, não investiram nas hidroelétricas, nos aeroportos, nos portos, nas refinarias? É claro que não queriam colocar seus dinheiros em investimento de retorno em longo prazo.
A grande jogada de nossos capitalistas e deixar o Estado criar e depois levar baratinho nas concessões privatistas. Depois de lucrar bastante, ainda é possível vender para o Estado, como foi feito com a Light no governo Geisel, quando a empresa teria de ser devolvida gratuitamente.
Os empregados das estatais não são malandros – nacionalistas sim, malandros jamais. Talvez estejam estupefatos com as seguidas privatizações e tristes pela falta de apoio da sociedade pelo estupendo trabalho que executaram em prol da nação.
Mas a vida é assim mesmo, plena de deslealdade e esquecimento com os trabalhadores brasileiros independentemente que sejam da iniciativa privada ou das estatais.
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AS ESTATAIS DOS EUA
A maior nação do mundo, os Estados Unidos da América têm mais empresas estatais do que o Brasil. Todos os maiores aeroportos americanos são estatais. As ferrovias são estatais.
A Inglaterra da dama de ferro privatizou tudo lá na década de 80 e o país está a beira da insolvência, aliás como toda a Europa, salvo a Alemanha por enquanto.
Nossas empresas estatais foram sufocadas durante longo tempo na época da inflação galopante para segurar a inflação, enquanto todos os preços da cadeia produtiva eram elevados. Lógico que aí faltaram recursos para investir no serviço.
Num segundo momento os lucros das estatais eram carreados para compor o superávit primário. Agora mesmo a Petrobrás está sendo sufocada para segurar a inflação, pois o governo não deixa aumentar a gasolina. Na outra ponta, todos os serviços das empresas privadas são aumentados até acima da inflação.
Esta é a realidade. Por isso, precisamos das estatais.
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